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http://ri.ufmt.br/handle/1/4220
Tipo documento: | Dissertação |
Título: | Estimativa da área da folha e características morfométricas de Castanheira-do-Brasil no norte do estado do Mato Grosso |
Autor(es): | Bouvié, Luana |
Orientador(a): | Silva, Andréa Carvalho da |
Coorientador: | Souza, Adilson Pacheco de |
Membro da Banca: | Silva, Andréa Carvalho da |
Membro da Banca: | Baldoni, Aisy Botega |
Membro da Banca: | Lorenzetti, Emi Rainildes |
Resumo : | A semente da Castanha-do-Brasil é apreciada pelo seu sabor e suas qualidades nutricionais além de ser símbolo do desenvolvimento sustentável e estratégico para a conservação da Amazônia. Assim, o conhecimento da ecologia ambiental em que a espécie B. excelsa se encontra é de grande importância para investigação detalhada das suas interações ecofisiológicas. Nesse contexto, objetivou-se calibrar e validar modelos de estimativa da área da folha da espécie Bertholletia excelsa a partir das medidas lineares, em árvores de diferentes idades. Para tanto, coletou-se 750 folhas em Árvores Jovens - AJ (aquelas que ainda não iniciaram ciclos reprodutivos) e Adultas - AA (indivíduos com presença de resquícios de estruturas reprodutivas abaixo das copas, sendo cada árvore uma repetição (Capítulo 2) e também entender a influência das mudanças ambientais na arquitetura de árvores adultas da Castanheira do Brasil (Bertholletia excelsa), caracterizou-se a morfometria de populações em dois sítios produtores de amêndoas, ecologicamente distintos: área de mata nativa (sob exploração de baixo impacto) e árvores isoladas em área de lavoura (desmatada) (Capítulo 3). Para calibrar as equações de área foliar, Separou-se as amostras em três classes pela distribuição de frequência da AFR e determinou-se a estatística descritiva das dimensões lineares e da área foliar. Utilizouse regressões lineares que consideram a área foliar real (AFR) como variável dependente, e as dimensões lineares como variável independente; com a ferramenta Solver do Microsoft Excel calculou-se os coeficientes ajustados das equações. Avaliou-se o desempenho dos modelos por meio dos indicativos estatísticos: MBE; RMSE e o dw. A área foliar da Castanheira-do-Brasil, tanto em árvores jovens quanto em árvores adultas, pode ser mensurada de usando-se as equações AF = (a1*C*L)+a2; AF=a1*[(C*L)b]; que apresentaram MBA igual a -2,0717 e -2,3176 cm²; RMSE de 14,3645 e 14,4092 cm e dw igual à 0,9999 para ambas. A espécie Bertholletia excelsa não apresenta polimorfismo foliar. As medidas do comprimento e da largura no centro da folha são suficientes para estimar a área do limbo. Conclui-se que nas estimativas com base em uma medida, aplica-se as seguintes equações: AF = (0,7705*C*L)+1,8135; AF = (0,7544*C*L)+5,1624; AF=0,7997*[(C*L)0,9949] e AF=0,9334*[(C*L)0,9674]. E para caracterização morfométrica de matrizes características morfométricas da arquitetura de árvores adultas da Castanheira do Brasil (Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl.). Durante o mês de junho do ano 2016, amostrou-se 100 matrizes de B. excelsa na região sul da Amazônia, inventariadas em área de Floresta (FN) (11°34’ S; 94°55°17’ W), área está explorada em 2002 conforme princípios atuais do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS – Decreto Nº 1.282/1994); e outras cem árvores isoladas em área de lavoura (AA). Aferiu-se o diâmetro à altura do peito (DAP), a altura total e comercial (até inserção do primeiro galho), Para cada árvore-amostra foi calculado a área basal (g), a área de projeção da copa (APC), a percentagem de copa, o grau de esbeltez (GE), o índice de abrangência (IA), o índice de saliência (IS) e o índice de espaço vital (IEV). Categorizou-se a idade das árvores de forma indireta e não destrutiva, em classes diamétricas em função da distribuição de frequência dos DAPs em cada condição fitossociológica. Calculou-se a estatística descritiva, analise de variância e gerou-se as curvas de distribuição. A estratificação dos dados em classes diamétricas para análise dos padrões morfométricos foi adequada, e encontrou-se diferença entre as condições ambientais. O diâmetro a altura do peito (168,47 cm) e a área basal (2,241 m²) são maiores na lavoura. A diferença no ambiente de crescimento não influência na altura da copa das árvores; O diâmetro de copa médio é maior em espécimes encontrada na Floresta (33,3), apenas quando consideradas as castanheiras mais velhas (com DAP maior que 1 m). O diâmetro de copa, independente da idade da árvore e da condição ambiental, é diretamente proporcional ao diâmetro do fuste. Maiores grau de esbeltez (64,35; 39,54; 27,84 para as classes 1, 2 e 3), índices de abrangência (0,58; 0,65; 0,79 para as classes 1, 2 e 3), índices de espaço vital (1253,35; 631,02 e 456,40 para as classes 1, 2 e 3), e saliência (34,42; 24,77 e 21,24 para as classes 1, 2 e 3), ocorrem em indivíduos crescidos no ambiente da floresta. O índice de sobrevivência é maior em castanheiras de menor diâmetro (qual), tanto no ambiente lavoura quanto no da Floresta. |
Resumo em lingua estrangeira: | The Brazil nut seed is appreciated for its flavor and nutritional qualities as well as being a symbol of sustainable and strategic development for the Amazonian conservation. Thus, the knowledge of the environmental ecology in which the B. excelsa species is found is of great importance for detailed investigation of their ecophysiological interactions. In this context, the objective was to calibrate and validate models of estimation of leaf area of the species Bertholletia excelsa from linear measurements, in trees of different ages. For this purpose, 750 leaves were collected in Young Trees (AJ) and Adults (AA) (individuals with remnants of reproductive structures below the crowns, each tree being a repeat (Chapter 2) and To understand the influence of environmental changes on the architecture of adult trees of the Castanheira do Brasil (Bertholletia excelsa), the morphometry of populations in two ecologically distinct almond producing sites was characterized: native forest area (under low impact exploitation) and trees (Table 3). In order to calibrate the leaf area equations, the samples were divided into three classes by the frequency distribution of the AFR and the descriptive statistics of linear dimensions and leaf area were determined. Linear regressions were used, considering the real leaf area (AFR) as the dependent variable, and the linear dimensions as independent variables, with the Solver tool of Microsoft Excel, the adjusted coefficients of the equations were calculated. The performance of the models was evaluated through statistical indicators: MBE; RMSE and dw. The leaf area of Castanheira-do Brasil, in both young trees and adult trees, can be measured using the equations AF = (a1 * C * L) + a2; AF = α 1 * [(C * L) α b]; Who had an MBA of -2.0717 and -2.3176 cm²; RMSE of 14.3645 and 14.4092 cm and dw equal to 0.9999 for both. The species Bertholletia excelsa does not present foliar polymorphism. Measurements of the length and width at the center of the leaf are sufficient to estimate the area of the limbus. It is concluded that in the estimations based on a measure, the following equations apply: AF = (0.7705 * C * L) +1.8135; AF = (0.7544 * C * L) + 5.1624; AF = 0.7997 * [(C * L) = 0.9949] and AF = 0.9334 * [(C * L) = 0.9674]. And for morphometric characterization of morphometric matrices of the adult tree architecture of the Castanheira do Brasil (Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl.). During the month of June of the year 2016, 100 matrices of B. excelsa were sampled in the southern region of Amazonia, inventoried in Floresta (FN) area (11 ° 34 'S, 94 ° 55 ° 17' W), area Exploited in 2002 according to the current principles of the Sustainable Forest Management Plan (PMFS - Decree No. 1.282 / 1994); And another hundred isolated trees in a planted area (AA). For each sample tree, the basal area (g), the crown projection area (APC), and the total height of the crown were measured. (IA), salience index (SI) and living space index (VFI). In the present study, the spatial distribution of the spatial variability of the spatial distribution of the spatial variability of the spatial variability of the spatial distribution of spatial variability was studied. The age of the trees was indirectly and non-destructively categorized according to the frequency distribution of DAPs in each phytosociological condition. The descriptive statistics, variance analysis and the distribution curves were calculated. The stratification of the data in diametric classes to analyze the morphometric patterns was adequate, and a difference was found between the environmental conditions. The diameter at the chest height (168.47 cm) and the basal area (2,241 m²) are larger in the crop. The difference in the growth environment does not influence the height of the canopy; The mean crown diameter is higher in specimens found in the Forest (33.3), only when considering the older chestnut trees (with DBH greater than 1 m). The canopy diameter, regardless of tree age and environmental condition, is directly proportional to the stem diameter. The highest degree of slenderness (64.35, 39.54, 27.84 for classes 1, 2 and 3), comprehensiveness indexes (0.58, 0.65, 0.79 for classes 1, 2 and 3) , Living space indices (1253.35, 631.02 and 456.40 for classes 1, 2 and 3), and salience (34.42, 24.77 and 21.24 for classes 1, 2 and 3) , Occur in individuals grown in the forest environment. The survival rate is higher in Brazilians with smaller diameter (both), both in the forest environment and in the forest. |
Palavra-chave: | Modelos matemáticos Análise de regressão Indicativos estatísticos Bertolethia excelsa Floresta nativa |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Mathematical models Regression analysis Statistical indices Bertolethia excelsa Native forest |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUS - Sinop |
Departamento: | Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (ICAA) – Sinop |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Agronomia |
Referência: | BOUVIÉ, Luana. Estimativa da área da folha e características morfométricas de Castanheira-do-Brasil no norte do estado do Mato Grosso. 2017. 78 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Sinop, 2017. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/4220 |
Data defesa documento: | 16-Fev-2017 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUS - ICAA - PPGA - Dissertações de mestrado |
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