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http://ri.ufmt.br/handle/1/2795
Tipo documento: | Dissertação |
Título: | Experiências etnográficas de Harald Schultz e Vilma Chiara entre os povos indígenas |
Autor(es): | Batistella, Aline Maira |
Orientador(a): | Lourenço, Sonia Regina |
Membro da Banca: | Lourenço, Sonia Regina |
Membro da Banca: | Silva, Marcos Aurélio da |
Membro da Banca: | Montardo, Deise Lucy Oliveira |
Resumo : | Esta dissertação propõe uma etnografia da trajetória trilhada por Harald Schultz e Vilma Chiara ao longo de suas experiências etnográficas com diversos povos indígenas brasileiros. Assim, apoiada na teoria antropológica, revisito itinerários de ambos para analisar as histórias vividas por eles, já que o objeto de estudo desta pesquisa são tramas e processos. Nestas tramas e histórias de vida, os contextos emergentes da antropologia no Brasil foram constituídos por pesquisadores como o etnólogo e a etnóloga que são destacados neste estudo. Os caminhos reveem contextos e significações estabelecidas que produziram imagens de si como etnólogos(a) e imagens do outro, os povos documentados, suas experiências etnográficas em suas múltiplas formas e invenções considerando pontos de vista de diferentes sujeitos envolvidos. A metodologia se apoia na reflexão antropológica concernente aos estudos da história da antropologia no e do Brasil, articulada com o campo da antropologia visual e da política indigenista considerando que Schultz produziu um grande acervo de fotografias e vídeos etnográficos durante suas viagens de pesquisa e que o início delas está situado no contexto do Serviço de Proteção aos Índios (SPI). Em outro momento, dedico-me a analisar os dados etnográficos construídos por meio das interlocuções com Vilma Chiara e na pesquisa em três espaços museais do país: Museu do Índio-RJ/Funai, Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR. Os três museus possuem um grande acervo etnográfico das pesquisas realizadas pelos dois etnólogos. Nesse arranjo de produção visual e narrativas de viagem se faz necessário analisar documentos, falas e expressões para além das marcas oficiais. Cabem nessa análise as dissonâncias, as expressões e as memórias de tal forma que propiciem a identificação das conexões, mesmo que parciais, repletas de novas possibilidades sobre a experiência etnográfica. |
Resumo em lingua estrangeira: | This dissertation proposes an ethnography of the trajectory traced by Harald Schultz and Vilma Chiara throughout their ethnographic experiences with several Brazilian indigenous people. Thus, based on anthropological theory, I revisit both itineraries to analyze the stories lived by them, since the study object of this research are plots and processes. In these plots and life histories, the emerging contexts of anthropology in Brazil were constituted by researchers as the ethnologist highlighted in this study. The paths reveal established contexts and meanings that produced images of them as ethnologists and images of the other, the documented people, their ethnographic experiences in their multiple forms and inventions considering points of view from different subjects involved. The methodology is based on anthropological reflection concerning the studies of the history of anthropology in and from Brazil, articulated with the field of visual anthropology and indigenous politics considering that Schultz has produced a large collection of ethnographical photos and videos during his research journeys and that the beginning of them is set in the context of the Indian Protection Service (SPI). In another moment, I dedicate myself to analyze the ethnographic data built through the interlocutions with Vilma Chiara and research in three museums spaces in the country: Museu do Índio- RJ/Funai, Museum of Archeology and Ethnology of USP, Museum of Archeology and Ethnology of the UFPR. The three museums have a large ethnographic collection of both ethnologists research. In this arrangement of visual production and travel narratives, there is the need to examine documents, statements and expressions in addition to the official marks. There is a room in this analysis for the dissonance, the expressions and the memories in such a way that hinders the identification of connections, even if partial, full of new possibilities about the ethnographic experience. |
Palavra-chave: | História da antropologia no Brasil Etnologia indígena Experiência etnográfica Harald Schultz Vilma Chiara |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | History of anthropology in Brazil Ethnology indigenous Ethnographic experience Harald Schultz Vilma Chiara |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social |
Referência: | BATISTELLA, Aline Maira. Experiências etnográficas de Harald Schultz e Vilma Chiara entre os povos indígenas. 2017. 159 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Cuiabá, 2017. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/2795 |
Data defesa documento: | 26-Apr-2017 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC – ICHS – PPGAS – Dissertações de mestrado |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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