Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/3230
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorOliveira, Nicodemos Misquita de-
dc.date.accessioned2022-03-15T20:37:35Z-
dc.date.available2018-04-02-
dc.date.available2022-03-15T20:37:35Z-
dc.date.issued2018-04-02-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Nicodemos Misquita de. Análise integrada da bacia hidrográfica do Rio Verde: a dualidade na relação sociedade-natureza entre os indígenas Paresi e os fazendeiros do entorno sobre a paisagem. 2018. 191 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Geografia, História e Documentação, Cuiabá, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/3230-
dc.description.abstractThe study presents an integrated analysis of the landscape in the Rio Verde, the Paresi indigenous territory in Tangará da Serra. Mato Grosso. Guided by the geosystemic method added to the critical bias of geography. It involved studies on differentiated conceptions in the society-nature relationship between the ParesiHaliti and the surrounding farmers. It is marked by the resistance of the Indians in front of the process of homogenization of the landscape in the vicinity, intrinsically linked to the history of contact between indigenous and non-indigenous peoples. Intensified from the 1960s, with the advance of the agricultural frontier in the state towards the Amazon region, changing the limits and overcoming of traditional territories with government endorsement. Studies carried out by several researchers reveal accumulated socioenvironmental losses along this approximation process. Environmental degradation was found together with great loss of territory and its transformation into farms. An opening of highways, an example of the BR-364 with a key role, along with government policies and programs of agricultural incentive, Employment and occupation by immigrants in the plateau of the Parecis. The indigenous territory was surrounded by agribusiness land property, providing over time profound socioeconomic changes to the group. In this way a research tried to demonstrate through cartographic results of the use and occupation of the soil in the last thirty years as transformations in the landscape. In that it revealed a very altered landscape without environment of the indigenous land, marked by geometries of the plantations of grain commodities. While in the indigenous area, the natural vegetation was maintained practically preserved Through the thematic maps, and survey of the permanent preservation areas, it sought to reveal the physical structures and dynamics of the geosystem, the basis for an environmental planning of the river basin. The interviews with farmers and indigenous people reinforced the verification of the differences in the society-nature relationship by both societies. They demonstrated that indigenous people use subjective parameters for the use of their lands, a spiritual connection that involves the consciousness of the elements of nature by the Amerindian perspectivism, involving a complex cosmological ethical code, experienced with resguardos, thanks, respect for spirits and conscience from nature. And on the other side there is Western ethnocentrism, aligned with the motivations of the production of space for the production of merchandise, oblivious to the needs of nature, using the agrarian spaces while remaining distant. The landscape is at the same time aimed at exchanging the commodity and lived in the midst of the abstraction of things, following the rhythm of the globalized capital of commodities. They are therefore ontological and epistemological contradictions that affect more directly who lives and needs the totality of the landscape.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Simone Gomes (simonecgsouza@gmail.com) on 2022-03-15T15:57:27Z No. of bitstreams: 1 DISS_2018_Nicodemos Misquita de Oliveira.pdf: 10526817 bytes, checksum: e126e2a71727d0e8ebbc6420b301c977 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Carlos Eduardo da Silveira (carloseduardoufmt@gmail.com) on 2022-03-15T20:37:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2018_Nicodemos Misquita de Oliveira.pdf: 10526817 bytes, checksum: e126e2a71727d0e8ebbc6420b301c977 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-03-15T20:37:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2018_Nicodemos Misquita de Oliveira.pdf: 10526817 bytes, checksum: e126e2a71727d0e8ebbc6420b301c977 (MD5) Previous issue date: 2018-04-02en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAnálise integrada da bacia hidrográfica do Rio Verde : a dualidade na relação sociedade natureza entre os indígenas Paresi e os fazendeiros do entorno sobre a paisagempt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordÍndios Paresipt_BR
dc.subject.keywordGeoecologia da paisagempt_BR
dc.subject.keywordBacia hidrográfica do Rio Verdept_BR
dc.subject.keywordRelação sociedade naturezapt_BR
dc.contributor.advisor1Ugeda Junior, José Carlos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6718404374052810pt_BR
dc.contributor.referee1Ugeda Júnior, José Carlos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6718404374052810pt_BR
dc.contributor.referee2Cabral, Ivaniza de Lourdes Lazzarotto-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9009934400406183pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3259225779866243pt_BR
dc.description.resumoO estudo apresenta uma análise integrada da paisagem na bacia hidrográfica do Rio Verde, território indígena Paresi em Tangará da Serra-Mato Grosso. Pautada no método geossistêmico somado ao viés crítico da geografia. Envolveu estudos sobre concepções diferenciadas na relação sociedade-natureza entre os Paresi-Haliti e os fazendeiros do entorno. Assinalada pela na resistência dos indígenas frente ao processo de homogeneização da paisagem do entorno, intrinsecamente ligado à história do contato entre os indígenas e não indígenas. Intensificada a partir das décadas de 1960 com avanço da fronteira agrícola no estado rumo a região amazônica, alterando os limites e surrupiando territórios tradicionais com o aval governamental. Estudos realizados por diversos pesquisadores revelam prejuízos socioambientais acumulados ao longo desse processo de aproximação. A degradação ambiental foi ocorrendo juntamente com grande perda de território e sua transformação em fazendas. A abertura de extensas rodovias, a exemplo da BR-364 teve um papel fundamental, juntamente com as políticas e programas governamentais de incentivo agrícola, na atração e ocupação por imigrantes na Chapada e Planalto do Parecis. O território indígena se viu cercado por latifúndios do agronegócio, propiciando ao longo do tempo profundas mudanças socioeconômicas ao grupo. Dessa forma a pesquisa procurou demonstrar através de resultados cartográfico do uso e ocupação do solo nos últimos trinta anos as transformações na paisagem. Na qual revelou uma paisagem muito alterada no entorno da terra indígena, marcada pelas geometrias das plantações de commodities de grãos. Enquanto no território indígena a vegetação natural foi mantida praticamente conservada. Por meio dos mapas temáticos, e levantamento das áreas de preservação permanente buscou revelar as estruturas e dinâmicas físicas do geossistema, base para um planejamento ambiental da bacia hidrográfica. As entrevistas com fazendeiros e indígenas reforçaram a constatação das diferenciações na relação sociedade-natureza por ambas as sociedades. Demonstraram que os indígenas se utilizam de parâmetros subjetivos para o uso das suas terras, uma conexão espiritual que abrange a consciência dos elementos da natureza pelo perspectivismo ameríndio, envolvendo um código ético cosmológico complexo, vivenciado com resguardos, agradecimentos, respeito aos espíritos e consciência da natureza. E do outro lado tem-se o etnocentrismo ocidental, alinhado as motivações da produção do espaço para produção de mercadoria, alheias as necessidades da natureza, utilizam-se dos espaços agrários mantendo-se distante. A paisagem é ao mesmo tempo objetivada para troca da mercadoria e vivida em meio a abstração das coisas, seguem o ritmo do capital globalizado das commodities. São, portanto, contradições ontológicas e epistemológicas que afetam mais diretamente quem vivencia e necessita da totalidade da paisagem.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Geografia, História e Documentação (IGHD)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIApt_BR
dc.subject.keyword2Paresi Indianspt_BR
dc.subject.keyword2Geoecology of the landscapept_BR
dc.subject.keyword2Rio Verde watershedpt_BR
dc.subject.keyword2Relation society naturept_BR
dc.contributor.referee3Faria, Camila Salles de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6460752500225062pt_BR
dc.contributor.referee4Silva, Edson Vicente da-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3354228537186786pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC – ICHS – POSGEO – Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2018_Nicodemos Misquita de Oliveira.pdf10.28 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.