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http://ri.ufmt.br/handle/1/3301
Tipo documento: | Tese |
Título: | O cinema invisível : cartografias do acontecimento fílmico |
Autor(es): | Sanches, Thiago Cardassi |
Orientador(a): | Azevedo, Maria Thereza de Oliveira |
Membro da Banca: | Azevedo, Maria Thereza de Oliveira |
Membro da Banca: | Brandão, Ludmila de Lima |
Membro da Banca: | Nascimento, Márcio Alessandro Neman do |
Membro da Banca: | Gallo, Silvio Donizetti de Oliveira |
Membro da Banca: | Demétrio, Silvio Ricardo |
Resumo : | O cinema é uma processualidade da ordem dos acontecimentos que conjuga elementos heterogêneos e semióticas de caráter misto. Por esta razão, seu estudo demanda procedimentos que sejam capazes de mapear tanto os estratos formais e territorializados quanto as forças intensivas que animam o plano de composição cinematográfico. Do lado das formalizações, encontra-se um arquivo audiovisual que atualiza matérias em enunciados e imagens; do outro, abre-se um diagrama de potências assignificantes que nada querem dizer ou mostrar e, no entanto, são capazes de produzir afetos, intensidades, velocidades, intervalos e temporalidades. Diante desta dupla exigência, o objetivo do presente trabalho não é oferecer um método a mais para o estudo do cinema, mas traçar um plano conceitual que permita colocar em prática uma apreensão cartográfica dos pontos de parada e dos movimentos contínuos no cinema. Nesse sentido, a cartografia é uma performance, não uma competência. Esse tipo de sensibilidade implica a invenção de uma ótica e uma ética, determinando as condições de percepção do visível e experimentação do invisível no cinema ao mesmo tempo em que constitui um posicionamento processual, aberto e não-intencional para seu estudo. Nesta pesquisa quer-se mostrar que um mapeamento fílmico comporta sempre dois polos de ação ou tensionamento: em seu devir-arqueológico, a cartografia extrai das formas as condições audiovisuais que favorecem a passagem dos afetos no interior da obra; em seu devir-intuitivo, ela apreende de maneira direta os modos de existência intensivos ao invés das representações estabelecidas no imaginário. Estes modos constituem uma multiplicidade de quase-seres dispersos em estado de potência virtual que, ao convergirem em determinado sentido, dão vida à narrativa fílmica, compreendida enquanto efetuação do Acontecimento. |
Resumo em lingua estrangeira: | Cinema is a process of the order of events that combines heterogeneous elements and mixed semiotics. For this reason, its study demands procedures that are capable of mapping both formal territorialized strata and intensive forces that animate the cinematographic plan of composition. On the formalization side, there is an audiovisual archive that actualizes matters in statements and images; on the other hand, a diagram of asignifying powers which mean or show nothing and yet are capable of producing affects, intensities, velocities, intervals and temporalities. In face of this double requirement, the objective of the present work is not to offer one more method for the study of cinema, but to outline a conceptual plan that allows putting into practice a cartographic apprehension of the stopping points and continuous movements in cinema. In this sense, cartography is a performance, not a technical competence. This type of sensibility implies the invention of an optics and an ethics, determining the conditions of perception of the visible and experimentation of the invisible in the cinema, at the same time that it constitutes a processual, open and non-intentional position for its study. In this research we want to show that a filmic mapping always includes two poles of action or tension: in its archaeological becoming, cartography extracts the audiovisual conditions that favor the passage of affects within the film; in its intuitive becoming, cartography directly apprehends intensive modes of existence instead of the representations established in the imaginary. These modes constitute a multiplicity of quasi-things dispersed in a state of virtual power that, when converging in a certain sense, give life to the film narrative, understood as an effectuation of the Event. |
Palavra-chave: | Comunicação Cinema Filosofia Cartografia Análise fílmica |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Communication Cinema Philosophy Cartography Film analysis |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea |
Referência: | SANCHES, Thiago Cardassi. O cinema invisível: cartografias do acontecimento fílmico. 2020. 240 f. Tese (Doutorado em Estudos de Cultura Contemporânea) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Comunicação e Artes, Cuiabá, 2020. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/3301 |
Data defesa documento: | 9-Jun-2020 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC - FCA - ECCO - Teses de doutorado |
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