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Tipo documento: Dissertação
Título: Estratégias de suplementação para vacas leiteiras em final de lactação mantidas em pastagens tropicais na época seca
Autor(es): Silva, Camilla Gabriela Miranda
Orientador(a): Cabral, Luciano da Silva
Coorientador: Sousa, Daniel de Paula
Coorientador: Oliveira, André Soares de
Membro da Banca: Cabral, Luciano da Silva
Membro da Banca: Sousa, Daniel de Paula
Membro da Banca: Paula, Nelcino Francisco de
Membro da Banca: Oliveira, André Soares de
Membro da Banca: Pacheco, Rodrigo Dias Lauritano
Resumo : Dois experimentos foram realizados no Setor de Bovinos Leiteiros da Fazenda Experimental da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, localizada no município de Santo Antônio do Leverger - MT, objetivando avaliar diferentes tipos de suplementação para vacas mantidas em pastagem de Panicum Maximum Jacq. cv. Tanzânia, durante o período da seca, sobre o consumo de matéria seca total e de forragem, consumo e digestibilidade dos nutrientes, produção e composição do leite, comportamento ingestivo dos animais, peso corporal, parâmetros ruminais e produção de proteína microbiana. As estratégias de suplementação adotados no experimento 1 foram sal mineral (controle), suplemento proteico (47,3% de PB, base da MS), suplemento energético (6% de PB, base da MS) e suplemento energético-proteico (22,9% de PB, base da MS). Foram fornecidos 2 kg de suplemento diariamente, equivalente a 0,39% do peso vivo, para vacas lactantes, mantidas em pastagem de capim Tanzânia, objetivando avaliar o consumo de matéria seca total e de forragem, consumo e digestibilidade dos nutrientes, comportamento ingestivo, produção e composição do leite e variação do peso corporal. Oito vacas mestiças (Holandês x Zebu), com peso médio de 505 ± 44 kg e produção de leite inicial de 9,0 ± 1,44 kg/dia, foram distribuídas em delineamento quadrado latino 4 x 4 duplo. Cada período teve duração de 17 dias, dos quais os 10 dias iniciais foram destinados à adaptação dos animais e os sete dias restantes para avaliações e coletas. A suplementação concentrada promoveu aumento (P<0,05) no consumo total de matéria seca, mas não afetou (P>0,05) o consumo de forragem. Os suplementos concentrados promoveram maior produção de leite (P<0,05). A suplementação proteica promoveu os maiores coeficientes de digestibilidade da proteína bruta e FDN. Houve redução (P<0,05) nos teores de gordura do leite dos animais suplementados e aumento significativo (P<0,05) dos teores de proteína do leite dos animais suplementados com concentrado energético-proteico em relação ao energético. Os maiores teores de lactose foram observados para os suplementos proteico e energético-proteico. As estratégias de suplementação adotados no experimento 2 foram as mesmas utilizadas no experimento 1. Foram fornecidos 2 kg de suplemento diariamente, equivalente a 0,36% do peso vivo, para vacas, mantidas em pastagem de capim Tanzânia, objetivando avaliar o consumo de matéria seca total e de forragem, consumo e digestibilidade dos nutrientes, parâmetros ruminais, eficiência de síntese de proteína microbiana, comportamento ingestivo e peso corporal. Quatro vacas mestiças (Holandês x Zebu), fistuladas e canuladas no rúmen, não lactantes, com peso corporal médio de 544 ± 45 kg foram distribuídas em delineamento quadrado latino 4 x 4. Cada período teve duração de 17 dias, dos quais os 10 dias iniciais foram destinados à adaptação dos animais e os sete dias restantes para as avaliações e coletas. Não foram observadas diferenças (P>0,05) entre os tratamentos para os consumos de matéria seca total e matéria seca de forragem. A suplementação proteica promoveu maiores (P<0,05) coeficientes de digestibilidade da proteína e da fibra em detergente neutro. Houve efeito (P<0,05) dos suplementos sobre o pH do fluido ruminal com menor média para o suplemento energético (6,39) e maior média para tratamento controle (6,73). Houve efeito de interação (P<0,05) entre tratamento e tempos de coleta para a concentração média de N amoniacal no fluido ruminal, com maiores médias para o tratamento proteico no tempo 2, com 28,57 mg N/dL de fluido ruminal. Houve aumento (P<0,05) da ruminação noturna e redução da ruminação diurna (P<0,05) com a suplementação energética em relação à suplementação energético-proteica. Maior tempo de pastejo noturno (P<0,05) para o concentrado proteico em relação ao concentrado energético-proteico. O suplemento energético proporcionou maior produção (P<0,05) de proteína microbiana, tendo obtido valor médio de 1596,37 g/dia. Palavras-chave: comportamento ingestivo, consumo de forragem, digestibilidade, produção de leite, bovino.
Resumo em lingua estrangeira: .
Palavra-chave: Comportamento ingestivo
Consumo de forragem
Digestibilidade
Produção de leite
Bovino
Palavra-chave em lingua estrangeira: .
CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
Sigla da instituição: UFMT CUC - Cuiabá
Departamento: Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEVZ)
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Referência: SILVA, Camilla Gabriela Miranda. Estratégias de suplementação para vacas leiteiras em final de lactação mantidas em pastagens tropicais na época seca. 2015. xiv, 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia, Cuiabá, 2015.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://ri.ufmt.br/handle/1/215
Data defesa documento: 16-Mar-2015
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - FAMEVZ - PPGCA - Dissertações de mestrado

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