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Tipo documento: Dissertação
Título: Investigação do dano oxidativo no DNA de linfócitos humanos tratados in vitro com o antimalárico lumefantrina
Autor(es): Silva, Andréia Cardoso Mendes Rosa da
Orientador(a): Branco, Carmen Lúcia Bassi
Coorientador: Reis, Érica de Melo
Membro da Banca: Branco, Carmen Lúcia Bassi
Membro da Banca: Andrade, Cláudia Marlise Balbinotti
Membro da Banca: Santos, Rogério Alexandre Nunes dos
Resumo : As as terapias combinadas à base de artemisinina (ACT, artemisinin-based combination therapy) (ACTs) têm sido adotadas pela Organização Mundial da Saúde como estratégia para superar a resistência do Plasmodium aos antimaláricos mais antigos no tratamento da malária. Atualmente, a combinação lumefantrina (LF) + artemeter (AR) é a ACT mais utilizada mundialmente. Recentemente, foi demonstrado o potencial genotóxico da LF em linfócitos humanos in vitro, sugerindo-se como um possível mecanismo de genotoxicidade da droga a interação não-covalente com o sulco menor do DNA. No entanto, as drogas podem ser genotóxicas por diferentes mecanismos, como por exemplo aumentando a produção de EROs (espécies reativas de oxigênio) que podem provocar danos às estruturas celulares vitais como o DNA, os quais, se não reparados, podem levar à mutação e à morte celular. Este trabalho teve como objetivo investigar se a LF causa dano oxidativo no DNA. Culturas de linfócitos humanos in vitro foram tratadas com concentrações genotóxicas de LF (60, 80 e 100 g/mL). Para a detecção do dano oxidativo foi utilizada a técnica do cometa modificada com a enzima formamidopirimidina DNA glicosilase (Fpg). As concentrações analisadas aumentaram o dano oxidativo (LF60= 11,49 + 4,25; LF80= 16,00 + 5,56; LF100= 28,68 + 7,38) em relação às células não tratadas com a droga (DMSO 0,6%=3,63 + 1,93, p<0,05) de modo concentração-dependente. Esses resultados demonstram que a LF eleva o dano oxidativo no DNA em linfócitos humanos, o que sugere que, além da interação não-covalente descrita anteriormente, um dos mecanismos de genotoxicidade da droga seja a produção de EROs.
Resumo em lingua estrangeira: The artemisinin-based combination therapies (ACTs) have been adopted by the World Health Organization as a strategy to overcome the resistance of the Plasmodium to the most frequently used antimalarials, specially chloroquine. Lumefantrine (LF) plus artemether (AR) is the ACT most frequently used worldwide; however, the genotoxic effects of both drugs are poorly known. Recently, we demonstrated the genotoxicity of the LF to human lymphocytes in vitro due to noncovalent interaction with the DNA minor groove. However, drugs may be genotoxic through different mechanisms, such as increasing the production of reactive oxygen species (ROS) which, in turn, cause DNA base lesions. The aim of this study was to investigate if LF cause oxidative DNA damage to human lymphocytes in vitro. Cultures of human lymphocytes were treated with genotoxic concentrations of LF (60, 80 and 100 g/mL). The oxidative DNA damage was evaluated by the comet assay modified with formamidopyrimidine glycosylase. All tested concentrations increased the oxidative DNA damage (LF60= 11.49 + 4.25; LF80= 16.00 + 5.56; LF100= 28.68 + 7.38) in comparison with untreated cells (DMSO 0,6 % = 3.63 + 1.93. p<0.05). This effect was concentration-dependent. This results showed that the LF increases oxidative DNA damage in human lymphocytes, suggesting that the production of ROS would be an additional mechanism of genotoxicity of LF besides the minor groove DNA binding previously described. Additional investigations will be made in order to verify if LF induces the production of ROS.
Palavra-chave: Ensaio cometa
Espécies reativas de oxigênio
Lesões no DNA
Terapias combinadas à base de artemisinina
Genotoxicidade
Palavra-chave em lingua estrangeira: Comet assay
Reactive oxygen specie
DNA damage
Artemisinin-based combination therapy
Genotoxicity
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
Sigla da instituição: UFMT CUC - Cuiabá
Departamento: Faculdade de Medicina (FM)
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Referência: SILVA, Andréia Cardoso Mendes Rosa da. Investigação do dano oxidativo no DNA de linfócitos humanos tratados in vitro com o antimalárico lumefantrina. 2017. 53 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Medicina, Cuiabá, 2017.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://ri.ufmt.br/handle/1/3745
Data defesa documento: 18-Sep-2017
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - FM - PPGCS - Dissertações de mestrado

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