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http://ri.ufmt.br/handle/1/5740
Tipo documento: | Dissertação |
Título: | Classe de dominância como variável auxiliar na modelagem para povoamentos de teca |
Autor(es): | Silva, Jean Rodrigo Jacob da |
Orientador(a): | Caldeira, Sidney Fernando |
Coorientador: | Favalessa, Cyro Matheus Cometti |
Membro da Banca: | Caldeira, Sidney Fernando |
Membro da Banca: | Favalessa, Cyro Matheus Cometti |
Membro da Banca: | Môra, Rômulo |
Membro da Banca: | Pelissari, Allan Libanio |
Resumo : | A classificação de uma árvore em relação à sua posição sociológica é conhecida e facilmente determinada no período atual de crescimento. No entanto, não há garantia de que a árvore selecionada permaneça na mesma classe de dominância ao longo do tempo. Com o propósito de aprofundar o entendimento do desenvolvimento individual de árvores de Tectona grandis L.f., o objetivo do estudo foi verificar se, dentro das parcelas, a classe de dominância da árvore varia com a idade e com a aplicação de desbaste seletivo. Posteriormente, a classificação foi inserida como variável categórica aditiva e de interação na relação hipsométrica em um modelo tradicional de altura-diâmetro. Os dados utilizados são de inventários florestais contínuos em 53 unidades amostrais entre o segundo e oitavo ano de idade de um plantio seminal no município de Nossa Senhora do Livramento-MT. Para cada parcela e idade, foram estabelecidos limites de classes de dominância baseados na média do Diâmetro à Altura do Peito (DAP) com a adição e subtração de um e de dois valores de desvio padrão do DAP. A classificação da dominância de cada árvore como oprimida, suprimida, intermediária, codominante ou dominante com a comparação do seu DAP aos intervalos definidos. Foi analisada a variação da classe de dominância de cada árvore entre o segundo e o oitavo ano, e antes e após o desbaste. Antes do desbaste, 65,55% das árvores foram agrupadas na mesma classe de dominância, e após o desbaste o valor foi de 52,69%. Do segundo ao oitavo ano e com a aplicação de desbaste seletivo ao quinto ano, a maioria das árvores foi reclassificada em classes distintas. A estabilidade da classificação por dominância foi observada na maioria das árvores em avaliações consecutivas até o oitavo ano de idade. Após confirmar a estabilidade da classe de dominância da árvore ao longo do tempo, o modelo linear de efeito fixo mais apropriado foi ajustado e selecionado para os dados. A classe de dominância foi então incorporada ao modelo de regressão como variável categórica aditiva e de interação. Os modelos de regressão ajustados foram acurados pelo teste de validação, análise de variância, erro padrão da estimativa, coeficiente de determinação ajustado e análise gráfica dos resíduos, considerando os condicionantes da regressão. O modelo de regressão linear da linha reta foi adequado, com as medidas de qualidade de ajustes satisfatórias e distribuição de resíduos minimamente tendenciosa, sendo selecionado para representar a relação hipsométrica do povoamento. Com a análise de variância foram identificadas diferenças nos níveis e inclinações das curvas, e foram adotadas equações distintas para melhor estimativa. A introdução da classe de dominância como variável categórica aditiva e de interação no modelo aumenta a eficiência na estimativa da altura, resultando em maiores percentuais de coeficientes de determinação e menores de erro padrão da estimativa. A classificação pela dominância expressa o desenvolvimento individual em relação à população amostrada, com potencial para uso na análise silvicultural, podendo auxiliar no planejamento de práticas silviculturais, na modelagem de variáveis dendrométricas e na seleção de indivíduos. |
Resumo em lingua estrangeira: | The classification of a tree in relation to its sociological position is known and easily determined in the current period of growth. However, there is no guarantee that the selected tree will remain in the same dominance class over time. With the purpose of deepening the understanding of the individual development of Tectona grandis L.f. trees, the objective of the study was to verify whether, within the plots, the dominance class of the tree varies with age and with the application of selective thinning. Subsequently, classification was inserted as an additive categorical and interaction variable in the hypsometric relationship in a traditional height-diameter model. The data used are from continuous forest inventories in 53 sample units between the second and eighth year of age of a seminal plantation in the municipality of Nossa Senhora do Livramento-MT. For each plot and age, dominance class limits were established based on the average of the Diameter at Breast Height (DBH) with the addition and subtraction of one and two standard deviation values of the DBH. The classification of each tree's dominance as oppressed, suppressed, monetary, co-dominant or dominant with the comparison of its DBH to the defined intervals. The variation in the dominance class of each tree between the second and eighth year, and before and after thinning, was proven. Before thinning, 65.55% of the trees were grouped in the same dominance class, and after thinning the value was 52.69%. From the second to the eighth year and with the application of selective thinning to the fifth year, most trees were reclassified into different classes. Stability of dominance classification was observed in most trees in consecutive evaluations up to the eighth year of age. After confirming the stability of the tree's dominance class over time, the most appropriate linear fixed-effects model was adjusted and selected for the data. The dominance class was then added to the regression model as an additive and interaction categorical variable. The adjusted regression models were accurate using the validation test, analysis of variance, standard error of the estimate, adjusted determination coefficient and graphical analysis of the residuals, considering the regression conditions. The straight-line linear regression model was adequate, with satisfactory quality-of-fit measures and minimally biased residual distribution and was selected to represent the hypsometric relationship of the settlement. With the analysis of variance, differences in the levels and inclinations of the curves were identified, and different equations were applied for a better estimate. The introduction of the dominance class as an additive categorical and interaction variable in the model increases the efficiency in estimating height, resulting in higher percentages of determination coefficients and lower standard errors of the forecast. The classification by dominance expresses the individual development in relation to the sampled population, with potential for use in silvicultural analysis, being able to help in the planning of silvicultural practices, in the modeling of dendrometric variables and in the selection of individuals. |
Palavra-chave: | Tectona grandis Regressão linear Modelagem dendrométrica |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Tectona grandis Linear regression Dendrometric modeling |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Engenharia Florestal (FENF) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Referência: | SILVA, Jean Rodrigo Jacob da. Classe de dominância como variável auxiliar na modelagem para povoamentos de teca. 2023. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Engenharia Florestal, Cuiabá, 2023. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/5740 |
Data defesa documento: | 28-Jul-2023 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC – FENF – PPGCFA – Dissertações de mestrado |
Arquivos deste item:
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