Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/3853
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSilva, Yasmin Nobre da-
dc.date.accessioned2023-03-16T17:44:42Z-
dc.date.available2021-12-16-
dc.date.available2023-03-16T17:44:42Z-
dc.date.issued2020-05-29-
dc.identifier.citationSILVA, Yasmin Nobre da. Ser mulher e ser mulher negra: caminhos de uma emancipação epistêmica. 2020. 65 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Cuiabá, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/3853-
dc.description.abstractThis dissertation entitled Being a woman and being a black woman: paths of an epistemic emancipation seeks to investigate a theory that points to a path of liberation for black women. Investigating whether this ―woman‖ concept excludes black women in a more socially profound way. I begin by explaining the social, political and epistemic implications that occurred as a consequence of philosophical ideas propagated mainly in the Enlightenment period about what a woman is. The idea of humanity was conceived through male and European subjects. Excluding all non-members of this group and classifying them as irrational. Faced with the questions presented by Simone de Beauvoir about the process of epistemic, political and social erasure of European women, I question the epistemic and consequently social place of black women in a general scope and within feminism itself. For this discussion I use the work of Angela Davis, problematizing the question of black women, who do not correspond to Beauvoir's definition of second sex. But where would the consolidation of the subordination of black women be? In the various oppressions. And how are such oppressions founded? This question is dealt with in the second chapter by analyzing the philosophical and social constructions about who is the subject of knowledge. In this chapter I propose to analyze the traditional idea of a disembodied epistemic subject and how this notion affects the knowledge of people who do not fit the mold of the same. In the course of answering these questions, I use the theories of feminist epistemologists, such as Sandra Harding and Miranda Fricker, to demonstrate how the notion of a universal subject is a problem in the production of knowledge, as it only allows a restricted group to produce it along the lines traditionally put. In the third chapter I deal with the epistemic injustices that affect the lives of black women in socially disadvantageous situations. Using the social and philosophical theory of Patrícia Hill Collins, I open a dialogue with Chapter 2 to seek to identify and conceptualize how black women deal with this structural erasure and organize themselves to produce knowledge and undo the stereotypes thrown at them.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Nádia Paes (nadia66paes@gmail.com) on 2022-11-24T14:51:48Z No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Yasmin Nobre da Silva.pdf: 748683 bytes, checksum: 99a0c69a80e752806d3abc9f17e74c40 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Carlos Eduardo da Silveira (carloseduardoufmt@gmail.com) on 2023-03-16T17:44:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Yasmin Nobre da Silva.pdf: 748683 bytes, checksum: 99a0c69a80e752806d3abc9f17e74c40 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-03-16T17:44:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Yasmin Nobre da Silva.pdf: 748683 bytes, checksum: 99a0c69a80e752806d3abc9f17e74c40 (MD5) Previous issue date: 2020-05-29en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleSer mulher e ser mulher negra : caminhos de uma emancipação epistêmicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordEpistemologiapt_BR
dc.subject.keywordEpistemologia feministapt_BR
dc.subject.keywordInterseccionalidadept_BR
dc.contributor.advisor1Marques, Beatriz Sorrentino-
dc.contributor.advisor-co1Santos, Breno Ricardo Guimarães-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6164221411927239pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3212263361966390pt_BR
dc.contributor.referee1Marques, Beatriz Sorrentino-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3212263361966390pt_BR
dc.contributor.referee2Santos, Breno Ricardo Guimarães-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6164221411927239pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0433419172098694pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação, intitulada Ser mulher e ser mulher negra: caminhos de uma emancipação epistêmica, busca investigar uma teoria que aponte para um caminho de libertação para as mulheres negras, investigando se este conceito ―mulher‖ exclui as mulheres negras dos espaços de poder de modo mais socialmente profundo. Começa explicando as implicações sociais, políticas e epistêmicas que ocorreram como consequências de ideias filosóficas propagadas principalmente no período iluminista sobre o que é uma mulher. A ideia de humanidade era concebida por meio de sujeitos homens e europeus, excluindo todos os não pertencentes a este grupo e os classificando como irracionais. Diante das questões apresentadas por Simone de Beauvoir, sobre o processo de apagamento epistêmico, político e social das mulheres europeias, questiona-se o lugar epistêmico e consequentemente social das mulheres negras em um âmbito geral e dentro do próprio feminismo. Para tal discussão, fez-se uso da obra de Ângela Davis, problematizando a questão das mulheres negras, que não correspondem à definição de segundo sexo de Beauvoir. Mas onde estaria a consolidação da subordinação das mulheres negras? Nas diversas opressões. E como são fundadas tais opressões? Esta questão é tratada no segundo capítulo por meio de análise das construções filosóficas e sociais acerca de quem é o sujeito do conhecimento. Nesse capítulo, a proposta é analisar a ideia tradicional de um sujeito epistêmico descorporificado e como tal noção afeta o conhecimento de pessoas que não se encaixam nos seus moldes. No percurso para responder a essas questões, foi lançado mão de epistemólogas feministas, como Sandra Harding e Miranda Fricker, para demonstrar como a noção de um sujeito universal é um problema na produção de conhecimento, pois só permite a um grupo restrito produzi-lo nos moldes tradicionalmente postos. No terceiro capítulo as injustiças epistêmicas que acometem a vida das mulheres negras em situações socialmente desvantajosas são apresentadas. Fazendo uso da teoria sociofilosófica de Patrícia Hill Collins, tem-se um diálogo com o capítulo 2 para buscar identificar e conceituar como as mulheres negras lidam com esse apagamento estrutural e se organizam para produzir conhecimento e desfazer os estereótipos lançados sobre elas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.subject.keyword2Epistemologypt_BR
dc.subject.keyword2Feminist epistemologypt_BR
dc.subject.keyword2Intersectionalitypt_BR
dc.contributor.referee3Cichoski, Luiz Paulo da Cas-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2841662231668423pt_BR
dc.contributor.referee4Ketzer, Patricia-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4875848249103649pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC – ICHS – PPGFil – Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2020_Yasmin Nobre da Silva.pdf731.14 kBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.