Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/3218
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLima, Criseida Rowena Zambotto de-
dc.date.accessioned2022-03-08T18:25:05Z-
dc.date.available2019-09-12-
dc.date.available2022-03-08T18:25:05Z-
dc.date.issued2019-08-12-
dc.identifier.citationLIMA, Criseida Rowena Zambotto de. A querela em torno da colocação pronominal no português brasileiro: posicionamentos discursivos. 2019. 306 f. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagens, Cuiabá, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/3218-
dc.description.abstractThis thesis, rooted on the Discourse Analysis of enunciative basis, had as an object of study the polemic surrounding the pronominal clitic placement between Brazilianists and Lusitanianists, triggered from the period of Independence in the country, in 1822, and, until today, vigorous in the struggle between grammarians and linguists. The corpus was constituted by a set of formulations filtered from texts of the selection organized into two volumes by the philologist, linguist and historian Edith Pimentel Pinto, aiming at documenting the evolution of critical thought in relation to the language in Brazil, in order to provide sources of study to those interested in issues related to Brazilian Portuguese. Besides these texts, which cover the period from 1820 to 1945, the study also includes formulations of texts that were not part of the author's compilation, but were referenced in the work, as well formulations on the pronominal clitics placement cut out from three Brazilian Portuguese grammar books written by linguists in the twenty-first century. Thus, it appeared as an archive search, in the sense that the analyzed formulations were not obtained exclusively for this research. They were produced on other occasions and with other purposes than being the object of a research. From the viewpoint of the discourse analyst, glimpsed in retrospect, this mass amount of texts could be seen as fruitful source for the study of discourses about the language, focusing on the issue of pronominal placement. The study aimed at scrutinizing, In the plot of formulations, the senses which emerge in the discoursivization of the difference of pronominal placement between the Brazilian Portuguese and the European Portuguese, as well as analyzing ifthis difference is a definer of another language, the Brazilian Language. The notion of inter-discourse, such as proposed by Dominique Maingueneau ([1984] 20082), was fundamental for the development of the study, from the moment of selection of the formulations to the interpretation and writing of the thesis, Surrounding the notion of inter-discourse, other notions orbit such as heterogeneity, intermisunderstanding, controversy, translation and simulacrum, equally fruitful to understand the dispute where men of Letters debate in order to interpret the different ordinations of the pronominal clitics observed in the Brazilian Portuguese in comparison with the European Portuguese. Directed by these notions, the reading of material indexes of controversy, made linear in the intra-discourse, enabled an approximation of the behavior of the Lusitanianist and Brazilianist discourses, and the construction of a semantic restriction system formed by positive and negative semas of each positioning. In the Lusitanianist discourse, the sema /change/ is translated as a negative sema because its positive sema is /conservation/ from the original Portuguese, In the Brazilianist discourse, the sema /change/ is read as a positive sema, because it is a sign of Another language under construction, the Brazilian Portuguese or simply the Brazilian, whereas /conservation/ constitutes a negative sema /fossilization/. Moreover, the study showed that the Lusitanian grammar tradition still overshadows the Brazilian linguistic science hindering the shaping ofa Imguistic environment favorable to the process of linguistic education in the country.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Nádia Paes (nadia66paes@gmail.com) on 2022-03-07T17:13:40Z No. of bitstreams: 1 TESE_2019_Criseida Rowena Zambotto de Lima.pdf: 61346499 bytes, checksum: be6c8373d14b80dc86d0e3a22a1c6624 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Carlos Eduardo da Silveira (carloseduardoufmt@gmail.com) on 2022-03-08T18:25:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_2019_Criseida Rowena Zambotto de Lima.pdf: 61346499 bytes, checksum: be6c8373d14b80dc86d0e3a22a1c6624 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-03-08T18:25:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_2019_Criseida Rowena Zambotto de Lima.pdf: 61346499 bytes, checksum: be6c8373d14b80dc86d0e3a22a1c6624 (MD5) Previous issue date: 2019-08-12en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA querela em torno da colocação pronominal no português brasileiro : posicionamentos discursivospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordDiscursivização da colocação pronominalpt_BR
dc.subject.keywordPolêmicapt_BR
dc.subject.keywordPosicionamento lusitanistapt_BR
dc.subject.keywordPosicionamento brasileiristapt_BR
dc.subject.keywordPortuguês brasileiropt_BR
dc.contributor.advisor1Cox, Maria Inês Pagliarini-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7907650059950813pt_BR
dc.contributor.referee1Cox, Maria Inês Pagliarini-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7907650059950813pt_BR
dc.contributor.referee2Baronas, Roberto Leiser-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4613001301744682pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4708575179519774pt_BR
dc.description.resumoEsta tese, assentada na Análise do Discurso de base enunciativa, teve como objeto de estudo a polêmica acerca da colocação dos clíticos pronominais entre brasileiristas e lusitanistas, deflagrada por ocasião do acontecimento da Independência no país em 1822, e ainda hoje vigorosa no espaço de luta entre gramáticos e linguistas. O corpus foi constituído por um conjunto de formulações filtradas de textos constantes da coletânea organizada em dois tomos pela filóloga, linguista e historiadora Edith Pimentel Pinto, com o objetivo de documentar a evolução do pensamento crítico a respeito da língua no Brasil, a fim de proporcionar fontes de estudo aos interessados em questões relativas ao português brasileiro. Além desses textos, que cobrem o periodo de 1820 a 1945, o estudo também incluiu formulações de textos que não constavam na compilação da autora, mas eram referenciados na obra, bem como formulações sobre a colocação dos clíticos pronominais recortadas de três gramáticas do português brasileiro escritas por linguistas no século XXI. Desse modo, configurou-se como uma pesquisa de arquivo, no sentido de que as formulações analisadas não foram obtidas exclusivamente para a pesquisa, foram produzidas em outras ocasiões e com outros fins que não o de ser um objeto de pesquisa. Pelo olhar do analista de discurso se entreviu, a posteriori, nessa massa de textos, uma fonte fecunda para o estudo dos discursos sobre a língua, focalizando a questão da colocação pronominal. O estudo teve por objetivo perscrutar, no enredo das formulações, os sentidos que emergem na discursivização da diferença acerca da colocação pronominal entre o português brasileiro e o português europeu, assim como analisar se essa diferença é definidora de uma outra língua, a língua brasileira. A noção de interdiscurso, tal como proposta por Dominique Maingueneau ([1984] 20082), foi fundamental para o desenvolvimento do estudo, do momento da seleção e recorte das formulações até o de interpretação e escrita da tese. Em torno da noção de interdiscurso orbitam outras noções como a de heterogeneidade, interincompreensão, polêmica, tradução e simulacro, igualmente fecundas para a compreensão da querela em que os homens de Letras se batem pela interpretação das diferentes ordenações dos cliticos pronominais observadas no português brasileiro em comparação com o português europeu. Instrumentalizada por essas noções, a leitura de índices materiais da polêmica, linearizados no intradiscurso, permitiu uma aproximação do funcionamento dos discursos lusitanista e brasileirista, e a construção de um sistema de restrições semânticas formado por semas positivos e negativos de cada posicionamento. No discurso lusitanista, o sema /mudança/ é traduzido como sema negativo porque seu sema positivo é /conservação/ do português genuíno, No discurso brasileirista, o sema /mudança/ é lido como sema positivo, porque é sinal de uma língua Outra em formação, o português brasileiro ou simplesmente o brasileiro, ao passo que /conservação/ constitui-se em um sema negativo /fossilização/. Ademais, o estudo mostrou que a tradição gramatical lusitana ainda eclipsa a ciência linguística brasileira impedindo a formação de um ambiente linguistico favorável ao processo de educação linguística no país.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Linguagens (IL)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos de Linguagempt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.subject.keyword2Discoursivization of the pronominal placementpt_BR
dc.subject.keyword2Polemicpt_BR
dc.subject.keyword2Lusitanianist positioningpt_BR
dc.subject.keyword2Brazilianist positioningpt_BR
dc.subject.keyword2Brazilian portuguesept_BR
dc.contributor.referee3Vilela-Ardengh, Ana Carolina Nunes da Cunha-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3216528662192395pt_BR
dc.contributor.referee4Souza, Marilena Inácio de-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1289693953261899pt_BR
dc.contributor.referee5Bressanin, Joelma Aparecida-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/8459716556498892pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - IL - PPGEL - Teses de doutorado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE_2019_Criseida Rowena Zambotto de Lima.pdf59.91 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.