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http://ri.ufmt.br/handle/1/4488
Tipo documento: | Dissertação |
Título: | “Nem presas, nem mortas” : uma perspectiva crítica do aborto |
Autor(es): | Vasconcelos, Mércia Lúcia Gonçalves |
Orientador(a): | Irineu, Bruna Andrade |
Membro da Banca: | Irineu, Bruna Andrade |
Membro da Banca: | Freitas, Leana Oliveira |
Membro da Banca: | Matos, Maurílio Castro de |
Membro da Banca: | Freitas, Tais Pereira de |
Resumo : | A presente pesquisa se debruça sobre as respostas do Estado brasileiro em sua relação com o movimento de mulheres e movimento feminista, frente às demandas pelo aborto no país, especialmente o aborto induzido. Com enfoque no período dos Governos petistas, entre os anos de 2003 e 2016, fazendo uso da análise documental e tendo o método dialético crítico como alicerce teórico-metodológico e ético-político, foram analisados os dados coletados nos documentos finais das Conferências Nacionais de Saúde e das Conferências Nacionais de Políticas para Mulheres, mas também são utilizadas: a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da População Negra, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da População LGBT e documento da Atenção Integral à Saúde da População Trans. Nestes documentos se procura identificar o quantitativo de ações referentes ao aborto, o conteúdo dessas ações e as concepções apresentadas sobre essa pauta, como pontos principais para desenvolver uma análise crítica. Constata-se que a pauta do aborto não é uma problemática desta década ou deste século, pois se nota que a função reprodutiva dos corpos é central para organização de uma sociedade, tratando-se de um elemento que é colocado em disputa a depender dos interesses em determinados momentos da história. Nesse sentido, resgata-se historicamente como as mulheres foram posicionadas, desde o processo de acumulação primitiva do capital na Europa até os reflexos na formação social brasileira. A partir disso se discorre sobre a posição dos corpos que gestam na sociedade capitalista hoje. Desse modo, aponta-se que o aborto é uma questão de saúde pública, mas que ainda aparece timidamente na construção das políticas de saúde e políticas para mulheres, observando um aumento desse debate na agenda pública, a partir desses espaços de participação e de controle social, restritos às políticas de mulheres e de saúde, contudo não aparecendo nos documentos das políticas nacionais para população negra e LGBT, por exemplo. Percebe-se um longo processo de luta das mulheres na disputa pela pauta do aborto no Brasil, como também as contrarrespostas oriundas dos setores conservadores organizados em partidos, movimentos sociais e organizações religiosas. |
Resumo em lingua estrangeira: | Esta investigación analizó las respuestas del Estado brasileño y su relación em el ovimento de mujeres y el ovimento feminista frente a las demandas por el aborto em el país, especialmente el aborto inducido. Centrándonos em el período de los gobiernos del PT (Partido dos Trabalhadores), ovimentos t entre los años 2003 y 2016. Utilizando el análisis documental y teniendo el método dialéctico crítico como fundamento teóricometodológico y ético-político, analizamos los datos recogidos em los documentos finales de las Jornadas Nacionales de Salud y Conferencias Nacionales de Política de la Mujer, como también utilizamos la Política Nacional de Atención Integral de Salud para la Población Negra, la Política Nacional de Atención Integral de Salud para la Mujer, la Política Nacional de Atención Integral de Salud para la Población LGBT y el documento Atención Integral a la Salud de la Población Trans. Em estos documentos se buscó identificar la cantidad de acciones relacionadas em el aborto, el contenido de estas acciones y los conceptos presentados sobre esta temática, como puntos principales para desarrollar em análisis crítico. Reconocemos que la pauta del aborto no es em discusión de esta década ni de este siglo, pues se observa que la función reproductiva de los cuerpos es central para la organización de em ovimento, es em elemento que se pone em disputa em función de determinados ovimentos a lo largo de la historia. Em este sentido, señalamos ovi las mujeres han sido colocadas ovimentos te desde el oviment de acumulación primitiva del capital em Europa y sus reflejos em la formación social brasileña; em base em ello se discute la posición de los cuerpos em útero em la ovimento capitalista actual. Así, se señala que aunque el aborto es em tema de salud pública, aún aparece ovimentos em la construcción de políticas de salud y políticas para las mujeres, observándose también que este debate em crecido em la agenda pública a partir de estos espacios de participación y control social restringidos a las políticas de salud y de la mujer, cuyos avances no se evidencian em los documentos de política nacional para personas negras y LGBT, por ejemplo. Además, se ovimentos em largo oviment de lucha de las mujeres em la disputa por la agenda del aborto em Brasil, así como las contra-respuestas provenientes de sectores conservadores organizados em partidos, ovimentos sociales y organizaciones religiosas. |
Palavra-chave: | Aborto Estado capitalista Mulheres Saúde Políticas públicas |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Aborto Estado capitalista Mujer Salud Políticas públicas |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Política Social |
Referência: | VASCONCELOS, Mércia Lúcia Gonçalves. “Nem presas, nem mortas”: uma perspectiva crítica do aborto. 2021. 165 f. Dissertação (Mestrado em Política Social) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Cuiabá, 2021. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/4488 |
Data defesa documento: | 21-Jan-2021 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC – ICHS – PPGPS – Dissertações de mestrado |
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