Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/3844
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorPinho, Camila Maria Santos de-
dc.date.accessioned2023-03-13T20:31:00Z-
dc.date.available2020-04-26-
dc.date.available2023-03-13T20:31:00Z-
dc.date.issued2020-03-27-
dc.identifier.citationPINHO, Camila Maria Santos de. Juventude, teatro e educação: um olhar a partir da afroperspectiva. 2020. 105 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Rondonópolis, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/3844-
dc.description.abstractThe present research discusses the development and formation of young black people and focuses on the unfolding of their identity construction in today's society. The general objective is to understand the autoformative processes of young black people who are engaged with the theater, acting, teaching courses and mediating other training spaces as an education process. The justification for this work stems from the emergence of understanding contributions from the narratives of young black actors and how their work contributes to the discussion of the relationship between education and racial debate. The intertwining between art, youth, identity and education are investigated, as well as the projection of oneself through aesthetic materiality as a set of statements that allows other alternatives to young people in the construction of their subjectivities and, consequently, of their politicization. The theoretical framework of research is based on the Afro-Perspective of Renato Noguera (2010, 2012, 2014 and 2019), which supports the concept of multi-universal education, guiding the search for other epistemologies that contemplate the formation of these young people. In order to understand the gaps that black populations face in their autoformation, a dialogue is held with Aparecida Carneiro (2005) about the concept of epistemicide. Abdias do Nascimento (1961, 2004 and 2017) collaborates to understand this scenario of Brazilian genocide, and thus helps to support the argument of the urgency to bring African and indigenous knowledge to the classroom and to the fields of collective construction. Expoents of African studies such as Marimba Ani (1994) and Wade Nobles (2009) contribute here to discuss the concept of psychological derailment in this scenario of maafa and genocide, to stimulate the debate regarding the concept of development and youth employed in education. It is a qualitative research in which the personal interview was used as a data collection instrument, having been interviewed two young black men, actors and students from the Municipal Theater School in the city of Primavera do Leste – MT. Finally, it was verified that, in the school environment, the absence of positive black references, of successful figures and of African affirmation, build a scenario both at school and in collective spaces, that affect the constitution of youth as subjects. As a result, mobilize a silence that propagates subjective, physical and psychological violence. And from the interviews, it is concluded that these young people find in other spaces, such as in the theater, a possibility that enhances a subjectivity that breaks with the cycle of self-hatred and without self- recognition. Although the theater is still a space that is within this cycle of epistemicity, the prerogative of being able to build another relationship with the body, the dialogue with the different and being able to affirm oneself as a black men and have a positive perspective in relation to oneself, is an advance in opposition to other places – i.e. the school - that ignores racism as a violence and , in turn, silences these bodies and contributes to raise their school dropout rate.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Simone Gomes (simonecgsouza@gmail.com) on 2022-11-28T12:56:32Z No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Camila Maria Santos de Pinho.pdf: 2677090 bytes, checksum: bd3c57581e040b6d8878a0b296fd122c (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Jordan Souza (jordanbiblio@gmail.com) on 2023-03-13T20:31:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Camila Maria Santos de Pinho.pdf: 2677090 bytes, checksum: bd3c57581e040b6d8878a0b296fd122c (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-03-13T20:31:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Camila Maria Santos de Pinho.pdf: 2677090 bytes, checksum: bd3c57581e040b6d8878a0b296fd122c (MD5) Previous issue date: 2020-03-27en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleJuventude, teatro e educação : um olhar a partir da afroperspectivapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordJuventudept_BR
dc.subject.keywordAfroperspectivapt_BR
dc.subject.keywordTeatropt_BR
dc.subject.keywordEducaçãopt_BR
dc.subject.keywordPluriversalidadept_BR
dc.contributor.advisor1Willms, Elni Elisa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2998670515021403pt_BR
dc.contributor.referee1Willms, Elni Elisa-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2998670515021403pt_BR
dc.contributor.referee2Freitas, Nivaldo Alexandre de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7697583593525598pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5540392982297683pt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa trata do desenvolvimento e formação de jovens negros e tem como foco os desdobramentos de sua construção identitária na atual sociedade. O objetivo geral é compreender os processos autoformativos de jovens negros que estão engajados com o teatro, atuando, ministrando cursos e mediando outros espaços de formação como processo de educação. A justificativa deste trabalho parte da emergência em compreender contribuições das narrativas de jovens atores negros e como seu trabalho contribui para a discussão da relação entre educação e o debate racial. Investigam-se os entrelaçamentos entre arte, juventude, identidade e educação, e também a projeção de si por meio da materialidade estética como um conjunto de afirmações que possibilita outras alternativas aos jovens na construção de suas subjetividades e, por conseguinte, de sua politização. O referencial teórico da pesquisa pauta-se na afroperspectiva de Renato Noguera (2010, 2012, 2014 e 2019), que sustenta o conceito de educação pluriversal, orientando a busca por outras epistemologias que contemplem a formação desses jovens. Para compreender as defasagens que as populações negras enfrentam na sua autoformação, dialoga-se com Aparecida Carneiro (2005) sobre o conceito de epistemicídio. Também as reflexões de Abdias do Nascimento (1961, 2004 e 2017) colabora para a compreensão desse cenário de genocídio brasileiro, e assim nos ajuda a sustentar a argumentação da urgência em trazer o conhecimento africano e indígena para a sala de aula e para os campos de construção coletiva. Expoentes dos estudos africanos como Marimba Ani (1994) e Wade Nobles (2009) contribuem aqui para discutirmos o conceito de descarrilamento psicológico nesse cenário de maafa e genocídio, tensionando o debate a respeito da concepção de desenvolvimento e juventude empregada na educação. Trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa em que foi utilizada a entrevista pessoal como instrumento da coleta de dados, tendo sido entrevistados dois jovens negros, atores e estudantes da Escola de Teatro Municipal da cidade de Primavera do Leste - MT. Por fim, constatou-se que, no ambiente escolar, a ausência de referências negras positivas, de figuras de sucesso e de afirmação africana, constrói um cenário, tanto na escola como em outros espaços coletivos, que afeta a constituição dos jovens enquanto sujeitos. Em consequência disso, mobiliza um silêncio que propaga violências subjetivas, físicas e psicológicas. E a partir das entrevistas concluiu-se que esses jovens encontram em espaços como o teatro, a possibilidade de potencializar uma subjetivação que quebra com o ciclo de auto-ódio e de não reconhecimento de si. Apesar de o teatro ainda ser um espaço que está dentro desse ciclo de epistemicídio, a prerrogativa de poder construir uma outra relação com o corpo, de dialogar com o diferente e poder se autoafirmar enquanto homem negro e ter uma perspectiva positiva a respeito de si, é um avanço em contraposição a outros locais – como a escola – que ignora o racismo enquanto violência e, por sua vez, silencia esses corpos, contribuindo para elevar o índice de evasão escolar dos mesmos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) – Rondonópolispt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUR - Rondonopólispt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - Rondonópolispt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.subject.keyword2Youthpt_BR
dc.subject.keyword2Afroperspectivept_BR
dc.subject.keyword2Theaterpt_BR
dc.subject.keyword2Educationpt_BR
dc.subject.keyword2Pluriversalitypt_BR
dc.contributor.referee3Moraes, Viviane Mendes de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1860525609823702pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUR - ICHS - PPGEdu - Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2020_Camila Maria Santos de Pinho.pdf2.61 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.