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http://ri.ufmt.br/handle/1/3501
Tipo documento: | Tese |
Título: | A construção do espaço em D. Aquino Corrêa, Silva Freire e Manoel de Barros : imaginário e pós-colonialismo |
Autor(es): | Amorim, Moisés Carlos de |
Orientador(a): | Ribeiro, Renilson Rosa |
Membro da Banca: | Ribeiro, Renilson Rosa |
Membro da Banca: | Carbonieri, Divanize |
Membro da Banca: | Ferraro, Juliana Ricarte |
Membro da Banca: | Gomes, Cristiane Thais do Amaral Cerzosimo |
Membro da Banca: | Parreiras, Vicente Aguimar |
Resumo : | Esta pesquisa tem o objetivo de investigar, à luz da teoria do Imaginário e do Póscolonialismo, o processo de construção do espaço regional nas obras de D. Aquino Corrêa, Silva Freire e Manoel de Barros. Cada autor, representativo e atuante em sua geração, configura uma linguagem artística, que recria mitos por meio de imagens arquetípicas (JUNG, 2012c), em que o espaço é reconstituído poeticamente, consolidando traços regionais. Além disso, tais mitos traduzem valores que refletem acerca do sistema-mundial colonial moderno, visando construir uma gnose liminar da margem (MIGNOLO, 2002), que ultrapasse o estágio da colonialidade do poder. Desde o surgimento da concepção regionalista no início do século XX em Mato Grosso, com D. Aquino Corrêa, observa-se uma preocupação com a identidade local, entrelaçando na obra literária um conjunto de elementos importantes, tais como: a natureza, os conquistadores, as cidades, a culinária, o povo, as culturas etc., enfim, toda realidade circundante que povoa o imaginário da arte. Na análise da cosmovisão poética dos três autores citados, utiliza-se a teoria do imaginário e o pensamento crítico do póscolonialismo, para a compreensão dos mitos que abarcam as particularidades de cada obra e o processo pelo qual se torna recorrente a vivência no espaço cosmicizado, a relação com a identidade regional, ou mesmo com a concepção de espaço, que na poesia de D. Aquino é imagem do paraíso (colonizado pelos bandeirantes no período da expansão territorial); em Silva Freire, arquétipo da “Grande Mãe” (cuidadora do povo na sua cotidiana invenção de vida); e, na escritura de Manoel de Barros, torna-se símbolo gulliverizado (a natureza miniaturizada como oposta aos centros do poder capitalista), cuja dialética evidencia as relações entre o local e o mundo; em cada autor, elaborou-se uma aura mítica do conhecimento histórico, do cotidiano vivido e da relação entre homem e espaço. |
Resumo em lingua estrangeira: | This research aims to investigate, in the light of the theory of Imaginary and Postcolonialism, the process of building regional space in the works of D. Aquino Corrêa, Silva Freire and Manoel de Barros. Each author, representative and active in his generation, configures an artistic language, which recreates myths through primal images (JUNG, 2012c), in which the space is poetically reconstructed, consolidating regional traits. In addition, such myths configure values that reflect on the modern colonial world-system, aiming to build a preliminary thinking (MIGNOLO, 2002), which goes beyond the coloniality of power stage. Since the emergence of the regionalist conception in the beginning of the 20th century in Mato Grosso, with D. Aquino Corrêa, there has been a concern with the local identity, interweaving in the literary work a set of important elements, such as: nature, conquerors, cuisine, people, cultures, etc., in short, all the surrounding reality that populates the imaginary of art. In the analysis of the poetic worldview of the three authors mentioned, the theory of imaginary and critical thinking of post-colonialism is used to understand the myths that encompass the particularities of each work and the process by which has become a recurring experience in the cosmicized space, the relationship with the regional identity, as well as with the conception of space, which in the poetry of D. Aquino is an image of paradise (colonized by the pioneers in the period of territorial expansion); in Silva Freire, archetype of the “Great Mother” (caregiver of the people in their daily invention of life); and, in Manoel de Barros' writing, it becomes a gulliverized symbol (the miniaturized nature as opposed to the centers of capitalist power), whose dialectic highlights the relations between the local and the world; in each author, a mythical aura of historical knowledge, the lived daily life and the relationship between man and space was elaborated. |
Palavra-chave: | Literatura em Mato Grosso Narrativas míticas da nação Imaginário Pós-colonialismo Colonialidade do poder |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Literature in Mato Grosso Mythical narratives of the nation Imaginary Post-colonialism Coloniality of power |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Instituto de Linguagens (IL) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem |
Referência: | AMORIM, Moisés Carlos de. A construção do espaço em D. Aquino Corrêa, Silva Freire e Manoel de Barros: imaginário e pós-colonialismo. 2020. 241 f. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagens, Cuiabá, 2020. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/3501 |
Data defesa documento: | 15-Dec-2020 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - IL - PPGEL - Teses de doutorado |
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