Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://ri.ufmt.br/handle/1/4081
Tipo documento: | Tese |
Título: | Lute como uma gorda : gordofobia, resistências e ativismos |
Autor(es): | Jimenez Jimenez, Maria Luisa |
Orientador(a): | Abonizio, Juliana |
Membro da Banca: | Santos, Giordanna Laura da Silva |
Membro da Banca: | Brandão, Ludmila de Lima |
Membro da Banca: | Osório, Patrícia Silva |
Membro da Banca: | Mazon, Marcia da Silva |
Membro da Banca: | Collaço, Janine Helfst Leicht |
Resumo : | Esta pesquisa parte do debate acerca dos corpos gordos femininos, marcado pelo discurso normatizado socialmente, no qual a magreza é o cânone vigente. Quando um corpo não está dentro desse padrão, ou seja, corpo magro, tido como belo e saudável, é estigmatizado, sendo considerado feio, mau, anormal, doente, fraco e triste, e, portanto, excluído socialmente. Esta discriminação é conhecida como gordofobia, preconceito que leva à exclusão social e nega acessibilidade às pessoas gordas. Este estigma é estrutural e cultural, transmitido em muitos e diversos espaços e contextos sociais na sociedade contemporânea. O objetivo desta tese é, assim, desvendar o universo gordo na contemporaneidade, analisar como esses corpos são concebidos institucionalmente e como essas mulheres gordas se autopercebem, aceitam ou resistem à gordofobia. Para atingir esse objetivo, a autora utiliza autoetnografia, sociologia do cotidiano, estudos do consumo, feminismo e a netnografia. Como ponto de partida da pesquisa, os depoimentos de mulheres gordas em coletivos, conversas, internet, memória e vivências em primeira pessoa, como mulher gorda, direcionam as análises e a escrita através de três subtemas: o cotidiano, o consumo e os ativismos, os quais apontam que, apesar da cassação aos corpos gordos, muitas delas têm se posicionado contra a gordofobia, se organizado em coletivos, em ciberespaços e nas ruas, para mostrar que corpos gordos femininos podem superar essa recriminação, resistindo à concepção atual de único corpo possível em nossa sociedade, o magro. Construímos uma episteme diferenciada sobre os corpos gordos e propomos, a partir da resistência, um corpo político que quebre padrões e se coloque no mundo de forma criativa e alegre. |
Resumo em lingua estrangeira: | Taking into account the debate about female fat bodies, marked by the socially standardized discourse, in which thinness is the prevailing canon. When a body is not within this standard, that is, a thin body that is considered as beautiful and healthy, is stigmatized, being considered ugly, bad, abnormal, sick, weak and sad, and therefore socially excluded. This discrimination is known as fatphobia, a prejudice that leads to social exclusion and denies accessibility to fat people. This stigma is structural and cultural, broadcast in many diverse areas and social contexts in contemporary society. The aim of this thesis is thus unravel the fat in the contemporary world, to analyze how these bodies are designed institutionally, and how those fat women themselves perceive, accept or resist gordofobia. To achieve this goal, the author uses self-ethnography, everyday sociology, consumer studies, feminism, and netnography. As a starting point of the research, the testimonies of fat women in collectives, conversations, the internet, memory and her own experiences as a fat woman, direct analysis and writing through three subthemes: daily life, consumption and activism, which point out that despite being fattened to fat bodies, many of them have positioned themselves against gordophobia, organized into collectives, cyberspace and on the streets to show that female fat bodies can overcome this recrimination, resisting the current conception of the only possible body, which in our society is being skinny. We build a different episteme on fat bodies and propose the resistance, in which a political body breaks patterns and puts itself in the world in a creative and joyful way. |
Palavra-chave: | Gordofobia Mulheres gordas Autoetnografia Feminismo Ativismo gordo |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Fatphobia Fat women Auto-ethnography Feminism Fat ectivism |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea |
Referência: | JIMENEZ JIMENEZ, Maria Luisa. Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos. 2020. 237 f. Tese (Doutorado em Estudos de Cultura Contemporânea) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Comunicação e Artes, Cuiabá, 2020. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/4081 |
Data defesa documento: | 30-Jan-2020 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - FCA - ECCO - Teses de doutorado |
Arquivos deste item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE_2020_Maria Luisa Jimenez Jimenez.pdf | 3.33 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.