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http://ri.ufmt.br/handle/1/3467
Tipo documento: | Tese |
Título: | Empatia de enfermeiras em UTIN |
Autor(es): | Mufato, Leandro Felipe |
Orientador(a): | Gaíva, Maria Aparecida Munhoz |
Membro da Banca: | Gaíva, Maria Aparecida Munhoz |
Membro da Banca: | Azevedo, Rosemeiry Capriata de Souza |
Membro da Banca: | Barsaglini, Reni Aparecida |
Membro da Banca: | Balieiro, Maria Magda Ferreira Gomes |
Membro da Banca: | Rodrigues, Elisa da Conceição |
Resumo : | O debate filosófico e científico em torno da empatia reemerge atualmente. Tornou-se um fenômeno interessante de ser estudado por pesquisas de abordagem qualitativa em saúde, mais ainda com pacientes com características específicas, como recém-nascidos em Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) e seus familiares. Esta tese partiu dos seguintes questionamentos: como se dá a experiência da empatia para enfermeiras de uma unidade de tratamento intensivo neonatal? Qual a essência da experiência empática vivida por enfermeiras em unidades de tratamento intensivo neonatal? Como a estrutura da experiência da empatia influencia a relação entre enfermeiras, neonatos e familiares? Objetivo: compreender a experiência da empatia vivida por enfermeiras com neonatos e seus familiares em UTIN. Justificativa: há necessidade de investimentos em pesquisas que tratem da humanização na assistência de enfermagem neonatal, pois constata-se que a conduta profissional humana ainda é um desafio em meio aos avanços tecnológicos nos serviços de UTIN. Lente teórica: fenomenologia fundamentada em David Cerbone, Alfred Schutz e Dan Zahavi. Metodologia: pesquisa fenomenológica hermenêutica sustentada em Max van Manen, realizada na UTIN de um Hospital Universitário, em Cuiabá, com 11 enfermeiras. Utilizaram-se entrevistas abertas com questões, tal qual: “Conte-me o que você tem experienciado em relação à empatia no cuidado com bebês e seus familiares?”. Estas foram realizadas entre maio e agosto de 2018, transcritas em Diário de Campo e analisadas segundo referencial da análise temática de Max van Manen, obtendo-se uma compreensão das vivências sobre a empatia. Os temas identificados foram: A empatia de enfermeiras com os bebês: o que é percebido; A empatia de enfermeiras com os bebês: a conduta empática; A empatia de enfermeiras com os familiares: o que é percebido; A empatia de enfermeiras com os familiares: a conduta empática; Outras experiências que influenciam na empatia de enfermeiras em UTI neonatal; O lugar que a empatia ocupa na assistência de enfermagem neonatal. Após a análise, realizou-se a síntese compreensiva das vivências das enfermeiras, seguida da compreensão destas à luz da fenomenologia. Resultados: a empatia para essas enfermeiras é uma experiência afetiva, iniciada por sua mobilização exercida pelo bebê na incubadora e do bebê que recebe ou não o afeto da mãe, surgindo como uma forma de tornar o outro especial na percepção das enfermeiras. Há centralidade no agir com o próprio corpo para com o bebê e no acolhimento e diálogo com as mães. As experiências da enfermeira em seu próprio núcleo familiar, de sua experiência de mãe, filha, ter sido mãe de bebê que foi internado em UTIN e de perdas familiares influenciam a experiência da empatia. Demandas administrativas e clínicas da UTIN concorrem pela atenção da enfermeira, tornando a empatia com os bebês e suas mães algo que se dá a depender da enfermeira. Considerações finais: a compreensão da experiência da empatia para enfermeiras nos permite analisar como ela é ou não compreendida como relevante para seu trabalho, mesmo sendo colocada como fundamental para que haja humanização na assistência de enfermagem em UTIN. |
Resumo em lingua estrangeira: | ABSTRACT: The philosophical and scientific debate about empathy reemerges nowadays. It has
become an interesting phenomenon to be studied by qualitative health research, especially
with patients with specific characteristics, such as newborns in Neonatal Intensive Care
Units (NICU) and their relatives. This thesis started from the following questions: how
is the experience of empathy for nurses in a neonatal intensive care unit? What is the
essence of the empathic experience faced by nurses in neonatal intensive care units? How
does the structure of the experience of empathy influence the relations among nurses,
neonates and relatives? Objective: to understand the experience of empathy faced by
nurses with neonates and their relatives in NICU. Justification: there is a need for
investments in research that deals with the humanization of neonatal nursing care, as it
can be seen that human professional conduct is still a challenge amid the technological
advances in NICU services. Theoretical lens: phenomenology based on David Cerbone,
Alfred Schutz and Dan Zahavi. Methodology: hermeneutic phenomenological research
underpinned by Max van Manen, carried out at the NICU of a University Hospital, located
in Cuiabá, with 11 nurses. We made use of open interviews with questions such as:
“Could you tell me what you have faced regarding empathy when caring for neonates and
their relatives?”. These interviews were held between May and August 2018, and then
transcribed in a Field Diary, which were analyzed according to the framework of Max
van Manen’s thematic analysis, obtaining an understanding of the experiences related to
empathy. The themes identified were: The empathy of nurses with babies: what is
perceived; The empathy of nurses with babies: empathic behavior; The empathy of nurses
with babies’ relatives: what is perceived; The empathy of nurses with babies’ relatives:
empathic behavior; Other experiences that influence the empathy of nurses in neonatal
ICU; The place that empathy occupies in neonatal nursing care. After the analysis, we
performed a comprehensive synthesis of the nurses’ experiences, followed by their
understanding in the light of phenomenology. Results: for the surveyed nurses, empathy
is an affective experience, started by their mobilization by the baby in the incubator and
the baby who receives or not the affection of the mother, emerging as a way of making
the other being special in the perception of these nurses. There is a centrality when acting
with their own bodies towards the babies as well as in the welcoming and dialogue with
the mothers. The experiences of the nurse in her own family core, her experience as a
mother, daughter and mother of a baby admitted to the NICU, besides having faced family
losses, influence the experience of empathy. NICU administrative and clinical demands
interfere with nursing care, making empathy with babies and their mothers dependent on
the nursing professional. Final considerations: the understanding of the experience of
empathy for nurses allows us to analyze how it is understood or not as relevant to their
work, even though it is considered fundamental for humanization in nursing care in NICU
environments. RESUMEN: El debate filosófico y científico sobre la empatía resurge en los días actuales. Se ha convertido en un fenómeno interesante para ser estudiado por investigaciones con enfoque cualitativo en salud, especialmente con pacientes con características específicas, como los recién nacidos en las Unidades de Cuidados Intensivos Neonatal (UCIN) y sus parientes. Esta tesis surgió de las siguientes preguntas: ¿Como es la experiencia de la empatía según las enfermeras en una unidad de cuidados intensivos neonatal? ¿Cuál es la esencia de la experiencia empática vivida por las enfermeras en las unidades de cuidados intensivos neonatal? ¿Cómo influye la estructura de la experiencia de la empatía en la relación entre enfermeras, neonatos y parientes? Objetivo: comprender la experiencia de la empatía vivida por las enfermeras con neonatos y sus parientes en UCIN. Justificación: es necesario invertir en investigaciones que aborden la humanización de la atención de enfermería neonatal, ya que se nota que la conducta profesional humana sigue siendo un reto en medio de los avances tecnológicos en los servicios de UCIN. Lente teórica: fenomenología basada en David Cerbone, Alfred Schutz y Dan Zahavi. Metodología: investigación fenomenológica hermenéutica apoyada por Max van Manen, realizada en la UCIN de un Hospital Universitario, ubicado en Cuiabá, con 11 enfermeras. Se utilizaron entrevistas abiertas con preguntas como: “¿Podría contarnos que has experimentado con respecto a la empatía en el cuidado de los bebés y sus parientes?”. Se llevaron a cabo estas encuestas entre mayo y agosto de 2018, que se transcribieron en un Diario de Campo y se analizaron de acuerdo con el marco del análisis temático de Max van Manen, donde se obtuvo una comprensión de las experiencias sobre la empatía. Los temas identificados fueron: La empatía de las enfermeras con los bebés: lo que se percibe; La empatía de las enfermeras con los bebés: la conducta empática; La empatía de las enfermeras con los parientes de los bebés: lo que se percibe; La empatía de las enfermeras con los parientes de los bebés: la conducta empática; Otras experiencias que influyen en la empatía de las enfermeras en la UCIN neonatal; El lugar que ocupa la empatía en la atención de enfermería neonatal. Después del análisis, realizamos una síntesis exhaustiva de las experiencias de las enfermeras, seguida de su comprensión a la luz de la fenomenología. Resultados: para estas enfermeras, la empatía es una experiencia afectiva, iniciada por su movilización hacia el bebé en la incubadora y el bebé que recibe o no el afecto de la madre, surgiendo como una forma de hacer que el otro sea especial en las percepciones de las enfermeras. Hay una centralidad en actuar con el propio cuerpo hacia el bebé, así como en la acogida y el diálogo con las madres. Las experiencias de la enfermera en el núcleo de su propia familia, su experiencia de madre, hija y madre de un bebé que fue admitido en la UCIN, además de las pérdidas familiares, influyen en la experiencia de la empatía. Las demandas administrativas y clínicas de la UCIN obstaculizan la atención de la enfermera, lo que hace que la empatía con los bebés y sus madres dependa de la propia enfermera. Consideraciones finales: la comprensión de la experiencia de la empatía para las enfermeras nos permite analizar como esta se comprende o no como relevante para su trabajo, a pesar de que se considera fundamental para la humanización en la atención de enfermería en entornos de UCIN. |
Palavra-chave: | Empatia Enfermagem neonatal Relações enfermeiro-paciente Pesquisa qualitativa Unidades de Terapia Intensiva Neonatal |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Empathy Neonatal nursing Nurse-patient relations Qualitative research Neonatal Intensive Care Units |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Enfermagem (FAEN) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Referência: | MUFATO, Leandro Felipe. Empatia de enfermeiras em UTIN. 2019. 240 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Enfermagem, Cuiabá, 2019. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/3467 |
Data defesa documento: | 23-Oct-2019 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - FAEN - PPGENF - Teses de doutorado |
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