Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/374
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorRosa, Juliana Cristina da-
dc.date.accessioned2017-06-20T14:10:08Z-
dc.date.available2015-09-09-
dc.date.available2017-06-20T14:10:08Z-
dc.date.issued2015-05-15-
dc.identifier.citationROSA, Juliana Cristina da. A luta pela terra Marãiwatsédé: povo Xavante, Agropecuária Suiá Missú, posseiros e grileiros do Posto da Mata em disputa (1960-2012). 2015. 318 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Cuiabá, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/374-
dc.description.abstractThe Araguaia was part of the Amazon and conceived as economic expansion area on territories considered "empty" by the planning of governments, particularly in the military regime period. However, being the border Araguaia is the place of otherness and conflict between existing populations that had the field of employment land and migrants who come to take hold and get in the form of property or land deal. The meeting of different socio-historical agents as Indians, settlers, pedestrians, squatters, entrepreneurs, farmers, traders , activists and others and are protagonists of the struggle for land. In this region, the case analyzed involves a portion of the Xavante Indians and settlers of Suiá and their allies in Marãiwatsédé land. The origin of the conflict refers to the part of the buying process of the territory in which they lived groups of Xavante ethnicity, 695,000 ha by agricultural company Suiá Missú in the mid of 1960. The consolidation of the agricultural enterprise results in the deportation of Xavante in 1966. the year 1992 is the year of great events: was the return of the remaining area of 195,000 ha by the Italian company ENI Agip Petroli state to Xavante during Rio 92, and the same year, local politicians organized and encouraged a remaining area of the invasion of Suiá Missú, attracting both squatters interested in the land to live and grow, as squatters and land traders. Brazil Agip, the Brazilian subsidiary of the company disagreed with the return and created strategies to sell the remaining area of the then agricultural Suiá for a land regularization supposed to be held by purchase of securities or ownership rights. In 1992, an anthropological report delimited the area that would be returned to the Xavante, it has become an instrument of struggle to be produced from the version of the story of the natives, through the memory of the place as a weapon in the struggle for land Marãiwatsédé. In parallel, the squatters of Suiá adopted as resistance spot the Distrito Posto da Mata , organized themselves politically through an association called APROSUM and intensified the struggle through legal battles , experts battle and the media battle, which provided "weapons" and enabled the social and historical construction of a monster event which was the non-intrusion occurred in 2012. The main events that crisscross the process of struggle for Marãiwatsédé of land has as reference system the conception of land as private property intended for economic use and source of regional development. This reference appears in speeches at the meeting of the invasion in 1992 and the narratives of local media in the 2012 nonintrusion. The return of land to the Xavante in 1992 and the non-intrusion of squatters in 2012 is based on the concept of territory traditionally occupied placed in the Constitution of 1988. Therefore, the struggle for land Marãiwatsédé is a struggle between different land use concepts.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-06-19T14:51:51Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Juliana Cristina da Rosa.pdf: 57231391 bytes, checksum: b61b3fc7326049ae73411fbfc273c56e (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-06-20T14:10:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Juliana Cristina da Rosa.pdf: 57231391 bytes, checksum: b61b3fc7326049ae73411fbfc273c56e (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2017-06-20T14:10:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Juliana Cristina da Rosa.pdf: 57231391 bytes, checksum: b61b3fc7326049ae73411fbfc273c56e (MD5) Previous issue date: 2015-05-15en
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA luta pela terra Marãiwatsédé : povo Xavante, Agropecuária Suiá Missú, posseiros e grileiros do Posto da Mata em disputa (1960-2012)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordLuta pela terrapt_BR
dc.subject.keywordPosseirospt_BR
dc.subject.keywordXavantept_BR
dc.contributor.advisor1Barrozo, João Carlos-
dc.contributor.advisor-co1Joanoni Neto, Vitale-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4250602422299416pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5192435606588846pt_BR
dc.contributor.referee1Barrozo, João Carlos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5192435606588846pt_BR
dc.contributor.referee2Joanoni Neto, Vitale-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4250602422299416pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3097566010883684pt_BR
dc.description.resumoO Araguaia mato-grossense fez parte da Amazônia Legal e concebida como área de expansão econômica sobre territórios considerados “vazios” por parte do planejamento de governos, sobretudo no período de Regime Militar. No entanto, sendo fronteira o Araguaia mato-grossense é o lugar de alteridade e conflito entre populações existentes que tinham domínio da terra de trabalho e migrantes que passam a tomar posse e adquirir na forma de propriedades ou terra de negócio. O encontro de diferentes agentes sócio-históricos como indígenas, posseiros, peões, grileiros, empresários, fazendeiros, comerciantes, militantes e outros e que são protagonistas da luta pela terra. Nessa região, o caso analisado envolve uma parcela dos indígenas Xavante e posseiros da Suiá e seus aliados na luta pela terra Marãiwatsédé. A origem do conflito remete-se ao processo de compra de parte do território, no qual viviam grupos da etnia Xavante, de 695 mil ha pela empresa agropecuária Suiá Missú em meados da década de 1960. A consolidação do empreendimento agropecuário resulta na deportação dos Xavante em 1966. O ano de 1992 é o ano dos grandes acontecimentos: ocorreu a devolução da área remanescente de 195 mil ha por parte da empresa estatal italiana ENI Agip Petroli aos Xavante durante a Rio 92, e no mesmo ano, políticos locais organizaram e incentivaram uma invasão da área remanescente da Suiá Missú, atraindo tanto posseiros interessados na terra para morar e plantar, como de grileiros e comerciantes de terras. A Agip do Brasil, filial brasileira da empresa, discordou da devolução e criou estratégias para vender a área remanescente da então agropecuária Suiá para que supostamente fosse realizada uma regularização fundiária através de compra de títulos ou do direito de posse. Ainda em 1992, um laudo antropológico delimitou a área que seria devolvida aos Xavante, tornou-se um instrumento de luta por ser produzido a partir da versão da história dos indígenas, através da memória do lugar como arma na luta pela terra de Marãiwatsédé. Paralelamente, os posseiros da Suiá adotaram como local de resistência o distrito do Posto da Mata, se organizaram politicamente por meio de uma associação denominada APROSUM e intensificaram a luta através de batalhas jurídicas, batalha de peritos e a batalha midiática, que” forneceram “armas” e possibilitaram a construção histórica e social de um acontecimento monstro que foi a desintrusão ocorrida em 2012. Os principais acontecimentos que entrecruzam o processo de luta pela terra de Marãiwatsédé tem como sistema de referência a concepção de terra como propriedade privada destinada ao aproveitamento econômico e fonte de desenvolvimento regional. Essa referência aparece em discursos na reunião da invasão em 1992 e nas narrativas da mídia local na desintrusão de 2012. A devolução da terra aos Xavante em 1992 e a desintrusão dos posseiros em 2012 tem como base a concepção de território tradicionalmente ocupado colocados na Constituição de 1988. Portanto, a luta pela terra Marãiwatsédé é uma luta entre diferentes concepções de uso da terra.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.subject.keyword2Fight for landpt_BR
dc.subject.keyword2Squatterspt_BR
dc.subject.keyword2Xavantept_BR
dc.contributor.referee3Rust, Leandro Duarte-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2003089985913278pt_BR
dc.contributor.referee4Bruno, Regina Angela Landim-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1929904545619303pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - ICHS - PPGHis - Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2015_Juliana Cristina da Rosa.pdf55.89 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.