Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/921
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorRebollar, Maria Dolores Campos-
dc.date.accessioned2019-03-08T16:25:16Z-
dc.date.available2013-06-06-
dc.date.available2019-03-08T16:25:16Z-
dc.date.issued2013-04-15-
dc.identifier.citationREBOLLAR, Maria Dolores Campos. Os processos formativos na Opan e os novos desafios político-pedagógicos. 2013. 141 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Educação, Cuiabá, 2013.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/921-
dc.description.abstractThe study entitled "Formation Processes in Operation Native Amazon (Operação Amazônia Nativa or OPAN) and New Political-pedagogical Challenges", that we conducted from 2011 to 2012 at the Federal University of Mato Grosso (UFMT), seeks to understand changes and challenges in the process of indigenous formation that this non-governmental organization (NGO) experienced over forty years (1969 to 2009). OPAN emerged in 1969 as one of the first indigenous NGOs in the country with support from the Catholic Church, which innovated in redefining the meaning of "evangelization" in the light of Vatican II, and the 2nd and 3rd Latin American Episcopal Conferences. This incarnation, as a new "methodology" of intervention, leads the members of OPAN-lay young people and members of the pastoral care team of the Catholic Church-to promote a creative practice giving rise to what was then called "alternative indigenism." OPAN has travelled a historical trajectory characterized by major changes in the socio-political and economic context of the country, and, as the leading organization of indigenous formation, has consistently strived in its activities for the selfdetermination and autonomy of indigenous peoples. It would be the decade of the 1990s, beginning with the split from the Church and the arrival of the Third Sector, that this formation process would suffer a permanent reform as a result of growing tensions established within the institution in the face of professionalization and partnerships with the state within the universe of NGOs. In this way, we witnessed a growing conflict between the thought of the old indigenism, leveraged by an organic unity of a philosophical, pedagocial, and political horizon in light of the theology and pedagogy of liberation, and ideas of a more academic, pragmatic, and technical character brought by members of the new generation. Based on interviews and analysis of the annual reports and other documents of interest, such as seminars, minutes of meetings, and some letters from across these 40 years, we present reflections that seem relevant to us, dialoguing with several of Antonio Gramsci's categories such as "philosophy of praxis," "organic intellectual," "common sense," "subordination," and principally "hegemony" because we believe that every political or pedigocial "act" responds to a worldview, to a model of society that is configured in its power relations in the process of seeking hegemony. This study constitutes a dialectical exercise, supported in historical materialism, exposing some results with respect to these main challenges in the formation of new indigenous people in the face of the hegemonic dispute that is occuring at the beginning of 21st century. Perhaps the main challenge is resisting passive consensus, which tends to pair the "institutional proposal" with the current capitalist hegemony, "bringing to consciousness" the philosophical, political, and pedagocial foundations of choices-something that requires continuous and collective critical reflection on practice. This points to the need for overcoming dichotomous relations that have been established, for example, between "acculturation and autonomy," professionalism and technicalism, "old" and "new," Western and Indigenous knowledge, processes and outcomes, local vs. regional vs. global, etc. OPAN changed along with the world and faces the challenge of walking subversively and creatively in building a project in conjunction with indigenous peoples.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2019-03-08T14:16:15Z No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Maria Dolores Campos Rebollar.pdf: 2830917 bytes, checksum: 3721212bdee726e949abb4f0c8bc2dae (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2019-03-08T16:25:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Maria Dolores Campos Rebollar.pdf: 2830917 bytes, checksum: 3721212bdee726e949abb4f0c8bc2dae (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-03-08T16:25:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Maria Dolores Campos Rebollar.pdf: 2830917 bytes, checksum: 3721212bdee726e949abb4f0c8bc2dae (MD5) Previous issue date: 2013-04-15en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleOs processos formativos na Opan e os novos desafios político-pedagógicospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordHegemoniapt_BR
dc.subject.keywordPráxispt_BR
dc.subject.keywordProcesso formativopt_BR
dc.contributor.advisor1Torres, Artemis Augusta Mota-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3835526071999931pt_BR
dc.contributor.referee1Torres, Artemis Augusta Mota-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3835526071999931pt_BR
dc.contributor.referee2Silva, Maria das Graças Martins da-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9603973471316410pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0872104406382254pt_BR
dc.description.resumoA pesquisa intitulada “Os processos formativos na Operação Amazônia Nativa (Opan) e os novos desafios político-pedagógicos”, que desenvolvemos em 2011 e 2012 na Universidade Federal de Mato Grosso, busca compreender mudanças e desafios nos processos de formação indigenista que esta organização não governamental (ONG) vivenciou ao longo de quarenta anos (1969 a 2009). A Opan surgiu em 1969 como uma das primeiras ONGs indigenistas do País, ao amparo da Igreja Católica, que inovava ressignificando o sentido do que fosse evangelização, à luz do Vaticano II e da II e III Conferência Episcopal Latino americana. A encarnação, como nova “metodologia” de intervenção, leva os integrantes da Opan, leigos jovens e provenientes das diversas pastorais da Igreja Católica, a promover uma práxis criativa, dando origem ao que na época se chamou indigenismo alternativo. A Opan percorreu uma trajetória histórica caracterizada por grandes mudanças no contexto sócio-político e econômico do País, e teve, de forma constante, como carro-chefe a formação indigenista dos seus membros, visando uma atuação para a autodeterminação e autonomia dos povos indígenas. Será a partir da década de 1990, a partir da cisão com a Igreja e a chegada do Terceiro Setor, que este processo formativo sofrerá uma permanente revisão, em decorrência das crescentes tensões que se estabelecem dentro da instituição face à profissionalização e parcerias com o Estado no universo das ONGs. Destarte, evidenciamos um conflito crescente entre o pensamento do velho indigenismo, alavancado por uma unidade orgânica de horizonte filosófico, pedagógico e político, à luz da Teologia e Pedagogia da Libertação, e o pensamento, trazido pelas novas gerações, de caráter mais acadêmico, pragmático, e técnico. Com base nas entrevistas realizadas e a análise dos relatórios anuais e outros documentos de interesse, como seminários, atas de assembleias e algumas cartas desses quarenta anos, apresentamos reflexões que nos parecem relevantes, dialogando com categorias de Antonio Gramsci como a filosofia da práxis, intelectual orgânico, senso comum, subalternidade, e principalmente hegemonia, pois entendemos que todo “fazer” político/pedagógico responde a uma visão de mundo, a um modelo de sociedade que se configura nas suas relações de força no processo de busca hegemônica. Esta pesquisa se constituiu num exercício dialético, apoiado no Materialismo Histórico e expõe alguns resultados no que se refere a esses principais desafios no processo formativo dos novos indigenistas, face à disputa hegemônica que está posta nesse início de século XXI. O maior talvez seja resistir ao consenso passivo, que tende a emparelhar “a proposta Institucional” com a atual hegemonia capitalista, “trazendo à consciência” o alicerce filosófico, político-pedagógico de suas escolhas. Algo que exige uma permanente reflexão crítica e coletiva sobre a práxis. Aponta-se a necessidade de ultrapassar relações dicotômicas que se estabeleceram, por exemplo, entre: “aculturação e autonomia”; profissionalismo e tecnicismo; “velho” e “novo”; saberes indígenas e ocidentais; processos e resultados; local x regional x global, etc. A Opan mudou junto com o mundo e enfrenta o desafio de caminhar subversiva e criativamente na construção de um projeto em conjunto com os povos indígenas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Educação (IE)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.subject.keyword2Hegemonypt_BR
dc.subject.keyword2Praxispt_BR
dc.subject.keyword2Formation processpt_BR
dc.contributor.referee3Mealla, Luis Fernando Tapia-
dc.contributor.referee3Lattes.pt_BR
dc.contributor.referee4Grando, Beleni Salete-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/2322323427528838pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - IE - PPGE - Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2013_ Maria Dolores Campos Rebollar.pdf2.76 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.