Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/6460
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorChue, Soilo Urupe-
dc.date.accessioned2025-02-05T17:57:41Z-
dc.date.available2024-02-19-
dc.date.available2025-02-05T17:57:41Z-
dc.date.issued2023-12-12-
dc.identifier.citationCHUE, Soilo Urupe. Conflitos e resistências do povo Chiquitano da terra e aldeia Vila Nova Barbecho. 2023. 88 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Comunicação e Artes, Cuiabá, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/6460-
dc.description.abstractTo understand the conflicts and resistance that take place in the Indigenous Land and Aldeia Vila Nova Barbecho, it is necessary to bring into account the context of the Chiquitano people in Brazil and Bolivia. The Chiquitano people are one of the 43 peoples existing in the State of Mato Grosso. The name Chiquitano comes from the Spanish "chiquitos" which means small. Name given by the Spanish when they arrived in the center of South America, they found people with short stature, the doors of the houses were also low. Identity and nationality changes depending on the country you live in. The borders between the two countries were imposed in accordance with invasions and treaties without consulting the original Chiquitano people, guardians of nature and borders. The Vila Nova Barbecho Indigenous Land and Village where this work was developed is located on the border of Brazil and Bolivia. In the municipality of Porto Esperidião, MT/Brazil, 110 km from the city, and 480 km from Cuiabá-MT. On the border of Brazil and Bolivia there are intense conflicts between the Chiquitano people, farmers and politicians from the region, as they deny the existence of the Chiquitanos from this region in Brazil, in an attempt to make them invisible and deny the rights guaranteed by the 1988 Federal Constitution, but the Chiquitanos continue resisting. Objective: To understand the existing conflicts with the Chiquitano indigenous people, as well as to visualize the lines of resistance adopted by the Chiquitanos of the Vila Nova Barbecho indigenous land, highlight their territorial confrontation, struggles and conquests, increasingly strengthening the resistance mechanisms, reinforcing cultural singularity , ethnic and social. Methodology: The methodology used was quantitative. Bibliographic reviews were carried out on indigenous conflicts and resistance at the federal level (theses, dissertations, course completion works, scientific articles, indigenous productions, etc.). Consultation in the library of the higher education institution, and on online platforms for scientific journals, as well as on online platforms for disseminating indigenous works. Semi-structured interviews were carried out with leaders from the Vila Nova Barbecho village, recorded and later transcribed. Observation diary records were used. Interviews carried out with 5 people. Person 01 midwife, person 02 young, person 03 Chief during the interview period, people 4 and 5 an elderly couple. After receiving the free and informed consent form. Results: all interviewees highlighted what it was like to live in the past with what I call previous joy, the joy of living freely in the sacred space where their ancestors always lived. The sad side of history was also highlighted, the pain and suffering faced after the arrival of invaders, and even today the struggle continues to rescue the right to land and territory. Final considerations: The Chiquitanos continued to live on both sides of the borders, despite being displaced according to the interests of the rulers who made treaties without considering those who were interested in the border, that is, the indigenous Chiquitano population. More than maps to know where the border is, Chiquitanos easily learn what “maps” or ways to survive on one or the other side of the border are and try to adapt to the adverse contexts to which they are subjected, minimizing conflicts. It made possible for Chiquitanos the possibility of Brazil expanding towards Chiquitania. But here I am to say that more important than knowing where the border is, it's knowing how to cross the border when appropriate and being able to adapt to one side of the border or the other. This study enables the production of written documents in the form of articles or other records that can be made in the future, by me or other militant researchers from the Vila Nova Barbecho village.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Nádia Paes (nadia66paes@gmail.com) on 2025-02-03T14:29:26Z No. of bitstreams: 1 DISS_2023_Soilo Urupe Chue.pdf: 1682106 bytes, checksum: 17077bb039ba84f77c47143263d45719 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Carlos Eduardo da Silveira (carloseduardoufmt@gmail.com) on 2025-02-05T17:57:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2023_Soilo Urupe Chue.pdf: 1682106 bytes, checksum: 17077bb039ba84f77c47143263d45719 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-02-05T17:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2023_Soilo Urupe Chue.pdf: 1682106 bytes, checksum: 17077bb039ba84f77c47143263d45719 (MD5) Previous issue date: 2023-12-12en
dc.description.sponsorshipFAPEMATpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleConflitos e resistências do povo Chiquitano da terra e aldeia Vila Nova Barbechopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordChiquitanopt_BR
dc.subject.keywordConflitospt_BR
dc.subject.keywordLutas e resistênciapt_BR
dc.contributor.advisor1Galindo, Dolores Cristina Gomes-
dc.contributor.advisor-co1Moura, Morgana Moreira-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1771443399513115pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6781116835399339pt_BR
dc.contributor.referee1Galindo, Dolores Cristina Gomes-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6781116835399339pt_BR
dc.contributor.referee2Moura, Morgana Moreira-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1771443399513115pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4895605654963930pt_BR
dc.description.resumoPara compreender os conflitos e resistências que acontecem na Terra Indígena e Aldeia Vila Nova Barbecho, é necessário trazer presente o contexto do povo chiquitano no Brasil e Bolívia. O povo chiquitano é um dos 43 povos existentes no Estado do Mato Grosso. O nome Chiquitano origina-se do espanhol "chiquitos" que quer dizer pequeno. Nome dado pelos espanhóis quando chegaram no centro da América do Sul, encontraram pessoas de estaturas baixas, as portas das casas também eram baixas. A identidade e nacionalidade, muda de acordo com o país que se vive. As divisas entre os dois países foram impostas de acordo com as invasões e os tratados sem consultar os povos originários chiquitano guardiões da natureza e das fronteiras. A Terra Indígena e Aldeia Vila Nova Barbecho onde este trabalho foi desenvolvido está situada na fronteira Brasil e Bolívia. No município de Porto Esperidião, MT/Brasil, há 110 km da cidade, e a 480 km de CuiabáMT. Na fronteira do Brasil e Bolívia existem intensos conflitos entre o povo chiquitano, fazendeiros e políticos da região, pois negam a existência dos chiquitano dessa região no brasil, na tentativa de invisibilizar e negar os direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988, porém os chiquitano continuam resistindo. Objetivo: Compreender os conflitos existentes com o povo indígena chiquitano, bem como visibilizar as linhas de resistências adotadas pelos chiquitano da terra indígena Vila Nova Barbecho, destacar seu enfrentamento territorial, lutas conquistas, fortalecendo cada vez mais os mecanismos de resistências, reforçar a singularidade cultural, étnica e social. Metodologia: A metodologia utilizada foi a indígena. Foi realizado revisões bibliográficas sobre os conflitos e resistências indígenas em âmbito federal (teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso, artigos científicos, produções indígenas, etc). Consulta em biblioteca da instituição de ensino superior, e em plataformas online de periódicos científicos, bem como nas plataformas online de divulgação dos trabalhos indígenas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com lideranças da aldeia Vila Nova Barbecho, foram gravadas e posteriormente transcritas. Utilizou – se de registros em diário de observação. Entrevistas realizadas com 5 pessoas. Pessoa 01 parteira, pessoa 02 jovem, pessoa 03 Cacique no período da entrevista, pessoas 4 e 5 um casal de anciãos. Após ciência do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: todos os entrevistados destacaram como foi viver no passado com o que chamo de alegria anterior, alegria de viver livremente no espaço sagrado onde seus antepassados sempre viveram, foi destacado também o lado triste da história, a dor e sofrimento enfrentado após a chegada dos invasores, e a ainda hoje a luta continua para resgatar o que é de direito a terra o território. Considerações finais: Os chiquitanos continuaram a viver nos dois lados das fronteiras, apesar de serem deslocadas segundo os interesses dos governantes que faziam tratados sem considerar os que estavam interessados na fronteira, ou seja, a população autóctone chiquitana. Mais que mapas para saber onde está a fronteira, os chiquitanos aprendem com facilidade quais são “os mapas” ou as formas para sobreviver num ou noutro lado da fronteira e procuram se adaptar aos contextos adversos a que são submetidos minimizando os conflitos. Viabilizou aos chiquitanos a possibilidade de o Brasil ir se expandindo na direção da chiquitania. Porém aqui estou para dizer que mais importante que saber onde está a fronteira é saber como cruzar a fronteira quando for adequado e ser capaz de se adaptar num ou noutro lado da fronteira. Este estudo possibilita a produção de documentos por escrito em forma de artigos ou outros registros que possam ser feitos futuramente, por mim ou por outros pesquisadores militantes da aldeia Vila Nova Barbecho.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Comunicação e Artes (FCA)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporâneapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.subject.keyword2Chiquitanopt_BR
dc.subject.keyword2Conflictspt_BR
dc.subject.keyword2Struggles and resistancept_BR
dc.contributor.referee3Santos, Zizele Ferreira dos-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4560117842024929pt_BR
dc.contributor.referee4Jesus, Dánie Marcelo de-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/5826176151112581pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - FCA - ECCO - Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2023_Soilo Urupe Chue.pdf1.64 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.