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http://ri.ufmt.br/handle/1/340
Tipo documento: | Dissertação |
Título: | Maneiras de aprender em enfermagem no contexto da iniciação científica |
Autor(es): | Hellebrandt, Heidy Dall Orto |
Orientador(a): | Pereira, Wilza Rocha |
Membro da Banca: | Pereira, Wilza Rocha |
Membro da Banca: | Santos, Neuci Cunha dos |
Membro da Banca: | Ribeiro, Mara Regina Rosa |
Membro da Banca: | Lunardi, Valéria Lerch |
Resumo : | O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Ministério da Educação tem como objetivo estimular o potencial dos alunos mais identificados com o mundo da produção do conhecimento através de sua inserção em projetos de pesquisa ao longo da graduação. A esses alunos é oferecido um acompanhamento diferenciado de um mestre ou doutor que, além de orientá-los no processo de pesquisar, os inserem nos seus grupos de pesquisa, nos quais a vivência do processo de aprender é pautada em práticas pedagógicas diferenciadas, alicerçadas no processo de pesquisar de forma a desenvolver a autonomia para conhecer e aprender de maneira mais eficaz. Foi nosso pressuposto que as maneiras de ensinar e a participação na Iniciação Científica (IC) contribuíram de alguma forma para que esses alunos se tornassem mais autônomos no seu processo de aprender. Traçamos como objetivo analisar, desde a perspectiva dos alunos participantes na IC entre os anos de 2010 e 2012, como se configuraram as suas maneiras de aprender no âmbito do PIBIC que contribuíram para o desenvolvimento da autonomia no seu processo de aprender em enfermagem. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados através de nove entrevistas semiestruturadas e de dois grupos focais realizados com alunos participantes do PIBIC na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso. Tivemos como resultados que os grupos de pesquisa funcionam como uma importante base no processo de aprender do aluno de enfermagem participante do PIBIC, pois neles desenvolvem as capacidades de relacionar-se e interagir com colegas e docentes, em um processo recursivo que aprofunda o conhecimento e ajuda a desenvolver habilidades de escrita e ainda de aprender com os próprios acertos e erros, assim como dos demais participantes do grupo. O contexto de aprendizado proporcionado pelas inúmeras experiências desenvolvidas na IC, como as muitas leituras e discussões de textos e teorias, os constantes processos de fazer e refazer, tanto individualmente como coletivamente os projetos e os relatórios de pesquisa de todos os alunos do grupo de pesquisa são fatores que promovem a autonomia, no sentido moriniano do termo, e ajudam no desenvolvimento de novas estratégias para aprender a aprender. Outro importante fator de aprendizado é a compreensão do erro como oportunidade de novas tentativas de apreender o conhecimento necessário para cumprir mais uma etapa, e saber que outras virão e esse devir constante é um ponto de convergência que potencializa a vontade de aprender mais e fazer melhor na próxima tentativa. Ter um grupo que caminha junto, com objetivos relativamente semelhantes, contribui para que cada aluno aprenda a tecer suas inúmeras redes de ajuda e compreender que elas apontam para múltiplas fontes de conhecimento e atualização, o que repõe a ideia de dependência como algo que pede reciprocidade de todos no grupo, como um componente importante para a formação da autonomia individual, entendida sempre dentro das inter-relações que estabelecemos com os demais. |
Resumo em lingua estrangeira: | The Institutional Program for Scientific Initiation Scholarships (PIBIC) of the Brazilian Ministry of Education aims to encourage the potential of students who are more identified to the world of knowledge production through its inclusion in research projects during graduation. For these students, the program offers a differentiated monitoring by a master or doctor, whom in addition to guide the students in the search process, insert them in their research groups, in which the experience of the learning process is guided by differentiated teaching practices that are grounded in research process in order to develop their autonomy to know and learn more effectively. It was our assumption that the ways of teaching and the participation in Scientific Initiation (IC) contributed somehow for these students to become more autonomous in their learning process. We have traced as our objective: to analyze the perspective of participating students in IC (between the years 2010 and 2012) and the configuration of their ways of learning in PIBIC which contributed to the development of autonomy in their learning process in nursing. This is a qualitative study, which data were collected through nine semi-structured interviews and two focus groups conducted with PIBIC students (in 2010-2011 and in 2011-2012) at the Faculty of Nursing at the Federal University of Mato Grosso. As results, we have that research groups act as an important base in the learning process of nursing students participating in PIBIC, because in these students are developed different skills like: to relate and interact with peers and professors in a recursive process that deepens knowledge and helps develop writing abilities and also to learn from their own successes and mistakes and from the successes and mistakes of other members of the group as well. The context of learning provided by the numerous experiences developed in Scientific Initiation, as many readings and discussions of texts and theories, the constant process of making and remaking both individually and collectively projects and research reports of all students in the research group, are factors that promote autonomy, in the Morinean understanding of the term, and help in developing new strategies for the learning how to learn process. Another important learning factor is the understanding the error as an opportunity to further attempts to obtain necessary knowledge to perform one more step, and to know that others will come and this constant becoming is a point of convergence that enhances the desire to learn more and do better next time. To have a group that walks together with relatively similar goals, helps each student learn to weave their numerous help networks and understand that those networks point to multiple sources of knowledge and upgrade, which resets the idea of dependence as something that seeks reciprocity of everyone in the group, and being this an important component for the training of individual autonomy, understanding it always within the inter - relationships we set with others. |
Palavra-chave: | Pesquisa em enfermagem Educação em enfermagem Autonomia profissional Dinâmica não linear Enfermagem |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Nursing research Nursing education Professional autonomy Nonlinear dynamics Nursing |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Enfermagem (FAEN) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Referência: | HELLEBRANDT, Heidy Dall Orto. Maneiras de aprender em enfermagem no contexto da iniciação científica. 2014. 102 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Enfermagem, Cuiabá, 2014. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/340 |
Data defesa documento: | 26-Feb-2014 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - FAEN - PPGENF - Dissertações de mestrado |
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