Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/4324
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorEvangelista, Débora Cristina Schmidt-
dc.date.accessioned2023-06-26T14:45:34Z-
dc.date.available2022-08-11-
dc.date.available2023-06-26T14:45:34Z-
dc.date.issued2022-06-07-
dc.identifier.citationEVANGELISTA, Débora Cristina Schmidt. “Passa batido, mas não despercebido”: o deslocamento da branquitude no contexto da educação antirracista. 2022. 217 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Educação, Cuiabá, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/4324-
dc.description.abstractThe object of the research is based on the understanding of the role of whiteness within the school environment. This understanding made it possible to answer our question about how white people inserted in the school environment can contribute, even recognizing or not their whiteness and racial privileges, to the transformation of social, through overcoming and/or ending racism. The main objective of this research is to understand how white people in the school, both professionals and students, are aware of their whiteness and the relationship of this to the effectiveness or not of anti-racist education. For this, we looking for: a) to analyze how white teachers and white teachers at the school perceive and deal with their racial privileges in the context of ethnic-racial relations; b) to describe how racial relations develop in the school environment, both among white professionals and among black and white students, considering the role of whiteness in these relations; c) to analyze how the implementation of Law n.º 10.639/2003 occurs and the development of its actions within the school, from the analysis of the role of white professionals in this process; and d) to understand how school curricula (formal, practices and thoughts) dialogue with whiteness and/or anti-racist education. From a theoretical point of view, we rely mainly on studies of race relations, from some authors such as: Azevedo (1987), Domingues (2019), Freyre (2006), Hasenbalg (2005) and Paixão (2014). Discussions on the concept of race were given by Banton (2010), Black (2003) Guimarães (2009; 2012), Schwarcz (1993) and Todorov (1993). About the theories of whiteness, we use Cardoso (2017 and 2020), Frankemberg (2004), Piza (2014), Schucman (2020) and Silva (2017). About whiteness in the school environment, we used Cavalleiro (2001) and Freire (2020), among others. As Methodological Procedures, the following research instruments were used: the semi-structured interview and the analysis of documents. The research locus was in the public school of basic education in Cuiabá-MT. The subjects were professionals, mostly white, but there was also the participation of black professionals; white students, as well as black students. From this context, mainly based on the research data, we consider that white people, both in the school environment and outside it, can perceive their racial privileges, but this is no guarantee that they do not reproduce racial hierarchies. We realize that within the school environment the relationship between white people and black people tends to reproduce the social dynamics, that is, how society develops and how it organizes itself within the scope of racial inequalities and the maintenance of the advantages arising from the privilege of race, still treated as epiphenomena, making the debate about racism and the silencing of issues about race and whiteness invisible. Based on these, we were able to identify that there is still a reluctance regarding the implementation of the contents referring to law 10.639/2003, and that school curricula (formal, practices and thoughts) still dialogue with whiteness, through a discourse maintained to function as a universal norm of subject. Thus, we were able to prove how white people, especially professionals from school units, tend to maintain the forms of power of whiteness in the school space and their racial privileges in symbolic, material/economic and psychological dimensions.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Simone Gomes (simonecgsouza@gmail.com) on 2023-05-31T13:12:58Z No. of bitstreams: 1 DISS_2022_Débora Cristina Schmidt Evangelista.pdf: 3502523 bytes, checksum: 86ad7b4ef6853efea17b83655374bb29 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Carlos Eduardo da Silveira (carloseduardoufmt@gmail.com) on 2023-06-26T14:45:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2022_Débora Cristina Schmidt Evangelista.pdf: 3502523 bytes, checksum: 86ad7b4ef6853efea17b83655374bb29 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-06-26T14:45:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2022_Débora Cristina Schmidt Evangelista.pdf: 3502523 bytes, checksum: 86ad7b4ef6853efea17b83655374bb29 (MD5) Previous issue date: 2022-06-07en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.title“Passa batido, mas não despercebido” : o deslocamento da branquitude no contexto da educação antirracistapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordBranquitudept_BR
dc.subject.keywordRelações raciaispt_BR
dc.subject.keywordEducação antirracistapt_BR
dc.subject.keywordCuiabá-MTpt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Sérgio Pereira dos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9044437804351118pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Sérgio Pereira dos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9044437804351118pt_BR
dc.contributor.referee2Cordeiro, Ana Luisa Alves-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7982716310560380pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8502425385433332pt_BR
dc.description.resumoO objeto da pesquisa alicerça-se na compreensão do papel da branquitude no interior do ambiente escolar. Compreensão essa que possibilitou responder nosso questionamento acerca de como as pessoas brancas inseridas no ambiente escolar podem contribuir, mesmo reconhecendo ou não sua branquitude e privilégios raciais, para a transformação social, através da superação e/ou fim do racismo. O objetivo principal desta pesquisa é compreender como as pessoas brancas da escola, tanto profissionais quanto estudantes, têm consciência da sua branquitude e a relação disso na efetivação ou não da educação antirracista. Para isso, buscamos: a) analisar como as professoras brancas e professores brancos da escola percebem e lidam com seus privilégios raciais no contexto das relações étnico-raciais; b) descrever como as relações raciais se desenvolvem no ambiente escolar, tanto entre os profissionais brancos quanto entre os alunos negros e brancos, considerando o papel da branquitude nessas relações; c) analisar como ocorre a implementação da Lei n.º 10.639/2003 e o desenvolvimento de suas ações dentro da escola, a partir da análise do papel de profissionais brancos nesse processo; e d) compreender como os currículos escolares (formais, práticas e pensamentos) dialogam com a branquitude e/ou com a educação antirracista. Do ponto de vista teórico, nos baseamos principalmente nos estudos das relações raciais, a partir de alguns autores como: Azevedo (1987), Domingues (2019), Freyre (2006), Hasenbalg (2005) e Paixão (2014). As discussões sobre o conceito de raça se deram por Banton (2010), Black (2003) Guimarães (2009; 2012), Schwarcz (1993) e Todorov (1993). Acerca das teorias da branquitude, utilizamos Cardoso (2017 e 2020), Frankemberg (2004), Piza (2014), Schucman (2020) e Silva (2017). Sobre a branquitude no ambiente escolar, utilizamos Cavalleiro (2001) e Freire (2020), dentre outros. Como Procedimentos Metodológicos, foram utilizados os seguintes instrumentos de pesquisa: a entrevista semiestruturada e a análise de documentos. O locus da pesquisa foi uma escola de Educação Básica do município de Cuiabá/MT. Os sujeitos foram os profissionais, em sua maioria, brancas e brancos, mas também houve a participação de profissionais negras e negros; estudantes brancas e brancos, bem como estudantes negras e negros. A partir desse contexto, principalmente com base nos dados da pesquisa feita, consideramos que as pessoas brancas, tanto no ambiente escolar quanto fora dele, conseguem perceber seus privilégios raciais, porém, isso não é garantia de que não reproduzam as hierarquias raciais. Percebemos que no interior do ambiente escolar a relação entre as pessoas brancas e as pessoas negras tende a reproduzir a dinâmica social, ou seja, como a sociedade se desenvolve e como se organiza no âmbito das desigualdades raciais e da manutenção das vantagens advindas do privilégio de raça, ainda tratadas como epifenômenos, invisibilizando o debate sobre racismo e o silenciamento dos assuntos sobre raça e branquitude. Na escora disso, conseguimos identificar que ainda há uma relutância a respeito da implementação dos conteúdos referentes à lei 10.639/2003, e que os currículos escolares (formais, práticas e pensamentos) ainda dialogam com a branquitude por meio de um discurso mantido para funcionar como norma universal de sujeito. Destarte, conseguimos comprovar como as pessoas brancas, especialmente profissionais das unidades escolares, tendem a manter as formas de poder da branquitude nesses espaços e seus privilégios raciais em dimensões simbólicas, materiais/econômicas e psicológicas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Educação (IE)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.subject.keyword2Whitenesspt_BR
dc.subject.keyword2Race relationspt_BR
dc.subject.keyword2Anti racist educationpt_BR
dc.subject.keyword2Cuiabá-MTpt_BR
dc.contributor.referee3Forde, Gustavo Henrique Araujo-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3493324457073231pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - IE - PPGE - Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2022_Débora Cristina Schmidt Evangelista.pdf3.42 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.