Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/140
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMedeiros, Renata Marien Knupp-
dc.date.accessioned2017-01-19T12:29:23Z-
dc.date.available2015-07-02-
dc.date.available2017-01-19T12:29:23Z-
dc.date.issued2015-05-18-
dc.identifier.citationMEDEIROS, Renata Marien Knupp. Nascimento na sociedade Bororo: saberes e fazeres no tecer do corpo da mulher. 2015. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Educação, Cuiabá, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/140-
dc.description.abstractIt´s been noticed, in recent years, a greater influx of indigenous pregnant women to give birth in urban centers. However, it is observed that, in the mainstream logic of procedures of the hospital system, based on the biomedical model, the care provided during labor and birth contrasts with the traditional indigenous practices and how the bodies are perceived in their different cultures. Currently living in Mato Grosso (MT) there are about 42.525 indigenous individuals belonging to 43 different people. Among them, the Bororo sum up to 2.348 individuals and have their territories located in five different cities. This study aimed to understand the traditional education processes that is perceived by Bororos with regards with body when experiencing conception, pregnancy, childbirth and postpartum. This is a qualitative, exploratory-descriptive, which is part of research on Social Movements, Politics and Popular Education of the Graduation Program in Education UFMT. To collect data, we used the methodological elements of ethnography as observation, field work reports and the ethnographic interviews. The subject was the Bororo population of the village of Córrego grande (Great stream), located in Santo Antonio do Leverger-MT. Based on contacts made in this space, there was an indication of women who experienced pregnancy and childbirth, as well as male and female elderly who educate and care for these women. By analyzing the material collected, the data were organized into two main categories. The first refers to the traditional education processes, which regards the Bororo body before, during and after pregnancy, and the second deals with biomedical practices introduced after the institutionalization of the Bororo birthprocess. The results indicate that the Bororo body education process is continuous and takes place in the village collective, being transmitted through oral, corporeality and observation and it is facilitated by the intergenerational relationship. During the pregnancy and infant period, the Bororo education dedicated to build healthy bodies, which is related to the teaching of moral and ethical values, and by making the practice of guards and a set of prescriptions and prohibitions which, if not met, could affect the health of parents and child, and impact the development of the person. After contact with the official medical model, the Bororo population began to access both traditional knowledge as biomedical knowledge with regard to the design, pregnancy, childbirth and postpartum. However, the growing process of medicalization has generated misunderstandings, especially the contradictions between hospital care provided and the expectations of this society. The fact that some traditional practices are no longer currently held in place to the other, typical of the biomedical model, leads to the perception among the Bororo, that the body of today is not what it used to. Thus, this research aims to bring contributions so that we can question the hegemonic practice of current birth care model as well as provide support for critical reflection of the importance and necessity of the establishment of intercultural dialogue in indigenous health care, especially the one aimed to pregnancy and childbirth.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-18T14:04:44Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Renata Marien Knupp Medeiros.pdf: 1484082 bytes, checksum: 2251c48549d1b6c5dae71d2848847ac1 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-19T12:29:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Renata Marien Knupp Medeiros.pdf: 1484082 bytes, checksum: 2251c48549d1b6c5dae71d2848847ac1 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2017-01-19T12:29:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Renata Marien Knupp Medeiros.pdf: 1484082 bytes, checksum: 2251c48549d1b6c5dae71d2848847ac1 (MD5) Previous issue date: 2015-05-18en
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleNascimento na sociedade Bororo : saberes e fazeres no tecer do corpo da mulherpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordEducaçãopt_BR
dc.subject.keywordCorpopt_BR
dc.subject.keywordBororopt_BR
dc.subject.keywordCulturapt_BR
dc.subject.keywordMedicalizaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Grando, Beleni Salete-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2322323427528838pt_BR
dc.contributor.referee1Grando, Beleni Salete-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2322323427528838pt_BR
dc.contributor.referee2Passos, Luiz Augusto-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5248678282985273pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1006638316088590pt_BR
dc.description.resumoNota-se, nos últimos anos, uma maior afluência de gestantes indígenas para dar à luz nos centros urbanos. Contudo, observa-se que, na lógica hegemônica de funcionamento do sistema hospitalar, pautado no modelo biomédico, a atenção oferecida ao parto e nascimento contrasta com as práticas tradicionais indígenas e com a forma como os corpos são percebidos nas suas diferentes culturas. Atualmente, vivem em Mato Grosso (MT) 42.525 indígenas pertencentes a 43 diferentes povos. Nesse contingente, o povo Bororo soma 2.348 indivíduos e têm seus territórios localizados em cinco diferentes municípios. O presente estudo teve como objetivo compreender os processos de educação tradicional inscrita no corpo Bororo no que se refere à concepção, gestação, parto e pós-parto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo etnográfica, que integra a linha de pesquisa Movimentos Sociais, Política e Educação Popular do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT. Para a coleta de dados, utilizou-se da observação participante, diário de campo e entrevistas etnográficas. O sujeito foi a população Bororo da aldeia de Córrego Grande, localizada no município de Santo Antônio do Leverger-MT. Com base nos contatos realizados neste espaço, houve a indicação de mulheres que vivenciaram a gestação e o parto, bem como anciãos e anciãs que educam e cuidam destas mulheres. De posse do material coletado, os dados foram organizados em duas categorias principais. A primeira delas refere-se aos processos de educação tradicional, que se inscrevem no corpo Bororo antes, durante e após o período gestacional, e a segunda trata das práticas biomédicas introduzidas após a institucionalização do parto Bororo. Os resultados obtidos indicam que o processo de educação do corpo Bororo é contínuo e ocorre no coletivo da aldeia, sendo transmitido por meio da oralidade, corporeidade e observação, sendo facilitada pela relação intergeracional. Durante o período gravídico-puerperal, a educação Bororo dedica-se a tecer corpos saudáveis, o que está relacionado com o ensinamento de valores morais e éticos, e o faz mediante a prática de resguardos e um conjunto de prescrições e proibições que, se não cumpridas, podem afetar a saúde dos pais e da criança, além de impactar o desenvolvimento da pessoa. Após o contato com o modelo médico oficial, a população Bororo passou a acessar tanto os saberes tradicionais como os saberes biomédicos no que se refere à concepção, gestação, parto e pós-parto. Contudo, o crescente processo de medicalização têm gerado incompreensões, principalmente pelas contradições existentes entre a atenção hospitalar oferecida e as expectativas dessa sociedade. O fato de algumas práticas tradicionais não serem mais realizadas atualmente, em substituição a outras, típicas do modelo biomédico, leva à percepção, entre os Bororo, de que o corpo de hoje não é o mesmo de antigamente. Assim, a presente pesquisa pretende trazer contribuições para que se possa questionar a prática hegemônica do atual modelo de atenção ao parto, bem como oferecer subsídios para a reflexão crítica da importância e necessidade do estabelecimento de um diálogo intercultural na atenção à saúde indígena, em especial aquela destinada ao ciclo gravídico puerperal.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Educação (IE)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.subject.keyword2Educationpt_BR
dc.subject.keyword2Bodypt_BR
dc.subject.keyword2Bororopt_BR
dc.subject.keyword2Culturept_BR
dc.subject.keyword2Medicalizationpt_BR
dc.contributor.referee3Gualda, Dulce Maria Rosa-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5045773501615278pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - IE - PPGE - Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2015_Renata Marien Knupp Medeiros.pdf1.45 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.