Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://ri.ufmt.br/handle/1/1379
Tipo documento: | Dissertação |
Título: | A Vila de Diamantino de 1805 A 1862 : o olhar dos viajantes |
Autor(es): | Queiroz, Charles Barbosa de |
Orientador(a): | Barrozo, João Carlos |
Membro da Banca: | Barrozo, João Carlos |
Membro da Banca: | Brandão, Ludmila de Lima |
Membro da Banca: | Oliveira, Carlos Edinei de |
Resumo : | Este trabalho tem como proposta a análise de alguns aspectos de Diamantino/MT, tendo como recorte temporal os anos de 1805, marco inicial da liberação da extração diamantífera, e como marco final o ano de 1862, ano da visita do viajante Bartolomé Bossi à vila e região, quando a extração do diamante já estava em franca decadência. A pesquisa objetiva estudar as características da aglomeração urbana de Diamantino, tendo como fonte principal as descrições dos viajantes que por ali passaram. Entende-se como aglomeração urbana nesse período localidades semi-urbanas ou semi-rurais, que por muitas vezes se orientam pelas características e relações mantidas pelos seus habitantes estarem mais ligadas ao meio rural que o urbano. As aglomerações coloniais nas regiões mais distantes do litoral eram, com algumas exceções, bastante limitadas. O título de cidade, o mais alto posto hierárquico que uma aglomeração poderia obter nesta época, foi frequentemente empregado para designar localidades extremamente precárias. Utiliza-se como fontes para análise os relatos dos viajantes que por ali passaram no século XIX, destacando-se as observações e imagens produzidas por Bartolomé Bossi (1862) e Hercule Florence (1827), e as minuciosas descrições de Francis Castelnau (1844) assim como fotografias de meados de 1900 que mostram uma cidade que por um longo período, manteve suas características iniciais intrincadas em suas características morfológicas, arquitetônicas e do desenho urbano. As análises partem de leituras conceituais que abordam as características desenvolvidas nas regiões de exploração mineral do Brasil, anteriores ao recorte temporal estabelecido, que desenvolvem uma discussão acerca da dinâmica das regiões auríferas e diamantíferas relacionadas com suas características urbanas. A partir de análises históricas, das cidades do Brasil colonial e de cidades geradas no mesmo contexto do objeto de estudo, pode-se destacar que Diamantino neste período desenvolveu um espaço urbano “vernacular”, que corresponde ao espaço atrelado às intempéries regionais, abrigando uma arquitetura de formas simples e adaptada aos materiais locais, com características semelhantes às cidades de outras áreas de mineração do Brasil colonial. A partir desta caracterização procurei apontar, quais os fatores que determinaram uma estruturação urbana característica de uma cidade mineradora e o desenvolvimento de um espaço urbano peculiar pautado no “vernacular”. |
Resumo em lingua estrangeira: | Este trabajo tiene como propuesta el análisis de algunos aspectos de Diamantino/MT, teniendo como franja temporal los años de 1805, marco inicial en que se dio vía libre a la extracción diamantífera, y como marco final el año de 1862, año de la visita Del viajante Bartolomé Bossi a la villa y a la región, cuando la extracción del diamante ya estaba en franca decadencia. La investigación tiene como objetivo estudiar las características del asentamiento urbano de Diamantino, teniendo como fuente principal las descripciones de los viajantes que por allí habían pasado. Se entiende como asentamiento urbano en ese período a las localidades semiurbanas o semirurales que, en numerosas ocasiones se ven definidas por las características y relaciones mantenidas por sus habitantes, estando éstos más ligados al medio rural que al urbano. Los asentamientos coloniales en las regiones más distantes del litoral eran, con algunas excepciones, bastante limitados. El título de ciudad, el más alto puesto jerárquico que un asentamiento podría obtener en esta época, fue frecuentemente empleado para designar localidades extremadamente precarias. Se usan como fuentes para el análisis las historias de los viajantes que por allí habían pasado en el siglo XIX, destacándose las observaciones e imágenes producidas por Bartolomé Bossi (1862) y Hercule Florence (1827), y las minuciosas descripciones de Francis Castelnau (1844), así como las fotografías de mediados del año 1900 que muestran una ciudad que por un largo período mantuvo sus características iniciales intrincadas en sus características morfológicas, arquitectónicas y de diseño urbano. Los análisis parten de lecturas conceptuales que abordan las características desarrolladas en las regiones de exploración mineral de Brasil, anteriores al recorte temporal establecido, que desarrollan un debate acerca de la dinámica de las regiones auríferas y diamantíferas relacionadas con sus características urbanas. A partir de análisis históricos, de las ciudades del Brasil colonial y de ciudades generadas en el mismo contexto del objeto de estudio, se puede destacar que Diamantino en este período desarrolló un espacio urbano “vernacular”, que corresponde al espacio relacionado con las características regionales, acogiendo una arquitectura de formas simples y adaptada a los materiales locales, con características semejantes a las ciudades de otras áreas mineras del Brasil colonial. A partir de esta localización he procurado apuntar cuáles son los factores que habían determinado una estructuración urbana características de una ciudad minera y el desarrollo de un espacio peculiar pautado en lo “vernacular”. |
Palavra-chave: | Aglomeração urbana de Diamantino Exploração aurífera Diamantífera Viajantes |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Asentamiento urbano de Diamantino Exploración aurífera Diamantífera Viajantes |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em História |
Referência: | QUEIROZ, Charles Barbosa de. A Vila de Diamantino de 1805 A 1862: o olhar dos viajantes. 2013. 142 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Cuiabá, 2013. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/1379 |
Data defesa documento: | 2-May-2013 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - ICHS - PPGHis - Dissertações de mestrado |
Arquivos deste item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISS_2013_Charles Barbosa de Queiroz.pdf | 33.31 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.