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http://ri.ufmt.br/handle/1/2482
Tipo documento: | Tese |
Título: | Estresse oxidativo e marcadores inflamatórios em indivíduos submetidos a teste máximo em esteira, com e sem o efeito da suplementação de cafeína |
Autor(es): | Salicio, Viviane Aparecida Martins Mana |
Orientador(a): | Botelho, Clovis |
Coorientador: | Fett, Carlos Alexandre |
Membro da Banca: | Botelho, Clovis |
Membro da Banca: | Fett, Waléria Christiane Rezende |
Membro da Banca: | Stoppiglia, Luiz Fabrizio |
Membro da Banca: | Shimoya, Walkiria |
Membro da Banca: | Nasrala Neto, Elias |
Resumo : | Ao longo dos últimos anos pesquisas têm revelado complexa ligação entre exercício físico e a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), sendo que a ação destas sobre o sistema enzimático antioxidante parece ter relação direta com seu nível de produção. O estresse oxidativo tem sido associado com várias doenças, dentre elas as que são específicas do sistema nervoso, incluindo doenças neurodegenerativas e neuropsiquiátricas, tais como esquizofrenia, depressão e sintomas de ansiedade. O exercício promove a indução da resposta inflamatória, através de aumentos nos níveis séricos de citocinas pró-inflamatórias, seguido pela liberação de citocinas antiinflamatórias. A cafeína é uma droga muito comum, e devido a sua capacidade de alterar o desempenho durante o exercício físico tem sido utilizada como recurso ergogênico durante as competições esportivas em várias modalidades, sendo que em altas concentrações ela pode ter ação antioxidante “sequestrando” radicais livres (RLs) e desta maneira, pode proteger a célula dos danos oxidativos, pois ela pode servir como antioxidante do radical hidroxil e peroxil. Objetivo: analisar o efeito da suplementação com cafeína sobre o estresse oxidativo, marcadores inflamatórios, desempenho e variáveis fisiológicas em indivíduos jovens submetidos a dois testes máximos em esteira ergométrica separados por uma semana. Método: foi realizado estudo clínico, duplocego e cross-over com 24 indivíduos ativos de 18 a 30 anos de idade. Foram realizadas as seguintes comparações: efeito do exercício (semana 1 x 2); efeito da cafeína (GC x GP), para as variáveis superóxido dismutase (SOD), ácido tiobarbitúrico (TBARS), interleucina 6 (IL-6) e 10 (IL-10), frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), e tempo total do exercício, nos momentos pré-exercício (30 min após cafeína ou placebo), e pós-exercício (5 min. após teste máximo em esteira), foi utilizado teste T não pareado e Mann Whitney para comparação dos grupos e Teste T pareado e Wilcoxon para comparação dos indivíduos. Resultado: comparação entre semanas 1 e 2: estavam aumentados na primeira semana: TBARS, IL-6 e IL-10 para o GC e GP; ao considerar os momentos do teste (pré-exercício e pós-exercício), estavam aumentados na primeira semana: TBARS no pré e pós-exercício para os dois grupos; IL-10 no pré e pós-exercício no GC; FC e PAS pré-exercício do GC e GP. Na comparação dentro da mesma semana: indivíduos que fizeram uso de cafeína (GC) apresentaram menores valores de TBARS pós-exercício na primeira e segunda semana; IL-6 valores maiores pós-exercício dos participantes que tomaram cafeína (GC) na primeira e segunda semana. Na análise pareada comparando momentos do teste (pré e pós-exercício) com e sem a ingestão de cafeína, a IL-6 demonstrou valores maiores pósexercício dos indivíduos que ingeriram cafeína. Conclusão: a suplementação com cafeína teve efeito protetivo contra o estresse oxidativo pela redução do TBARS e aumentou os níveis de IL-6, podendo sugerir ser um estímulo para hipertrofia muscular pelo aumento desta miocina. |
Resumo em lingua estrangeira: | Over the last few years research has revealed complex link between exercise and the production of reactive oxygen species (ROS), and the action of these on the antioxidant enzyme system seems to be directly related to their level of production. Oxidative stress has been associated with several diseases, including those that are specific to the nervous system, including neurodegenerative and neuropsychiatric diseases such as schizophrenia, depression and anxiety symptoms. The exercise promotes the induction of the inflammatory response, by increases in serum levels of proin-flammatory cytokines, followed by release of anti-inflammatory cytokines. Caffeine is a very common drug, and due to its ability to change the performance during exercise has been used as an ergogenic aid during sports competitions in various forms, and in high concentrations it can have antioxidant action "kidnapping" free radicals (RL) and thus, can protect the cell from oxidative damage because it can serve as antioxidant hydroxyl and peroxyl radical. Objective: To analyze the effect of caffeine supplementation on oxidative stress, inflammatory markers, performance and physiological variables in young individuals undergoing two maximum testing on a treadmill separated by a week. Method: We performed a doubleblind clinical study and cross over with 24 active individuals 18-30 years old. The following comparisons were made: effect of exercise (week 1 x 2); effect of caffeine (GC x GP) for superoxide dismutase variables (SOD), thiobarbituric acid (TBARS), interleukin 6 (IL-6) and 10 (IL-10), heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP ) and diastolic (DBP), and total exercise time, the pre-exercise time (30 min after caffeine or placebo), and post-exercise (5 min. after maximum treadmill test) was used t-test unpaired and Mann Whitney for comparison of paired t test and Wilcoxon for comparison groups and individuals. Result: comparison between weeks 1 and 2: were increased in the first week: TBARS, IL-6 and IL-10 for GC and GP; when considering the test moments (pre-exercise and post-exercise), they were increased in the first week: TBARS in the pre- and post-exercise for both groups; IL-10 in the pre- and postexercise in the GC; HR and SBP pre-exercise GC and GP. Compared within the same week: individuals who have made use of caffeine (GC) had lower post-exercise TBARS values in the first and second week; IL-6 larger post-exercise values of participants taking caffeine (GC) in the first and second week. In paired analysis comparing test moments (pre and post-exercise) with and without caffeine intake, IL-6 showed higher post-exercise values of subjects who ingested caffeine. Conclusion: Supplementation with caffeine had protective effect against oxidative stress by reducing the TBARS and increased IL-6 levels, suggesting may be a stimulus for muscle hypertrophy by increasing this miocina. |
Palavra-chave: | Estresse oxidativo Interleucinas Cafeína Exercício físico |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Oxidative stress Interleukins Caffeine Physical exercise |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Medicina (FM) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Referência: | SALICIO, Viviane Aparecida Martins Mana. Estresse oxidativo e marcadores inflamatórios em indivíduos submetidos a teste máximo em esteira, com e sem o efeito da suplementação de cafeína. 2016. 100 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Medicina, Cuiabá, 2016. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/2482 |
Data defesa documento: | 28-Oct-2016 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - FM - PPGCS - Teses de doutorado |
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