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http://ri.ufmt.br/handle/1/6069
Tipo documento: | Tese |
Título: | Dependência autorreferida de smartphone em adolescentes : aspectos sociodigitais, emocionais, comportamentais e o estilo de vida face à pandemia de covid-19 |
Autor(es): | Freitas, Bruna Hinnah Borges Martins de |
Orientador(a): | Gaíva, Maria Aparecida Munhoz |
Coorientador: | Diogo, Paula Manuela Jorge |
Membro da Banca: | Gaiva, Maria Aparecida Munhoz |
Membro da Banca: | Martins, Christine Baccarat de Godoy |
Membro da Banca: | Diogo, Paula Manuela Jorge |
Membro da Banca: | Neves, Eliane Tatsch |
Membro da Banca: | Rodrigues, Joana Rita Guarda da Venda |
Resumo : | Objetivo: Esta tese possui dois objetivos gerais: 1) analisar a prevalência da dependência autorreferida de smartphone em adolescentes e a sua relação com os aspectos sociodigitais, emocionais, comportamentais e o estilo de vida; 2) explorar a percepção dos adolescentes sobre a dependência autorreferida de smartphone a sua relação com os aspectos sociodigitais, emocionais, comportamentais e o estilo de vida face à pandemia de COVID-19. Método: Pesquisa de método misto de desenho explanatório sequencial, com adolescentes de 15 a 18 anos. Na primeira fase, foi realizada uma pesquisa quantitativa observacional de corte transversal com 479 adolescentes e, na segunda, uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório descritivo com 16 participantes. Resultados: Os resultados foram apresentados no formato de manuscritos. Manuscrito 1- A prevalência estimada da dependência autorreferida de smartphone foi de 56,37%. Identificaram-se duas categorias que revelam como os adolescentes estão percebendo este evento no contexto da pandemia de COVID-19, bem como os seus elementos caracterizadores. Manuscrito 2- As variáveis que permaneceram no modelo final de associação com o evento foram (p<0,05): rede pública de ensino (ORa= 1,94), maior tempo de uso do smartphone durante a pandemia (ORa= 3,19), quantidade de horas de conexão ao smartphone (ORa= 1,06), uso do dispositivo após as 21 horas (ORa= 1,57), preferência para dormir no período diurno (ORa= 2,30), uso do dispositivo logo ao acordar (ORa= 2,13), quantidade de sono menor que oito horas por dia (ORa= 1,55) e uso do smartphone durante as refeições (ORa= 2,41). Sequencialmente, foi possível compreender como os adolescentes estão a percepcionar a intensificação do uso do smartphone e suas repercussões no sono, alimentação e estudos e desenvolvendo atividades nele durante a pandemia de COVID-19. Manuscrito 3- Verificou-se associação entre a dependência autorreferida de smartphone e os problemas emocionais e comportamentais (ORb= 6,24; p<0,01). A análise qualitativa resultou em duas categorias que descrevem como os adolescentes estão fugindo da realidade imposta pela pandemia de COVID-19 usando o smartphone e como estão percebendo as alterações emocionais e comportamentais ocasionadas por essa dependência. Manuscrito 4- Verificou-se a associação entre o estilo de vida e a dependência autorreferida de smartphone em adolescentes (p<0,01), com tamanho de efeito alto (𝑑=0,98). Sequencialmente, a análise qualitativa resultou em uma categoria que descreve como os adolescentes estão compreendendo essa relação face à pandemia de COVID-19. Conclusão: A maioria dos adolescentes foi classificada como dependente de smartphone. Esta foi associada ao modo de uso do dispositivo durante a pandemia, aos problemas emocionais e comportamentais, e ao estilo de vida dos adolescentes. Evidenciou-se que a relação de dependência estabelecida com o dispositivo foi intensificada durante o período pandêmico, sobretudo devido as mudanças no estilo de vida e aos problemas emocionais e comportamentais experienciados pelos adolescentes. Por outro lado, identificouse que essa relação estabelecida com o smartphone prejudica o estilo de vida e acentua problemas emocionais e comportamentais, impactando na saúde física e mental dos adolescentes. Assim, os enfermeiros possuem papel relevante no rastreio de tais problemas, na prevenção e nos cuidados oportunos de enfermagem aos adolescentes na era do smartphone. |
Resumo em lingua estrangeira: | ABSTRACT: Objective:This thesis has two general objectives: 1) to analyze the prevalence of self-reported
smartphone addiction by adolescents and its relationship with socio-digital, emotional,
behavioral aspects and lifestyle; 2) explore adolescents' perception of self-reported smartphone
addiction and its relationship with socio-digital, emotional, behavioral aspects and lifestyle in
the face of the COVID-19 pandemic. Method: Mixed method research with sequential
explanatory design, with adolescents aged 15 to 18 years. In the first phase, an observational,
cross-sectional, quantitative research was carried out with 479 adolescents and, in the second,
a qualitative exploratory and descriptive research was carried out with 16 participants. Results:
Results were presented in manuscript format. Manuscript 1- The estimated prevalence of selfreported smartphone dependence was 56.37%. Two categories were identified that reveal how
adolescents are perceiving this event in the context of the COVID-19 pandemic, as well as its
characterizing elements. Manuscript 2- The variables that remained in the final model of
association with the event were (p<0.05): public school system (ORa= 1.94), longer smartphone
use during the pandemic (ORa= 3.19), number of hours of smartphone connection (ORa= 1.06),
device use after 9 pm (ORa= 1.57), preference to sleep during the day (ORa= 2.30), use of the
device right after waking up (ORa= 2.13), amount of sleep less than eight hours a day (ORa=
1.55) and smartphone use during meals (ORa= 2.41). Sequentially, it was possible to understand
how adolescents are perceiving the intensification of smartphone use and its repercussions on
sleep, food and studies and developing activities on it during the COVID-19 pandemic.
Manuscript 3- There was an association between self-reported smartphone dependence and
emotional and behavioral problems (ORb= 6.24; p<0.01). The qualitative analysis resulted in
two categories that describe how adolescents are running away from the reality imposed by the
COVID-19 pandemic using the smartphone and how they are perceiving the emotional and
behavioral changes caused by this dependence. Manuscript 4- There was an association
between lifestyle and self-reported smartphone dependence by adolescents (p<0.01), with a
high effect size (d=0.98). Sequentially, the qualitative analysis resulted in a category that
describes how adolescents are understanding this relationship in the face of the COVID-19
pandemic. Conclusion: Most adolescents were classified as smartphone dependent. This was
associated with the way the device was used during the pandemic, with emotional and
behavioral problems, and with the adolescents' lifestyle. It was evidenced that the relationship
of dependence established with the device was intensified during the pandemic period, mainly
due to changes in lifestyle and the emotional and behavioral problems experienced by
adolescents. On the other hand, it was identified that this relationship established with the
smartphone impairs lifestyle and accentuates emotional and behavioral problems, impacting the
physical and mental health of adolescents. Thus, nurses have a relevant role in screening for
such problems, preventing and providing timely nursing care for adolescents in the smartphone
era. RESUMÉN
Objetivo: Esta tesis tiene dos objetivos generales: 1) analizar la prevalencia de la adicción
autoinformada a los teléfonos inteligentes por parte de los adolescentes y su relación con los
aspectos sociodigitales, emocionales, conductuales y de estilo de vida; 2) explorar la percepción
de los adolescentes sobre la adicción autoinformada a los teléfonos inteligentes y su relación
con los aspectos socio-digitales, emocionales, conductuales y de estilo de vida frente a la
pandemia de COVID-19. Método: Investigación de método mixto con diseño explicativo
secuencial, con adolescentes de 15 a 18 años. En la primera fase se realizó una investigación
observacional, transversal, cuantitativa con 479 adolescentes y, en la segunda, se realizó una
investigación cualitativa exploratoria y descriptiva con 16 participantes. Resultados: Los
resultados se presentaron en formato manuscrito. Manuscrito 1- La prevalencia estimada de
dependencia autoinformada de teléfonos inteligentes fue del 56,37%. Se identificaron dos
categorías que revelan cómo los adolescentes están percibiendo este evento en el contexto de
la pandemia de COVID-19, así como sus elementos caracterizadores. Manuscrito 2- Las
variables que permanecieron en el modelo final de asociación con el evento fueron (p<0,05):
sistema escolar público (ORa= 1,94), mayor uso de teléfonos inteligentes durante la pandemia
(ORa= 3.19), número de horas de conexión del smartphone (ORa= 1,06), uso del dispositivo
después de las 21 horas (ORa= 1,57), preferencia por dormir durante el día (ORa= 2,30), uso
del dispositivo nada más despertarse (ORa= 2,13), cantidad de sueño menor a ocho horas diarias
(ORa= 1,55) y uso de smartphone durante las comidas (ORa= 2,41). Secuencialmente, fue
posible comprender cómo los adolescentes están percibiendo la intensificación del uso de
teléfonos inteligentes y sus repercusiones en el sueño, la alimentación y los estudios y desarrollo
de actividades en él durante la pandemia de COVID-19. Manuscrito 3- Hubo una asociación
entre la dependencia del teléfono inteligente autoinformada y los problemas emocionales y de
comportamiento (ORb= 6,24; p<0,01). El análisis cualitativo resultó en dos categorías que
describen cómo los adolescentes están huyendo de la realidad impuesta por la pandemia de
COVID-19 a través del teléfono inteligente y cómo están percibiendo los cambios emocionales
y de comportamiento provocados por esta dependencia. Manuscrito 4- Hubo una asociación
entre el estilo de vida y la dependencia del teléfono inteligente autoinformada por los
adolescentes (p<0,01), con un tamaño del efecto alto (d=0,98). Secuencialmente, el análisis
cualitativo resultó en una categoría que describe cómo los adolescentes están comprendiendo
esta relación frente a la pandemia de COVID-19. Conclusión: La mayoría de los adolescentes
fueron clasificados como dependientes de teléfonos inteligentes. Esto se asoció con la forma en
que se utilizó el dispositivo durante la pandemia, con problemas emocionales y de
comportamiento, y con el estilo de vida de los adolescentes. Se evidenció que la relación de
dependencia establecida con el dispositivo se intensificó durante el período de la pandemia,
principalmente por los cambios en el estilo de vida y los problemas emocionales y conductuales
experimentados por los adolescentes. Por otro lado, se identificó que esa relación que se
establece con el teléfono inteligente perjudica el estilo de vida y acentúa los problemas
emocionales y conductuales, impactando en la salud física y mental de los adolescentes. Por lo
tanto, las enfermeras juegan un papel relevante en la detección de tales problemas, la prevención
y la atención oportuna de enfermería para los adolescentes en la era de los teléfonos inteligentes. RESUMEN: Objetivo: Esta tesis tiene dos objetivos generales: 1) analizar la prevalencia de la adicción autoinformada a los teléfonos inteligentes por parte de los adolescentes y su relación con los aspectos sociodigitales, emocionales, conductuales y de estilo de vida; 2) explorar la percepción de los adolescentes sobre la adicción autoinformada a los teléfonos inteligentes y su relación con los aspectos socio-digitales, emocionales, conductuales y de estilo de vida frente a la pandemia de COVID-19. Método: Investigación de método mixto con diseño explicativo secuencial, con adolescentes de 15 a 18 años. En la primera fase se realizó una investigación observacional, transversal, cuantitativa con 479 adolescentes y, en la segunda, se realizó una investigación cualitativa exploratoria y descriptiva con 16 participantes. Resultados: Los resultados se presentaron en formato manuscrito. Manuscrito 1- La prevalencia estimada de dependencia autoinformada de teléfonos inteligentes fue del 56,37%. Se identificaron dos categorías que revelan cómo los adolescentes están percibiendo este evento en el contexto de la pandemia de COVID-19, así como sus elementos caracterizadores. Manuscrito 2- Las variables que permanecieron en el modelo final de asociación con el evento fueron (p<0,05): sistema escolar público (ORa= 1,94), mayor uso de teléfonos inteligentes durante la pandemia (ORa= 3.19), número de horas de conexión del smartphone (ORa= 1,06), uso del dispositivo después de las 21 horas (ORa= 1,57), preferencia por dormir durante el día (ORa= 2,30), uso del dispositivo nada más despertarse (ORa= 2,13), cantidad de sueño menor a ocho horas diarias (ORa= 1,55) y uso de smartphone durante las comidas (ORa= 2,41). Secuencialmente, fue posible comprender cómo los adolescentes están percibiendo la intensificación del uso de teléfonos inteligentes y sus repercusiones en el sueño, la alimentación y los estudios y desarrollo de actividades en él durante la pandemia de COVID-19. Manuscrito 3- Hubo una asociación entre la dependencia del teléfono inteligente autoinformada y los problemas emocionales y de comportamiento (ORb= 6,24; p<0,01). El análisis cualitativo resultó en dos categorías que describen cómo los adolescentes están huyendo de la realidad impuesta por la pandemia de COVID-19 a través del teléfono inteligente y cómo están percibiendo los cambios emocionales y de comportamiento provocados por esta dependencia. Manuscrito 4- Hubo una asociación entre el estilo de vida y la dependencia del teléfono inteligente autoinformada por los adolescentes (p<0,01), con un tamaño del efecto alto (d=0,98). Secuencialmente, el análisis cualitativo resultó en una categoría que describe cómo los adolescentes están comprendiendo esta relación frente a la pandemia de COVID-19. Conclusión: La mayoría de los adolescentes fueron clasificados como dependientes de teléfonos inteligentes. Esto se asoció con la forma en que se utilizó el dispositivo durante la pandemia, con problemas emocionales y de comportamiento, y con el estilo de vida de los adolescentes. Se evidenció que la relación de dependencia establecida con el dispositivo se intensificó durante el período de la pandemia, principalmente por los cambios en el estilo de vida y los problemas emocionales y conductuales experimentados por los adolescentes. Por otro lado, se identificó que esa relación que se establece con el teléfono inteligente perjudica el estilo de vida y acentúa los problemas emocionales y conductuales, impactando en la salud física y mental de los adolescentes. Por lo tanto, las enfermeras juegan un papel relevante en la detección de tales problemas, la prevención y la atención oportuna de enfermería para los adolescentes en la era de los teléfonos inteligentes. |
Palavra-chave: | Adolescentes Dependência de smartphone Emoções Estilo de vida Pandemia Covid-19 |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Adolescents Smartphone addiction Emotions Lifestyle Covid-19 Pandemic |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Enfermagem (FAEN) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Referência: | FREITAS, Bruna Hinnah Borges Martins de. Dependência autorreferida de smartphone em adolescentes: aspectos sociodigitais, emocionais, comportamentais e o estilo de vida face à pandemia de covid-19. 2022. 251 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Enfermagem, Cuiabá, 2022. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/6069 |
Data defesa documento: | 14-Apr-2022 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - FAEN - PPGENF - Teses de doutorado |
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