Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/2256
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorRodrigues, Bruno Pinheiro-
dc.date.accessioned2021-01-11T15:39:03Z-
dc.date.available2015-06-23-
dc.date.available2021-01-11T15:39:03Z-
dc.date.issued2015-06-08-
dc.identifier.citationRODRIGUES, Bruno Pinheiro. “Homens de ferro, mulheres de pedra”: resistências e readaptações identitárias de africanos escravizados: do hinterland de Benguela aos vales dos rios Paraguai-Guaporé e América espanhola – fugas, quilombos e conspirações urbanas (1720-1809). 2015. 372 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Cuiabá, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/2256-
dc.description.abstractThis research investigates the route and identity formation of enslaved Africans between the years 1720 to 1809, from the hinterland of the port of Benguela to escape and re-start life in the quilombos formed in Guaporé valley or the Spanish American cities. Thus, initially we analyze the political and commercial arrangements, as well as the performance of different historical agents, which enabled the realization of slave trade in the region. In this context not only alliances were settled between local chiefs and of the Portuguese crown agents, as occurred direct confrontation situations, kidnapping of slave ships or clashes in the courts. If on one hand the slave trade gradually advanced to inland areas, particularly by military means, on the other hand, It became feasible only within African commercial structures, such as caravans. After the long crossing of the Atlantic and marketing in the coastal cities of Portuguese America, our iron men and women would be subjected to a new and tortuous journey to the ultimate destination, the mines of Cuiabá and Mato Grosso. Through a route that interspersed river and land paths, exposed to numerous dangers, they were shipped to the confines of the Portuguese America, where they would be employed in mining interspersed with agricultural and domestic activities. However, contrary to the manor expectations, a considerable portion escaped and tried to re-start beyond the shackles, that in the borders between the Iberian crowns could be achieved in the formation of quilombos, adherence to indigenous societies or border Spanish cities. Notably We investigated the composition and longevity of the "Quilombo Grande", led by African Teresa de Benguela. Such as a "hydra", the space reborn after raids and set up in a place of cultural exchanges especially among indigenous and African. Across the border, where we closed our itinerary, we analyze the attempt at a rebellion carried by the alliance between runaway slaves from Portuguese America, slaves from Spanish America and indigenous against Santa Cruz de La Sierra political authorities at the time It began the wars of independence. In short, at all points of the route We are faced with cases where individuals in order to keep their hopes on for a possible life beyond the captivity, resisted, have adapted their identities, took up arms, fled and conspired.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Nádia Paes (nadia66paes@gmail.com) on 2020-11-09T22:45:27Z No. of bitstreams: 1 TESE_2015_Bruno Pinheiro Rodrigues.pdf: 7910447 bytes, checksum: 99d42b6f16b7b1ab934ab1a212187df9 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Jordan Souza (jordanbiblio@gmail.com) on 2021-01-11T15:39:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_2015_Bruno Pinheiro Rodrigues.pdf: 7910447 bytes, checksum: 99d42b6f16b7b1ab934ab1a212187df9 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-01-11T15:39:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_2015_Bruno Pinheiro Rodrigues.pdf: 7910447 bytes, checksum: 99d42b6f16b7b1ab934ab1a212187df9 (MD5) Previous issue date: 2015-06-08en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.title“Homens de ferro, mulheres de pedra” : resistências e readaptações identitárias de africanos escravizados : do hinterland de Benguela aos vales dos rios Paraguai-Guaporé e América espanhola – fugas, quilombos e conspirações urbanas (1720-1809)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordÁfricapt_BR
dc.subject.keywordEscravidãopt_BR
dc.subject.keywordQuilombopt_BR
dc.subject.keywordResistênciapt_BR
dc.subject.keywordCuiabápt_BR
dc.subject.keywordMato Grossopt_BR
dc.subject.keywordTrocas culturaispt_BR
dc.subject.keywordAmérica espanholapt_BR
dc.contributor.advisor1Sena, Ernesto Cerveira de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8941929217182412pt_BR
dc.contributor.referee1Sena, Ernesto Cerveira de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8941929217182412pt_BR
dc.contributor.referee2Lucidio, João Antonio Botelho-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9426955306247864pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1810618693617830pt_BR
dc.description.resumoEste estudo investiga o percurso e trocas culturais efetuadas por africanos escravizados entre os anos de 1720 a 1809, desde o hinterland do porto de Benguela à fuga e re-começo da vida nos quilombos formados no vale do Guaporé ou nas cidades castelhanas da América Espanhola. Para tanto, inicialmente analisamos os arranjos políticos e comerciais, bem como a atuação dos diferentes agentes históricos, que possibilitaram a realização do comércio escravo na região. Nesse contexto não somente alianças foram firmadas entre chefes locais e agentes da coroa lusitana, como ocorreram situações de enfrentamento direto, tomada de navios negreiros ou confrontos nas instâncias judiciais. Se por um lado o comércio escravo avançou paulatinamente às áreas interioranas, sobretudo, por meios militares, por outro lado, o mesmo só chegou a ser viável dentro das estruturas comerciais africanas, como as caravanas. Após a longa travessia do Atlântico e comercialização nas cidades litorâneas da América portuguesa, homens e mulheres de ferro seriam submetidos a uma nova e tortuosa viagem rumo ao derradeiro destino, às minas do Cuiabá e Mato Grosso. Por meio de uma rota que intercalava caminhos fluviais e terrestres, expostos a numerosos perigos, eram embarcados aos confins da América portuguesa, onde seriam empregados na mineração intercalada com atividades agrícolas e domésticas. Contudo, contrariando as expectativas senhoriais, parcela considerável se evadiu e tentou um re-começo para além dos grilhões, que nas fronteiras entre as coroas ibéricas poderia se dar na formação de quilombos, adesão a sociedades indígenas ou nas cidades espanholas fronteiriças. Destacadamente investigamos a composição e longevidade do chamado “Quilombo Grande”, liderado pela africana Teresa de Benguela. Tal como uma “hidra”, o seguinte espaço renasceu após incursões e se configurou em um local de trocas e reelaborações culturais, principalmente entre indígenas e africanos. Do outro lado da fronteira, onde encerramos nosso itinerário, analisamos a tentativa de uma rebelião protagonizada pela aliança entre negros fugidos da América portuguesa, escravos da América espanhola e indígenas contra as autoridades políticas de Santa Cruz de La Sierra, em meio ao alvorecer das guerras de independência. Em suma, em todos os pontos do itinerário estamos diante de casos em que indivíduos para manterem acesas as esperanças por uma vida possível além do cativeiro, resistiram, se adaptaram identitariamente, pegaram em armas, fugiram e conspiraram.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.subject.keyword2Africapt_BR
dc.subject.keyword2Slaverypt_BR
dc.subject.keyword2Quilombopt_BR
dc.subject.keyword2Resistancept_BR
dc.subject.keyword2Cuiabápt_BR
dc.subject.keyword2Mato Grossopt_BR
dc.subject.keyword2Cultural exchangespt_BR
dc.subject.keyword2Spanish americapt_BR
dc.contributor.referee3Silva, Alexandra Lima da-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3035434886894830pt_BR
dc.contributor.referee4Oliva, Anderson Ribeiro-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/8651679362360561pt_BR
dc.contributor.referee5Scheffer, Rafael da Cunha-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/7313225622282966pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - IGHD - PPGHis - Teses de doutorado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE_2015_Bruno Pinheiro Rodrigues.pdf7.73 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.