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http://ri.ufmt.br/handle/1/1598
Tipo documento: | Dissertação |
Título: | Avaliação de polimorfismos nos genes GSTM1 e GSTT1 e a associação com endometriose em mulheres de Mato Grosso – Brasil |
Autor(es): | Kubiszeski, Eloísa Helena |
Orientador(a): | Galera, Bianca Borsatto |
Coorientador: | Medeiros, Sebastião Freitas de |
Membro da Banca: | Galera, Bianca Borsatto |
Membro da Banca: | Medeiros, Sebastião Freitas de |
Membro da Banca: | Branco, Carmen Lúcia Bassi |
Membro da Banca: | Carvalho, Cristina Valletta de |
Membro da Banca: | Nogueira, Claudineia de Araújo |
Resumo : | A endometriose é uma doença ginecológica comum, sendo caracterizada por implante e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Sua etiologia é complexa e fatores imunológicos, hormonais e genéticos são propostos para explicar à susceptibilidade a doença. Polimorfismos em genes envolvidos com a detoxicacão de xenobióticos e metabolismo de esteróides sexuais têm sido descritos, dentre eles os genes da classe Mu do sistema glutationa S-transferase (GSTM1) e o gene theta do sistema glutationa Stransferase (GSTT1). A presença destes polimorfismos resulta na ausência de atividades destas enzimas e maior risco de desenvolvimento de endometriose em mulheres. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivos: estimar as freqüências dos polimorfismos nos genes GSTM1 e GSTT1 em mulheres com e sem endometriose e verificar possível associação com estes polimorfismos. Material e Método: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional do tipo caso-controle, sendo a amostra composta por 218 mulheres (121 casos/97 controles). A presença ou ausência de endometriose foi confirmada pela visualização das lesões por videolaparoscopia e exame histopatológico. A extração de DNA de amostra de sangue periférico foi realizada usando a técnica de salting out e PCR multiplex para identificação dos polimorfismos nos genes GSTM1 e GSTT1. Resultados: Foi observada a frequência do polimorfismo no gene GSTM1 identificadas nas mulheres com e sem endometriose foram 54,50 e 51,50%, respectivamente. Para GSTT1, as frequências corresponderam a 20,70% nos casos e 33% nos controles (p=0,0395). Não foram observadas diferenças nas freqüências dos polimorfismos no gene GSTM1, entre casos e controles (p=0,659). Assim, polimorfismo em GSTM1 não conferiu suscetibilidade à endometriose. No entanto, o polimorfismo no gene GSTT1 mostrou associação conferindo proteção às mulheres portadoras. Quando comparados o intervalo do ciclo menstrual e polimorfismo no gene GSTM1 não mostrou associação, no entanto, quando comparados com o GSTT1 este conferiu fator de proteção. Sugerimos que presença do polimorfismo em GSTT1, ou seja, a ausência na atividade deste gene possa contribuir para o aumento na produção de espécies reativas de oxigênio que por sua vez poderão favorecer danos no DNA e consequentemente apoptose. Assim, em mulheres saudáveis tais efeitos contribuem para a não implantação de tecido endometrial ectópico. Além desta suposição, a contribuição dos produtos de outros polimorfismos em genes envolvidos com a síntese e metabolização de esteróides, somados a outros ainda não conhecidos, devem ser consideradas e investigadas em pesquisas futuras. |
Resumo em lingua estrangeira: | Endometriosis is a common gynecological disease, characterized by growth and implantation of endometrial tissue outside the uterine cavity. Its etiology is complex and immune factors, hormonal and genetic factors have been proposed to explain the susceptibility to disease. Polymorphisms in genes involved in detoxification of xenobiotics and metabolism of sex steroids have been described, among them the genes of the Mu class of the glutathione Stransferase (GSTM1) and theta gene system glutathione transferase (GSTT1). The presence of these polymorphisms results in the lack of activity of these enzymes and a greater risk of developing endometriosis in women. Objective: This study tevecomo objectives: to estimate the frequencies of polymorphisms in GSTM1 and GSTT1 genes in women with and without endometriosis and verify possible association with these polymorphisms. Material and Methods: We conducted an observational epidemiological case-control, and the sample was composed of 218 women (121 casos/97 controls). The presence or absence of endometriosis was confirmed by the visualization of lesions by laparoscopy and histopathology. The extraction of DNA from peripheral blood sample was performed using the technique of salting out and multiplex PCR for identification of polymorphisms in GSTM1 and GSTT1. Results: It was observed frequency of GSTM1 polymorphism in the gene identified in women with and without endometriosis were 54.50 and 51.50% respectively. For GSTT1, the frequencies corresponded to 20.70% in cases and 33% in controls (p = 0.0395). There were no differences in the frequencies of GSTM1 gene polymorphisms in cases and controls (p = 0.659). Thus, GSTM1 polymorphism did not confer susceptibility to endometriosis. However, the GSTT1 gene polymorphism was associated women with conferring protection. We supposed that the presence of the polymorphism in GSTT1, the absence of this gene activity may contribute to the increased production of reactive oxygen species, which in turn may promote DNA damage and consequently apoptosis. Thus, such effects in healthy women not contribute to the implantation of endometrial tissue. In addition to this assumption, the contribution of the products of other polymorphisms in genes involved in the synthesis and metabolism of steroids, plus others not yet known, should be considered and investigated in future researches. |
Palavra-chave: | . . |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | . . |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Medicina (FM) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Referência: | KUBISZESKI,Eloísa Helena. Avaliação de polimorfismos nos genes GSTM1 e GSTT1 e a associação com endometriose em mulheres de Mato Grosso – Brasill. 2013. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Medicina, Cuiabá, 2013. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/1598 |
Data defesa documento: | 7-Jun-2013 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - FM - PPGCS - Dissertações de mestrado |
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