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Campo DCValorIdioma
dc.creatorAlbuquerque, Dálete Cristiane Silva Heitor de-
dc.date.accessioned2019-04-09T12:57:29Z-
dc.date.available2016-05-18-
dc.date.available2019-04-09T12:57:29Z-
dc.date.issued2016-03-31-
dc.identifier.citationALBUQUERQUE, Dálete Cristiane Silva Heitor de. A revista que pode deixar em sua casa porque não há perigo de perversão: a representação da mulher nas colunas da revista Jornal das Moças (1930-1945). 2016. 169 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Educação, Cuiabá, 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/1021-
dc.description.abstractAt the beginning of the Vargas Era, the political scenario was the conquest by female's vote. The government would create an electoral code, in which women with certain profiles would have the legal right to vote. However, from the Code of 1932, the female right to vote was extended to all women and also, from the pressures made by feminists both men’s vote and women’s vote became equal. Despite this struggle scenario, there was an established female model, maintained and disseminated. And, the press, especially women's press, played an important role to maintain this model of woman, being this woman if not the principal, is one of the main contributors of Vargas government and the State. And it was necessary a special treatment to the formation and education of this woman. It would be necessary to establish a difference between men and women education project, since referring to men, it was essential to prepare them to a moral, political and economic life of nation, and for women the "fate that Providence has given them." So, man had an education aimed to militancy, to public life, to business. For woman, the education was aimed to play a role at home, mother that would educate children in the same purposes in which she was formed. This research aimed to identify the representations of women existing in a female textual support, whose main objective was to bring to carioca families a moral content by letters, columns, poems, recipes, illustrations and other genres that would help in a possible hidden project of women-formation. The textual support chosen is the weekly magazine Jornal das Moças, published between 1914-1965. The corpus consists of the publications from 1932 to 1945, in the Vargas Era, assuming that the magazine Jornal das Moças would have been one of the means in which this dictatorial government could establish its ideological discourse. It is important to understand that speeches made in the context experienced by the subjects or magazine consumer groups are not neutral. They are indeed producers of imposed practices to each other, in struggles, struggles of representations in order to legitimize their choices. The theoretical and methodological framework used was based in the concept of Representations, Reading Protocols of Roger Chartier, situating the study within the Cultural History and the History of Reading. It was also used the concept of Model-Reader of Umberto Eco, because it is underatood that this concept helped the investigation, as support to the concepts of reading protocols, as understanding of the construction of a textual strategy of the model-reader in the magazine analyzed, and consequently, in representations of woman towards consumption and also representations of desired woman. All of this, in order to lead to a construction of housewife profile and such discourse would set as an instrument of speech of mechanisms for establishing dominant ideologies of a given period by a mythologizing game during the Vargas dictatorship. It was observed that the magazine evoked an identity match between the reader woman, the author and his/her established speech. The authors and publishers, and all professionals involved in the production process of the magazine, in turn, built a facet or facets, from a representation of reality or the setting of a reality desired to the reader. In this play, it would be cheating, omission, value judgements by the speech established to offer to readers, and mainly women readers, the representations that would form the alleged strong state of Vargas nation. In a superficial analysis of some last numbers of the magazine, that are beyond of 1932-1945 period, it was evident that the magazine continued with a closed-formation project for woman, her modesty, and also show a woman faced to the care of family and home. And, in middle 60s it would be difficult to survive in the labor market, considering that a new feminist movement was happening. And that movement would set shortly. And the reflections of this this movement should already be felt. They were fighting not just for female education, but also for the expansion of labor rights, sexuality, the relationship with the body, the divorce, in addition to the struggle for the total absence of gender-defined hierarchy.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2019-04-05T21:52:01Z No. of bitstreams: 1 DISS_2016_Dálete Cristiane Silva Heitor de Albuquerque.pdf: 9629487 bytes, checksum: bc8aa073c5ee4ebf373cb3070bf2a5f2 (MD5)en
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dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-04-09T12:57:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2016_Dálete Cristiane Silva Heitor de Albuquerque.pdf: 9629487 bytes, checksum: bc8aa073c5ee4ebf373cb3070bf2a5f2 (MD5) Previous issue date: 2016-03-31en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA revista que pode deixar em sua casa porque não há perigo de perversão : a representação da mulher nas colunas da revista Jornal das Moças (1930-1945)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordRepresentaçõespt_BR
dc.subject.keywordProtocolos de leiturapt_BR
dc.subject.keywordMulherpt_BR
dc.subject.keywordImprensa femininapt_BR
dc.subject.keywordJornal das moçaspt_BR
dc.contributor.advisor1Sá, Elizabeth Figueiredo de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1975779880933099pt_BR
dc.contributor.referee1Sá, Elizabeth Figueiredo de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1975779880933099pt_BR
dc.contributor.referee2Silva, Michelle Tatiane Jaber da-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8921793262672558pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7679783235445978pt_BR
dc.description.resumoNo início da Era Vargas, o cenário era o da conquista pelo voto feminino. O governo criaria, então, um código eleitoral, em que determinados perfis de mulheres teriam direito ao voto. No entanto, a partir do Código de 1932, o voto feminino foi ampliado a todas as mulheres e, também, tiveram seu voto igualado aos homens, a partir das pressões feitas pelas feministas. Apesar desse cenário de lutas, havia um modelo feminino estabelecido, mantido e disseminado e a imprensa, especialmente a imprensa feminina, muito colaborava para a sua manutenção, sendo essa mulher desse período se não a principal, é uma das principais colaboradoras do governo getulista, do Estado e havia de se ter um cuidado, um tratamento especial à formação dessa mulher, a sua educação. Haveria de se estabelecer uma diferença no projeto de educação aos homens e às mulheres, já que aos homens era imprescindível prepara-los para a vida moral, política e econômica da nação e às mulheres o “destino que a Providência lhes deu”. Então, se para o homem, forjado para a militância, para a vida pública, para os negócios, à mulher era destinada uma educação voltada para o papel de mulher no lar, da mãe que prepararia seus filhos para os mesmos propósitos que foi formada. Esta investigação tem como objetivo identificar as representações de mulher que circulavam em um suporte textual feminino, cujo propósito era levar às famílias cariocas, inicialmente, conteúdo moral, por meio de cartas, colunas, poemas, receitas, figuras e demais gêneros que auxiliassem em um possível camuflado projeto de formação para a mulher. O suporte escolhido como fonte de pesquisa é o semanário Jornal das Moças, publicado entre os anos de 1914 a 1965. O recorte temporal situa-se entre os anos de 1930 e 1945, na Era Vargas, partindo do princípio que o Jornal das Moças teria sido um dos meios pelo qual esse governo ditatorial poderia estabelecer seu discurso ideológico. É relevante entender que os discursos proferidos na atmosfera experienciada pelos sujeitos, ou grupos consumidores da revista, não são por si só neutros e, na verdade produtores de práticas impostas uns aos outros, em lutas, lutas de representações com a finalidade de legitimar suas escolhas. Para atingir os objetivos traçados foi utilizado como quadro teórico-metodológico o conceito de Representações, como também os Protocolos de Leitura de Roger Chartier, situando este estudo no campo da História Cultural e da História da Leitura. Ainda, utilizou-se o conceito de Leitor-Modelo, de Umberto Eco, pois entende-se que esse conceito auxiliou a investigação, como suporte aos protocolos de leitura, como compreensão da construção de uma estratégia textual na figura da leitora modelo na revista analisada e, em consequência, nas representações de mulher para o consumo e formação de mulher desejada no referido impresso, no propósito de conduzir a construção de um perfil para a dona de casa e que se configuraria como um instrumento de fala, na autoria do discurso estabelecido, de mecanismos de estabelecimento de ideologias dominantes de um determinado período, através de um jogo de mitificação, durante a ditadura Vargas. Observou-se, que a revista evocava um jogo identitário entre a leitora, o autor e seu discurso estabelecido. Os autores e editores, enfim, todos os profissionais envolvidos no processo de produção da revista, por sua vez, construíam uma faceta, ou facetas, a partir de uma representação da realidade ou da configuração de uma realidade pretendida a seu leitor. Nesse jogo haveria trapaças, omissão, juízos de valor através de seu discurso estabelecido para oferecer aos seus leitores e, principalmente leitoras as representações que formariam o pretenso estado forte da nação getulista. Em análise superficial realizada, além do período organizado no recorte temporal com alguns de seus últimos números, evidenciou-se que a revista permaneceu como um projeto formador fechado para a mulher e seu recato, como também a ser voltada para os cuidados do seu lar e sua família e já na primeira metade da década de 1960 seria bastante difícil sua sobrevivência no mercado, tendo em vista que uma nova onda feminista se movimentava, se instalaria em pouco tempo e os reflexos dessa movimentação já deveria ser sentida. Já não se lutava pela educação feminina apenas, mas também a ampliação dos direitos trabalhistas, a sexualidade, sua relação com o corpo e o divórcio, além da luta pela total ausência da hierarquização de gênero.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Educação (IE)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.subject.keyword2Representationspt_BR
dc.subject.keyword2Reading protocolspt_BR
dc.subject.keyword2Womanpt_BR
dc.subject.keyword2Women presspt_BR
dc.contributor.referee3Biccas, Maurilane de Souza-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5279986135285334pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - IE - PPGE - Dissertações de mestrado

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