Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/3246
Tipo documento: Tese
Título: A escrita epistolar em interlocução com a vida e a arte : autobiografia de George Sand
Autor(es): Garcia, Dolores Aparecida
Orientador(a): Lee, Henrique de Oliveira
Membro da Banca: Lee, Henrique de Oliveira
Membro da Banca: Carbonieri, Divanize
Membro da Banca: Arabi, Soraia Lima
Membro da Banca: Azevedo, Lucy Ferreira
Membro da Banca: Coenga, Rosemar Eurico
Resumo : George Sand é o pseudônimo de Amandine Aurore Lucile Dupin, nasceu em Paris, em 1804, integrou o grupo de escritores romancistas na França do século XIX. George Sand escreveu sua autobiografia desafiando escritores e a sociedade da época. Foi uma das figuras mais onipresentes no romantismo francês, seja como musa, seja como autora de romances socialistas extremamente influentes. A história de sua vida também surpreendeu pela forma como ela se dirigia aos leitores, afirmando que se interessava apenas pelos que queriam compartilhar com ela os sofrimentos da alma e do coração. Em uma atitude sensível e crítica de pensar as coisas, as pessoas e os acontecimentos. Defendia também uma espécie de teoria da simplicidade, deixando-se levar pelos mecanismos da memória, para depois então editar o seu resultado. Diante do desafio, delineamos o objetivo da tese: estudar a escritora George Sand em sua autobiografia feminina e desafiadora no livro História da minha vida, dividido em cinco volumes, não com o propósito de fazer um estudo detalhado da obra da escritora, mas de verificar os entrelaçamentos entre vida e arte que resultaram numa obra que no século XIX mudou a imagem de submissão da mulher George Sand explorou, na sua escrita, dimensões paradoxais daquilo que na época era registrado como tabu: viver os papéis preestabelecidos da maternidade, vivenciar a própria sexualidade de forma livre, não se preocupar com censura pública, enfrentar vários relacionamentos, valorizar ou profanar valores religiosos. Abordamos todos os confrontos aqui descortinados levando em conta estudos elaborados pelos seguintes autores: Philippe Lejeune (2014), Figueiredo (2013), Gasparini (2004), sob os aspectos teóricos da autobiografia; Butler (2003), Connell (1995), Scott (1995), sobre os posicionamentos de gênero; Daupphin (2002), Diaz (2016) com reflexão sobre o gênero epistolar, a leitura de livros da autora e de Maurois (1956), entre outros.
Resumo em lingua estrangeira: George Sand is the pseudonym of Amandine Aurore Lucile Dupin, born in Paris in 1804, joined the group of novelists writers in nineteenth century France. George Sand wrote his autobiography challenging writers and society at the time. She was one of the most ubiquitous figures in French romanticism, whether as a muse or as the author of extremely influential socialist novels. The story of her life also surprised her by how she addressed her readers, claiming that she was interested only in those who wanted to share with her the sufferings of soul and heart. In a sensitive and critical attitude of thinking things, people and events. It also defended a kind of theory of simplicity, allowing itself to be driven by the mechanisms of memory, and then editing its result. Faced with the challenge, we outlined the purpose of the thesis: to study writer George Sand in her challenging female autobiography in the book History of My Life, divided into five volumes, not for the purpose of making a detailed study of the writer's work, but to verify the intertwining between life and art that resulted in a work that in the nineteenth century changed the image of submission of women George Sand explored, in his writing, paradoxical dimensions of what was then taboo: living the pre-established roles of motherhood, experiencing one's own free sexuality, not worrying about public censorship, confronting various relationships, valuing or defiling religious values. We approach all the confrontations unveiled here taking into account studies prepared by the following authors: Philippe Lejeune (2014), Figueiredo (2013), Gasparini (2004), under the theoretical aspects of autobiography; Butler (2003), Connell (1995), Scott (1995), on gender positions; Daupphin (2002), Diaz (2016) with reflection on the epistolary genre, reading the author's books and Maurois (1956), among others.
Palavra-chave: Gênero
Autobiografia
Escrita epistolar
George Sand
Palavra-chave em lingua estrangeira: Gender
Autobiography
Epistolary writing
George Sand
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
Sigla da instituição: UFMT CUC - Cuiabá
Departamento: Instituto de Linguagens (IL)
Programa: Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem
Referência: GARCIA, Dolores Aparecida. A escrita epistolar em interlocução com a vida e a arte: autobiografia de George Sand. 2019. 125 f. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagens, Cuiabá, 2019.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://ri.ufmt.br/handle/1/3246
Data defesa documento: 12-Dec-2019
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - IL - PPGEL - Teses de doutorado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE_2019_Dolores Aparecida Garcia.pdf1.37 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.