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dc.creatorRagazzi, Sueli dos Santos Boa Sorte-
dc.date.accessioned2023-07-18T15:43:24Z-
dc.date.available2021-03-24-
dc.date.available2023-07-18T15:43:24Z-
dc.date.issued2020-12-21-
dc.identifier.citationRAGAZZI, Sueli dos Santos Boa Sorte. As políticas públicas de trabalho prisional e os desafios para a ressocialização no cárcere em contextos de crise do capital. 2020. 141 f. Dissertação (Mestrado em Política Social) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Cuiabá, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/4489-
dc.description.abstractIn contexts of capital crisis, advancing neoliberalism, expanding social inequalities and mass incarceration, the capitalist state, as an expression of class interests and hegemonically articulated to the interests of the dominant classes, resorts to the discourse of resocialization in an attempt to prevent violence and rebellions in prisons and ensure the permanence of the population superfluous to capital in prison. It is in this scenario that the present study is inserted, whose objective was to analyze labor policies at the federal level aimed at the re-socialization of people deprived of their liberty in the Brazilian prison system in the context of the capital crisis. This is an exploratory study, with a qualitative and quantitative approach. The method used was the historical materialist because he understands that it contributes to the unveiling of reality from the apprehension of the real, through its contradictions and its historical development, with social classes as determinants of the places in which groups of individuals historically occupy in the social production process. As technical instruments, documentary and bibliographic sources were adopted. After systematizing the collected data, the results were analyzed according to the theoretical framework adopted. The method used for the analysis was qualitative. The path taken by the research revealed that, starting with the LEP, some initiatives were created by the State in order to re-socialize the inmate through prison work, aiming at their insertion in the post-prison labor market. However, the researched sources demonstrated that the implemented policies have not been able to reach the proposed objective, configuring themselves as very punctual initiatives, evidenced in the low percentage of people inserted in some type of work activity in the prison units and in the precariousness and discontinuity of the services offered. . It was concluded that the State has not been able to change the prison reality in Brazil, aggravated in the current conjuncture by the intensification of the capitalist crisis, by the criminalization of poverty and by the selective punitivism and its control over the bodies of young black men and women residing in the Brazilian peripheries.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Nádia Paes (nadia66paes@gmail.com) on 2022-07-27T20:27:21Z No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Sueli dos Santos Boa Sorte Ragazzi.pdf: 1720703 bytes, checksum: 69aaf71ce0553515b04ad3aba25c28f5 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Jordan Souza (jordanbiblio@gmail.com) on 2023-07-18T15:43:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Sueli dos Santos Boa Sorte Ragazzi.pdf: 1720703 bytes, checksum: 69aaf71ce0553515b04ad3aba25c28f5 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-07-18T15:43:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2020_Sueli dos Santos Boa Sorte Ragazzi.pdf: 1720703 bytes, checksum: 69aaf71ce0553515b04ad3aba25c28f5 (MD5) Previous issue date: 2020-12-21en
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAs políticas públicas de trabalho prisional e os desafios para a ressocialização no cárcere em contextos de crise do capitalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordPolíticas laboraispt_BR
dc.subject.keywordRessocializaçãopt_BR
dc.subject.keywordPessoas privadas de liberdadept_BR
dc.subject.keywordSistema prisionalpt_BR
dc.contributor.advisor1Queiróz, Imar Domingos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4408681712025275pt_BR
dc.contributor.referee1Queiróz, Imar Domingos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4408681712025275pt_BR
dc.contributor.referee2Silva, Ruteléia Cândida de Souza-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4393932625470768pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1051181932698471pt_BR
dc.description.resumoEm contextos de crise do capital, de avanço do neoliberalismo, de ampliação das desigualdades sociais e de encarceramento em massa, o Estado capitalista, enquanto expressão de interesses de classe e hegemonicamente articulado aos interesses das classes dominantes, recorre ao discurso da ressocialização na tentativa de impedir a violência e as rebeliões nos presídios e assegurar a permanência da população supérflua ao capital no cárcere. É nesse cenário que se insere o presente estudo, cujo objetivo foi analisar as políticas laborais de âmbito federal direcionadas à ressocialização das pessoas privadas de liberdade do sistema prisional brasileiro, no contexto de crise do capital. Trata-se de estudo exploratório, com abordagem quali-quantitativa. O método utilizado foi o materialista histórico por entender que o mesmo contribui para o desvelamento da realidade, a partir da apreensão do real, por meio de suas contradições e de seu desenvolvimento histórico, tendo as classes sociais como determinantes dos lugares, em que grupos de indivíduos, historicamente, ocupam no processo de produção social. Como instrumentais técnicos foram adotadas fontes documentais e bibliográficas. Após a sistematização dos dados coletados, os resultados foram analisados de acordo com o referencial teórico adotado. O método utilizado para a análise foi o qualitativo. O percurso empreendido pela pesquisa revelou que a partir da Lei de Execução Penal (LEP), algumas iniciativas foram criadas pelo Estado, a fim de ressocializar o apenado, por meio do trabalho prisional, visando sua inserção no mercado de trabalho após o cárcere. Entretanto, as fontes pesquisadas demonstraram que as políticas implementadas não têm conseguido alcançar o objetivo proposto, configurando-se como iniciativas muito pontuais, evidenciadas no baixo percentual de pessoas inseridas em algum tipo de atividade laboral nas unidades prisionais e na precarização e descontinuidade dos serviços ofertados. Concluiu-se que o Estado não tem conseguido mudar a realidade carcerária no Brasil, agravada na atual conjuntura pelo acirramento da crise capitalista, pela criminalização da pobreza e pelo punitivismo seletivo e seu controle sobre os corpos de jovens negros e negras residentes nas periferias brasileiras.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Política Socialpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIALpt_BR
dc.subject.keyword2Labor policiespt_BR
dc.subject.keyword2Resocializationpt_BR
dc.subject.keyword2People deprived of their libertypt_BR
dc.subject.keyword2Prisonpt_BR
dc.contributor.referee3Rondon Filho, Edson Benedito-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8121682994001478pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC – ICHS – PPGPS – Dissertações de mestrado

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