Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/5467
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSouza, Rosana Arruda de-
dc.date.accessioned2024-03-22T12:48:31Z-
dc.date.available2022-02-20-
dc.date.available2024-03-22T12:48:31Z-
dc.date.issued2021-12-16-
dc.identifier.citationSOUZA, Rosana Arruda de. Estratégias de autorrepresentação em O Mal de Montano, de Enrique Vila-Matas. 2021. 122 f. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagens, Cuiabá, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/5467-
dc.description.abstractLe mal de Montano, publié en 2002, de l’écrivain espagnol Enrique Vila-Matas, a comme narrateur protagoniste Rosario Girondo, auteur d’un journal intime transformé ultérieurement en roman et intitulé avec le même nom que celui inscrit sur la couverture, soit la couverture du livre de la réalité factuelle. En outre, deux données biographiques d’Enrique Vila-Matas apparaissent dans l’histoire et coïncident avec les données du narrateur protagoniste : tous les deux sont nés à Barcelone en 1948. Le texte suggère un pacte autobiographique, mais nous nous trouvons face à d’autres facteurs qui affirment un plus grand engagement à ne laisser apparaître que des fragments du moi et avec le processus d’écriture lui-même, donnant ainsi un sens à l’autofiction. Ainsi, notre objectif dans ce travail est d’enquêter sur les stratégies fictives d’autoreprésentation dans O Mal de Montano, en considérant qu’elles transitent entre l’autobiographie et l’autofiction. La perception de ce transit a été possible parce que nous avons utilisé la conception de l’espace autobiographique tandis qu’un espace construit au cours du processus de lecture, dans lequel nous considérons l’auteur comme une des pièces du jeu, ou, comme Rosário lui-même le fait, quelqu’un avec la possibilité de disparaître. La recherche proposée dans ce travail a été soulevée par la problématique des récits qui ébranlent les certitudes théoriques et littéraires au sujet de l’identité entre auteur et narrateur protagoniste. Selon Figueiredo (2013), l’autofiction serait le symptôme du contemporain et, dans ce scénario, le journal intime apparaît comme un outil pour la construction de récits plus grands. En effet, l’attention est attirée sur le travail d’écrivains, comme Vila-Matas, de quand ils semblent vouloir apporter à leurs récits un engagement théorique et littéraire en racontant l’histoire et aussi en laissant clairement la façon dont l’histoire est racontée et les concepts littéraires rapportés. Notre apport théorique s’est constitué, d’une part, par Lejeune (2008) sur l’autobiographie ; Doubrovsky (1975) sur l’autofiction ; et, d’autre part, par des auteurs qui nous ont aidés à tisser le dialogue entre autobiographie et autofiction : Leonor Arfuch (2010), sur l’espace autobiographique ; Blanchot, sur la disparition de l’auteur ; Figueiredo (2013) sur le journal intime; Kristeva (2005) et Samoyault (2008), sur l’intertextualité. En conséquence, nous constatons que les signes de réalité présents dans le roman sont articulés stratégiquement, nous suggérant tantôt une autobiographie, tantôt une autofiction.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Simone Gomes (simonecgsouza@gmail.com) on 2023-10-25T16:58:37Z No. of bitstreams: 1 TESE_2021_Rosana Arruda de Souza.pdf: 1316439 bytes, checksum: d32f1b59e821650438b3022b152f93fa (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Carlos Eduardo da Silveira (carloseduardoufmt@gmail.com) on 2024-03-22T12:48:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_2021_Rosana Arruda de Souza.pdf: 1316439 bytes, checksum: d32f1b59e821650438b3022b152f93fa (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-03-22T12:48:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_2021_Rosana Arruda de Souza.pdf: 1316439 bytes, checksum: d32f1b59e821650438b3022b152f93fa (MD5) Previous issue date: 2021-12-16en
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEstratégias de autorrepresentação em O Mal de Montano, de Enrique Vila-Mataspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordO Mal de Montanopt_BR
dc.subject.keywordAutobiografiapt_BR
dc.subject.keywordAutoficçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Lee, Henrique de Oliveira-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1474605413692910pt_BR
dc.contributor.referee1Moreira, Maria Elisa Rodrigues-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8503000442103169pt_BR
dc.contributor.referee2Garcia, Dolores Aparecida-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3451219035343629pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8179949788047720pt_BR
dc.description.resumoO mal de Montano, publicado em 2002, do escritor espanhol Enrique Vila-Matas, tem como narrador-protagonista Rosário Girondo, autor de um diário transformado posteriormente em romance e intitulado com o mesmo nome daquele inscrito na capa, ou seja, a capa do livro da realidade factual. Além disso, dois dados biográficos de Enrique Vila-Matas aparecem na história, sendo coincidentes com os dados do narrador-protagonista: ambos nasceram em Barcelona, em 1948. O texto sugere um pacto autobiográfico, porém, nos deparamos com outros fatores com os quais se afirma um compromisso maior com o deixar à mostra apenas fragmentos do eu e com o processo da escrita em si, dando vazão à autoficção. Dessa forma, nosso objetivo neste trabalho é investigar as estratégias ficcionais de autorrepresentação em O Mal de Montano, considerando que elas transitam entre a autobiografia e a autoficção. A percepção deste trânsito foi possível porque utilizamos a concepção de espaço autobiográfico enquanto um espaço construído durante o processo de leitura, em que passamos a considerar o autor como uma das peças do jogo, ou, como o próprio Rosário coloca, alguém com a possibilidade de desaparecer. A investigação proposta neste trabalho foi suscitada pela problemática das narrativas que abalam as certezas teórico-literárias a respeito da identidade entre autor e narrador-protagonista. Conforme Figueiredo (2013), a autoficção viria como sintoma da contemporaneidade e, neste cenário, o diário aparece como ferramenta para a construção de narrativas maiores. De fato, chama a atenção o trabalho de escritores, como VilaMatas, de quando parecem fazer questão de levarem às suas narrativas um engajamento teóricoliterário ao contar a história e também deixar às claras o como a história é contada e os conceitos literários reportados. Nosso aporte teórico se constituiu, de um lado, por Lejeune (2008), a respeito da autobiografia; Doubrovsky (1975), a respeito da autoficção; e do outro, por autores que nos ajudaram a tecer o diálogo entre autobiografia e autoficção: Leonor Arfuch (2010), sobre o espaço autobiográfico; Blanchot, sobre o desaparecimento do autor; Figueiredo (2013) sobre o diário; Kristeva (2005) e Samoyault (2008), sobre a intertextualidade. Como resultado, verificamos que os signos de realidade presentes no romance são articulados estrategicamente, nos sugerindo ora uma autobiografia ora uma autoficção.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Linguagens (IL)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos de Linguagempt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.subject.keyword2O Mal de Montanopt_BR
dc.subject.keyword2Autobiographiept_BR
dc.subject.keyword2Autofictionpt_BR
dc.contributor.referee3Pereira, Vinícius Carvalho-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5304593788129950pt_BR
dc.contributor.referee4Cáffaro, Geraldo Magela-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/5196014861235601pt_BR
dc.contributor.referee5Lee, Henrique de Oliveira-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/1474605413692910pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - IL - PPGEL - Teses de doutorado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE_2021_Rosana Arruda de Souza.pdf1.29 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.