Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/6468
Tipo documento: Tese
Título: Territorialização e cultura no cinema documental contemporâneo de Mato Grosso
Autor(es): Araújo, Caroline de Oliveira Santos
Orientador(a): Azevedo, Maria Thereza de Oliveira
Membro da Banca: Azevedo, Maria Thereza de Oliveira
Membro da Banca: Leite, Mário Cezar Silva
Membro da Banca: Lima, Diego Baraldi de
Membro da Banca: Fonseca, Vitória Azevedo da
Membro da Banca: Gonçalves, Gustavo Soranz
Resumo : É possível observar que os documentários contemporâneos realizados em Mato Grosso discutem a questão da mundialização da cultura concomitante à questão decolonial. A questão formulada para acompanhar a investigação deste estudo foi: como os filmes documentais contemporâneos mato-grossenses geram formas de visibilidade e sensibilidade para histórias e personagens que materializam o território de Mato Grosso? Esta problematização, ademais, direciona o foco da pesquisa, sendo a força motriz das discussões e materializa-se, ainda, em um segundo questionamento: como estes filmes rompem com a identificação nacional imposta a este território e promovem um novo conhecer do que seria Mato Grosso, suas populações e seus espaços? O interessante, então, passa a ser como o território é identificado nessas narrativas. A pesquisa passa a ser uma cartografia das poéticas dos filmes documentais contemporâneos mato-grossenses, ao mesmo tempo em que figura, para mim enquanto artista-pesquisadora, um processo de autodescoberta. Com a diluição das fronteiras geográficas, culturais, identitárias, entre outras, devido aos movimentos de globalização e internacionalização, foi-se produzindo zonas acinzentadas e zonas de contato que, de seus cernes, emergiram protagonistas que buscam ocupar as telas cinematográficas para que suas histórias tenham vez e voz. São desaparecidos, imigrantes, sobreviventes e improváveis vozes que, em suas derivas, são o que são, ou o que puderam, ou conseguiram ser, em um território de grande riqueza natural, com bolsões inóspitos e urbes em ebulição e que, em seus deslocamentos e buscas de ideias, propósitos e melhores condições de vida, carregam consigo memórias e identidades do território de onde vêm. Para a discussão, trabalhamos com a noção de mundialização da cultura, de Renato Ortiz (2007). Enveredamos também pelas discussões sobre território, cultura, identidade e memória, onde trabalhamos com autores como Terry Eagleton, Roque Laraia, Raymond Williams, Homi Bhabha, Arjun Appadurai, Benedict Anderson, Stuart Hall, Anselm L. Strauss, Zygmund Bauman, Ulf Hannerz, Denys Cuche, Giorgio Agamben, Maurice Halbwachs, Pierre Nora, Georg Simmel, entre outros. No campo do cinema e documentário, tomamos como referência autores como Bill Nichols, Guy Gauthier, Hayden White, Cássio Tomaim, Ismail Xavier e Arlindo Machado. A metodologia utilizada para a observação dos filmes foi a cartografia tal como pensada por Deleuze e estudada e aplicada por Suely Rolnik, Eduardo Passos, Virgínia Kastrup e Liliana da Escóssia.
Resumo em lingua estrangeira: ABSTRACT: It is possible to observe that contemporary documentaries made in Mato Grosso discuss the issue of the globalization of culture concomitant with the decolonial issue. The question formulated to accompany the investigation of this study was: how do contemporary documentary films in Mato Grosso generate forms of visibility and sensitivity for stories and characters that materialize the territory of Mato Grosso? This problematization, moreover, directs the focus of the research, being the driving force of the discussions and also materializes in a second question: how do these films break with the national identification imposed on this territory and promote a new understanding of what Mato would be like? Grosso, its populations and its spaces? What is interesting, then, becomes how the territory is identified in these narratives. The research becomes a cartography of the poetics of contemporary documentary films in Mato Grosso, at the same time as representing, for me as an artist-researcher, a process of self-discovery. With the dilution of geographical, cultural, identity boundaries, among others, due to globalization and internationalization movements, gray zones and contact zones were produced which, from their cores, emerged protagonists who seek to occupy cinematic screens so that their stories have a place and a voice. They are disappeared, immigrants, survivors and unlikely voices who, in their drifts, are what they are, or what they could, or managed to be, in a territory of great natural wealth, with inhospitable pockets and bustling cities and which, in their movements and searches for ideas, purposes and better living conditions, carry with them memories and identities of the territory from which they come. For the discussion, we worked with the notion of globalization of culture, by Renato Ortiz (2007). We also embark on discussions about territory, culture, identity and memory, where we work with authors such as Terry Eagleton, Roque Laraia, Raymond Williams, Homi Bhabha, Arjun Appadurai, Benedict Anderson, Stuart Hall, Anselm L. Strauss, Zygmund Bauman, Ulf Hannerz, Denys Cuche, Giorgio Agamben, Maurice Halbwachs, Pierre Nora, Georg Simmel, among others. In the field of cinema and documentaries, we take as references authors such as Bill Nichols, Guy Gauthier, Hayden White, Cássio Tomaim, Ismail Xavier and Arlindo Machado. The methodology used to observe the films was cartography as thought by Deleuze and studied and applied by Suely Rolnik, Eduardo Passos, Virgínia Kastrup and Liliana da Escóssia.
RESUMEN: Es posible observar que los documentales contemporáneos realizados en Mato Grosso discuten la cuestión de la globalización de la cultura concomitante con la cuestión descolonial. La pregunta formulada para acompañar la investigación de este estudio fue: ¿cómo el cine documental contemporáneo en Mato Grosso genera formas de visibilidad y sensibilidad para historias y personajes que materializan el territorio de Mato Grosso? Esta problematización, además, orienta el foco de la investigación, siendo el motor de las discusiones y también se materializa en una segunda pregunta: ¿cómo estas películas rompen con la identificación nacional impuesta a este territorio y promueven una nueva comprensión de lo que sería Mato? ¿Como ?Grosso, sus poblaciones y sus espacios? Lo interesante, entonces, es cómo se identifica el territorio en estas narrativas. La investigación se convierte en una cartografía de la poética del cine documental contemporáneo en Mato Grosso, al mismo tiempo que representa, para mí como artista-investigador, un proceso de autodescubrimiento. Con la dilución de las fronteras geográficas, culturales, identitarias, entre otras, debido a los movimientos de globalización e internacionalización, se produjeron zonas grises y zonas de contacto de las que, desde sus núcleos, surgieron protagonistas que buscan ocupar las pantallas cinematográficas para que sus historias tengan un lugar y una voz. Son desaparecidos, inmigrantes, supervivientes y voces inverosímiles que, en sus derivas, son lo que son, o lo que pudieron o lograron ser, en un territorio de gran riqueza natural, con focos inhóspitos y ciudades bulliciosas y que, en su Los movimientos y búsquedas de ideas, propósitos y mejores condiciones de vida, llevan consigo memorias e identidades del territorio del que provienen. Para la discusión se trabajó con la noción de globalización de la cultura, de Renato Ortiz (2007). También nos embarcamos en debates sobre territorio, cultura, identidad y memoria, donde trabajamos con autores como Terry Eagleton, Roque Laraia, Raymond Williams, Homi Bhabha, Arjun Appadurai, Benedict Anderson, Stuart Hall, Anselm L. Strauss, Zygmund Bauman, Ulf Hannerz, Denny Cuche, Giorgio Agamben, Maurice Halbwachs, Pierre Nora, Georg Simmel, entre otros. En el ámbito del cine y del documental, tomamos como referencias a autores como Bill Nichols, Guy Gauthier, Hayden White, Cássio Tomaim, Ismail Xavier y Arlindo Machado. La metodología utilizada para observar las películas fue la cartografía pensada por Deleuze y estudiada y aplicada por Suely Rolnik, Eduardo Passos, Virgínia Kastrup y Liliana da Escóssia.
Palavra-chave: Cinema
Documentário
Território
Mundialização da cultura
Mato Grosso
Palavra-chave em lingua estrangeira: Cinema
Documentary
Territory
Globalization of culture
Mato Grosso
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
Sigla da instituição: UFMT CUC - Cuiabá
Departamento: Faculdade de Comunicação e Artes (FCA)
Programa: Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea
Referência: ARAÚJO, Caroline de Oliveira Santos. Territorialização e cultura no cinema documental contemporâneo de Mato Grosso. 2024. 164 f. Tese (Doutorado em Estudos de Cultura Contemporânea) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Comunicação e Artes, Cuiabá, 2024.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://ri.ufmt.br/handle/1/6468
Data defesa documento: 28-Fev-2024
Aparece na(s) coleção(ções):CUC - FCA - ECCO - Teses de doutorado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE_2024_Caroline de Oliveira Santos Araújo.pdf1.97 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.