Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/102
Tipo documento: Dissertação
Título: Bruno Latour, um pensador amoderno
Autor(es): Sousa, Leonardo Santos
Orientador(a): Galindo, Dolores Cristina Gomes
Membro da Banca: Galindo, Dolores Cristina Gomes
Membro da Banca: Leite, José Carlos
Membro da Banca: Souza, Leonardo Lemos de
Resumo : O presente trabalho tem como objetivo central investigar as associações de não-humanos e humanos na composição do coletivo pelo viés filosófico contido nas obras latourianas: Política da Natureza: Como fazer ciência na democracia e em Esperança de Pandora: Ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Esse objetivo central desdobra-se em dois objetivos específicos: discutir a influência da Ecologia Política latouriana na composição progressiva do coletivo e investigar as contribuições do empirismo relativista, no sentido de se ter a compreensão das práticas científicas na contemporaneidade. Bruno Latour vem construindo um empirismo relativista que, em linhas gerais, refuta a separação entre as entidades ontológicas natureza e cultura, bem como a separação entre sujeito e objeto. Todo seu esforço concentra-se em problematizar a ideia da existência de uma rígida separação entre natureza e sociedade. A proposta latouriana, contida no acordo amoderno, procura estabelecer o exercício do diálogo pleno entre as coisas e os demais atores e, com isso, delimitar o poder antropocêntrico nas práticas científicas porque a democracia exige a participação política de todos os actantes. As proposições articuladas no coletivo não são oriundas, apenas, do logocentrismo; mas engendram-se pelas/nas tramas tecidas pelos humanos e não-humanos. O gesto iconoclasta dos modernos, com o qual separaram o coletivo em duas dimensões, natureza de um lado e a sociedade de outro, mostrou-se ineficiente uma vez que esta cisão não aconteceu devido à proliferação dos híbridos, no meio do caminho dessas dimensões, pelo trabalho de mediação. A proposta de Latour demonstra que as coisas não se calam, nem tão pouco se subordinam ao autoritarismo logocêntrico dos humanos. Mesmo que suas vozes pareçam inaudíveis, as coisas falam através dos aparelhos de fonação e, podem tecer proposições bem articuladas no parlamento das coisas, como forma de compor o mundo comum.
Resumo em lingua estrangeira: This work is mainly aimed to investigate the associations of non-human and human in the composition of the collective philosophical bias contained in latourianas works: Type of Policy: How do science in democracy and Pandora's Hope: Essays on the reality of studies scientific. Having two specific objectives: to discuss the influence of political ecology Latourian the progressive composition of the team and investigate the contributions of relativistic empiricism, in order to have the understanding of scientific practices nowadays. We realize that Bruno Latour has built a relativist empiricism that, in general, rejects the separation between the ontological entities Nature and Culture as well as the separation between subject and object. All efforts are concentrated into question the idea of having a rigid separation between nature and society. The Latourian proposal, contained in amoderno agreement seeks to establish the exercise of the full dialogue between things and the other actors; and thereby defines the anthropocentric power in scientific practices, that democracy requires the political participation of all surfactants, since the proposals articulated in the collective are not derived solely from the logocentrism; but are engendered by / in the plots woven by humans and nonhumans. We realized that the iconoclastic gesture of modern, with which separated the collective in two dimensions: nature on one side and society on the other, was inefficient, why this split happened not because of the proliferation of hybrids on the way these dimensions, the mediation work. We can see that things are not silent, neither are subordinated to the logocentric authoritarianism of humans, even though their voices seem inaudible, things speak, weave well articulated propositions in parliament of things, as a way of composing the common world.
Palavra-chave: Bruno Latour
Coletivo
Humanos
Não-humanos
Palavra-chave em lingua estrangeira: Bruno Latour
Collective
human
nonhumans
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
Sigla da instituição: UFMT CUC - Cuiabá
Departamento: Instituto de Linguagens (IL)
Programa: Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea
Referência: SOUSA, Leonardo Santos. Bruno Latour, um pensador amoderno. 2015. 80 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagens, Cuiabá, 2015.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://ri.ufmt.br/handle/1/102
Data defesa documento: 31-Mar-2015
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - FCA - ECCO - Dissertações de mestrado

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