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http://ri.ufmt.br/handle/1/6130
Tipo documento: | Tese |
Título: | Crenças em saúde dos idosos sobre infecções sexualmente transmissíveis : estudo quase experimental |
Autor(es): | Mendes, Priscila Aguiar |
Orientador(a): | Reiners, Annelita Almeida Oliveira |
Coorientador: | Azevedo, Rosemeiry Capriata de Souza |
Membro da Banca: | Reiners, Annelita Almeida Oliveira |
Membro da Banca: | Azevedo, Rosemeiry Capriata de Souza |
Membro da Banca: | Cardoso, Joana Darc Chaves |
Membro da Banca: | Andrade, Amanda Cristina de Souza |
Membro da Banca: | Alencar, Rúbia de Aguiar |
Resumo : | Avaliar as crenças em saúde dos idosos sobre as infecções sexualmente transmissíveis antes e após uma intervenção educativa baseada no modelo de crenças em saúde. MÉTODO: Estudo desenvolvido em duas etapas: estudo de associação e quase experimental do tipo antes e depois, realizado no município de Tangará da Serra – MT com idosos cadastrados nos Centros de Referência de Assistência Social. Participaram da pesquisa 78 pessoas idosas na pré-intervenção e 43 na pós-intervenção. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista telefônica nos meses de outubro e dezembro de 2020, utilizando um questionário sobre características sociodemográficas, condições de saúde, comportamento sexual e conhecimento sobre as infecções sexualmente transmissíveis. A variável crenças em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis foi medida no período pré (outubro) e pósintervenção (dezembro) por escala validada por especialistas (IVC=0,95). A intervenção educativa consistiu no envio, por meio de aplicativo de mensagem, de três vídeos ilustrativos sobre infecções sexualmente transmissíveis baseados no modelo de crenças em saúde no mês de novembro. A associação entre crenças em saúde e as variáveis independentes foi analisada pela regressão linear simples e múltipla, permanecendo no modelo de regressão linear múltipla as variáveis que apresentaram valor de p≤0,05. Para comparação das crenças em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis dos participantes pré e pós-intervenção, realizou-se primeiramente o teste de normalidade dos dados de Shapiro Wilk, e posteriormente aplicado o teste não paramétrico de Wilcoxon para comparação dos escores, sendo estabelecido o nível de significância de 5%. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Saúde da Universidade Federal do Mato Grosso sob protocolo nº 4.330.824/2020 e publicado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) sob o prototocolo RBR10sbrfds. RESULTADOS: Na análise múltipla, foram associadas às crenças em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis as variáveis sexo e uso do preservativo nas relações sexuais nos últimos 12 meses, ajustado por idade e anos de estudo. Os homens possuem melhores crenças em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis quando comparado às mulheres e os idosos que praticam sexo inseguro possuem piores crenças em saúde quando comparado aos seus pares que utilizaram preservativo nas relações sexuais no último ano. Após a intervenção, houve aumento nas médias do escore de crenças em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis nos domínios suscetibilidade percebida, severidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas, com diferenças estatisticamente significativas. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que após a intervenção as crenças em saúde das pessoas idosas sobre IST melhoraram, comprovando que uma intervenção educativa baseada no modelo de crenças de saúde é capaz de modificar crenças de pessoas idosas. Além disso, o sexo e prática sexual estão associados a essas crenças. Essas informações são importantes para os profissionais de saúde que assistem essa população uma vez que devem considerar as crenças e características da população no planejamento de ações que favoreçam a promoção da saúde sexual e prevenção das infecções sexualmente transmissíveis. |
Resumo em lingua estrangeira: | To assess the health beliefs of the elderly about sexually transmitted infections before and after an educational intervention based on the health beliefs model. METHOD: Study developed in two stages: association and quasi-experimental study of the before and after type, carried out in the municipality of Tangará da Serra - MT with elderly people registered in the Social Assistance Reference Centers. 78 elderly people participated in the research in the pre-intervention and 43 in the post-intervention. Data collection was carried out through a telephone interview in October and December 2020, using a questionnaire on sociodemographic characteristics, health conditions, sexual behavior and knowledge about sexually transmitted infections. The variable health beliefs about sexually transmitted infections was measured in the pre (October) and post-intervention (December) period using a scale validated by experts (CVI=0.95). The educational intervention consisted of sending, through a messaging application, three illustrative videos about sexually transmitted infections based on the model of health beliefs in the month of November. The association between health beliefs and the independent variables was analyzed by simple and multiple linear regression, with the variables that presented a value of p≤0.05 remaining in the multiple linear regression model. To compare the health beliefs about sexually transmitted infections of the pre- and post-intervention participants, the Shapiro Wilk data normality test was first performed, and then the Wilcoxon nonparametric test was applied to compare the scores, establishing the level of significance of 5%. The research was approved by the Health Ethics Committee of the Federal University of Mato Grosso under protocol nº 4.330.824/2020 and published in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC) under the protocol RBR10sbrfds. RESULTS: In the multiple analysis, the variables sex and condom use during sexual intercourse in the last 12 months, adjusted for age and years of schooling, were associated with health beliefs about sexually transmitted infections. Men have better health beliefs about sexually transmitted infections when compared to women, and the elderly who practice unsafe sex have worse health beliefs when compared to their peers who used condoms during sexual intercourse in the last year. After the intervention, there was an increase in the mean scores for health beliefs about sexually transmitted infections in the domains perceived susceptibility, perceived severity, perceived benefits and perceived barriers, with statistically significant differences. CONCLUSION: The study showed that after the intervention, the health beliefs of elderly people about STIs improved, proving that an educational intervention based on the health beliefs model is capable of modifying beliefs of elderly people. In addition, sex and sexual practice are associated with these beliefs. This information is important for health professionals who assist this population, as they must consider the beliefs and characteristics of the population when planning actions that favor the promotion of sexual health and the prevention of sexually transmitted infections. RESUMÉN : Evaluar las creencias de salud de los ancianos sobre las infecciones de transmisión sexual antes y después de una intervención educativa basada en el modelo de creencias de salud. MÉTODO: Estudio desarrollado en dos etapas: estudio asociativo y cuasi-experimental del tipo antes y después, realizado en el municipio de Tangará da Serra - MT con ancianos registrados en los Centros de Referencia de Asistencia Social. Participaron del estudio 78 ancianos en la preintervención y 43 en la postintervención. La recolección de datos se realizó a través de entrevista telefónica en octubre y diciembre de 2020, utilizando un cuestionario sobre características sociodemográficas, condiciones de salud, comportamiento sexual y conocimientos sobre infecciones de transmisión sexual. La variable creencias de salud sobre las infecciones de transmisión sexual se midió en el período pre (octubre) y postintervención (diciembre) mediante una escala validada por expertos (CVI=0,95). La intervención educativa consistió en el envío, a través de una aplicación de mensajería, de tres videos ilustrativos sobre infecciones de transmisión sexual basados en el modelo de creencias en salud en el mes de noviembre. La asociación entre las creencias en salud y las variables independientes fue analizada por regresión lineal simple y múltiple, quedando las variables que presentaron valor de p≤0,05 en el modelo de regresión lineal múltiple. Para comparar las creencias de salud sobre las infecciones de transmisión sexual de los participantes pre y post intervención, primero se realizó la prueba de normalidad de datos de Shapiro Wilk, y luego se aplicó la prueba no paramétrica de Wilcoxon para comparar los puntajes, estableciéndose el nivel de significancia del 5%. . La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en Salud de la Universidad Federal de Mato Grosso bajo el protocolo nº 4.330.824/2020 y publicada en el Registro Brasileño de Ensayos Clínicos (ReBEC) bajo el protocolo RBR-10sbrfds. RESULTADOS: En el análisis múltiple, las variables sexo y uso de preservativo durante las relaciones sexuales en los últimos 12 meses, ajustadas por edad y años de escolaridad, se asociaron con las creencias de salud sobre las infecciones de transmisión sexual. Los hombres tienen mejores creencias de salud sobre las infecciones de transmisión sexual en comparación con las mujeres, y los adultos mayores que practican sexo sin protección tienen peores creencias de salud en comparación con sus pares que usaron preservativo durante las relaciones sexuales en el último año. Después de la intervención, hubo aumento en las puntuaciones medias de las creencias de salud sobre las infecciones de transmisión sexual en los dominios susceptibilidad percibida, severidad percibida, beneficios percibidos y barreras percibidas, con diferencias estadísticamente significativas. CONCLUSIÓN: El estudio mostró que después de la intervención, las creencias de salud de los ancianos sobre las ITS mejoraron, demostrando que una intervención educativa basada en el modelo de creencias de salud es capaz de modificar las creencias de los ancianos. Además, el sexo y la práctica sexual están asociados a estas creencias. Esta información es importante para los profesionales de la salud que atienden a esta población, ya que deben considerar las creencias y características de la población al momento de planificar acciones que favorezcan la promoción de la salud sexual y la prevención de infecciones de transmisión sexual. |
Palavra-chave: | Idoso Doenças sexualmente transmissíveis Modelo de crenças em saúde Estudos quasi-experimentais |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Aged Sexually transmitted diseases Health belief model Quasi experimental studies Anciano Enfermedades de transmisión sexual Modelo de creencias sobre la salud Estudios cuasi experimentales |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Enfermagem (FAEN) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Referência: | MENDES, Priscila Aguiar. Crenças em saúde dos idosos sobre infecções sexualmente transmissíveis: estudo quase experimental. 2021. 114 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Enfermagem, Cuiabá, 2021. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/6130 |
Data defesa documento: | 10-Dec-2021 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - FAEN - PPGENF - Teses de doutorado |
Arquivos deste item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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