Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/5846
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCardoso, Jéssica Matos-
dc.date.accessioned2024-09-02T15:08:20Z-
dc.date.available2022-06-09-
dc.date.available2024-09-02T15:08:20Z-
dc.date.issued2022-05-09-
dc.identifier.citationCARDOSO, Jéssica Matos. Transgressões, aparecimento social e memórias de infância: vidas na contramão das pedagogias cisgêneras. 2022. 81 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Rondonópolis, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/5846-
dc.description.abstractWhen we refer to childhood, initially we are faced with a fictional idea of a “stage of life” anchored in innocence, linearity, obedience, and progress. In this sense, this perspective, typical of Western culture, becomes a model to be reached by all bodies said to be children, giving them intelligibility. The colonization of childhood, then, presents itself as a discursive production, marked by a developmental and normative ideology and based on a white, cisgender, heterosexual, and binary existence, which, however, is not structured without its abjection. It is in this scenario that the discourse operates and produces ontological boundaries that demarcate what is an acceptable body worthy of social appearance, with genders and sexualities being privileged instances of supervision and control, as well as pedagogization. Given this, the present master's research, linked to the Graduate Program in Education of the Federal University of Mato Grosso, University Campus of Rondonópolis and the research line "Childhood, Youth and Contemporary Culture: rights, policies, and diversities", focuses on about the memories of people who, in the present, self-identify as transgender, intending to analyze the macro and micro political agencies in different contexts, such as school and family, and the meanings they produce about the experiences lived with their bodies in the childhood. It is also intended to discuss, in the field of education and psychology, how childhood is constructed as a time of regulation of feeling and desiring. For this, we invested in a theoretical framework linked to feminist studies and queer studies. This study is qualitative, taking the cartographic positioning as a research intervention perspective. In this sense, we seek, from the disobedience, of resistance and queer, propose and to provoke destabilization in the knowledge produced about childhood experiences around genders and sexualities, making visible other childhoods, other ways of living masculinities and femininities, in contrast to a perspective that incessantly seeks a “ground zero” of transsexuality and pathologizes all other expressions of gender.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Simone Gomes (simonecgsouza@gmail.com) on 2023-06-21T19:27:24Z No. of bitstreams: 1 DISS_2022_Jéssica Matos Cardoso.pdf: 1545594 bytes, checksum: 4a6ed9f40d2bd193289c1f815e16de22 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Jordan Souza (jordanbiblio@gmail.com) on 2024-09-02T15:08:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2022_Jéssica Matos Cardoso.pdf: 1545594 bytes, checksum: 4a6ed9f40d2bd193289c1f815e16de22 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-09-02T15:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2022_Jéssica Matos Cardoso.pdf: 1545594 bytes, checksum: 4a6ed9f40d2bd193289c1f815e16de22 (MD5) Previous issue date: 2022-05-09en
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleTransgressões, aparecimento social e memórias de infância : vidas na contramão das pedagogias cisgêneraspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordMemóriaspt_BR
dc.subject.keywordInfânciaspt_BR
dc.subject.keywordGêneropt_BR
dc.subject.keywordSexualidadept_BR
dc.subject.keywordPedagogiaspt_BR
dc.contributor.advisor1Salgado, Raquel Gonçalves-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1165554868380123pt_BR
dc.contributor.referee1Salgado, Raquel Gonçalves-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1165554868380123pt_BR
dc.contributor.referee2Mariano, Carmem Lúcia Sussel-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6604877443132931pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4955579178070836pt_BR
dc.description.resumoQuando nos reportamos à infância, inicialmente nos deparamos com uma ideia ficcional de “etapa da vida” ancorada na inocência, linearidade, obediência e progresso. Nesse sentido, essa perspectiva, própria da cultura ocidental, passa a constituir um modelo a ser alcançado por todos os corpos ditos como infantis, conferindo-lhes inteligibilidade. A colonização da infância, então, apresenta-se como uma produção discursiva, marcada por um ideário desenvolvimentista e normativo e pautada em uma existência branca, cisgênera, heterossexual e binária, a qual, no entanto, não se estrutura sem a sua abjeção. É nesse cenário que o discurso opera e produz fronteiras ontológicas que demarcam o que é um corpo aceitável e digno de aparecimento social, sendo os gêneros e as sexualidades instâncias privilegiadas de fiscalização e controle, como também de pedagogização. Diante disso, a presente pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso, Câmpus Universitário de Rondonópolis e à linha de pesquisa “Infância, Juventude e Cultura Contemporânea: direitos, políticas e diversidades”, debruça-se sobre as memórias de pessoas que, no presente, se autoidentificam como transgêneras, pretendendo analisar os agenciamentos macro e micro políticos em diferentes contextos, como a escola e a família, e os sentidos que elas produzem sobre as experiências vividas com os seus corpos na infância. Pretende-se, ainda, discutir, no campo da educação e da psicologia, como a infância é construída como um tempo de regulação do sentir e do desejar. Para isso, investimos em um arcabouço teórico vinculado aos estudos feministas e aos estudos queer. O referido estudo é de caráter qualitativo, tendo o posicionamento cartográfico, como perspectiva de pesquisa intervenção. Nesse sentido, procuramos, a partir da desobediência, da resistência e da transviadagem, propor e provocar desestabilizações nos conhecimentos produzidos sobre as experiências de infância em torno dos gêneros e das sexualidades, visibilizando outras infâncias, outras formas de viver as masculinidades e feminilidades, em contraponto a uma perspectiva que busca incessantemente um “marco zero” da transexualidade e patologiza todas as outras expressões de gênero.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) – Rondonópolispt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUR - Rondonopólispt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - Rondonópolispt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.subject.keyword2Memoriespt_BR
dc.subject.keyword2Childhoodspt_BR
dc.subject.keyword2Genderpt_BR
dc.subject.keyword2Sexualitypt_BR
dc.subject.keyword2Pedagogiespt_BR
dc.contributor.referee3Souza, Leonardo Lemos de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6444203522447403pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUR - ICHS - PPGEdu - Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2022_Jéssica Matos Cardoso.pdf1.51 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.