Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/6891
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCarvalho, Carolina Delgado de-
dc.date.accessioned2025-05-06T17:18:06Z-
dc.date.available2024-06-04-
dc.date.available2025-05-06T17:18:06Z-
dc.date.issued2024-03-27-
dc.identifier.citationCARVALHO, Carolina Delgado de. Uma etnografia do projeto agrícola da lavoura mecanizada dos Haliti (Paresi). 2024. 198 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Cuiabá, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufmt.br/handle/1/6891-
dc.description.abstractThe Haliti (Paresi) indigenous people have maintained contact with non-indigenous society, according to historical records, since the beginning of the 18th century. Since then, several expansion frontiers have entered its territory, located in the center-west of the state of Mato Grosso, a Cerrado region called Chapada dos Parecis, which includes the municipalities of Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Sapezal, Campos de Júlio, Barra do Bugres, Diamantino, Nova Maringá and Conquista D'Oeste. Some of them are among the largest producers of soy and other commodities in the state, cultivated in large-scale monocultures. Since the 1960s, the State has implemented colonization and infrastructure projects, such as the construction of BR-364, encouraging migration and the sale of land to individuals, to whom it provided financing and technical assistance for agricultural production, aiming at the economic development of the region. In this historical process, the relationship between the Haliti and various agents on these expansion frontiers became more and more intense. Some Haliti worked on farms and strengthened ties with businesspeople and politicians in the region, who have long had interest in the inclusion of Indigenous Lands in the agricultural market. The Haliti demanded access to goods and services, since they realized that, this way, they would be treated with more dignity which many of them perceived as an issue of financial conditions. The Haliti, together with Funai and the Federal Public Ministry, has begun a long negotiation process with private and public partners in the region for the installation of mechanized plantations in Indigenous Lands, which at the time they called agricultural partnerships. This process is described in this dissertation. Currently, the Haliti cultivate around eighteen thousand hectares of grains within the Indigenous Lands, entering the international commodities market, in the same system implemented in the surrounding areas. In this research I carry out an ethnography of the process of establishing the Haliti Mechanized Farming Agricultural Project, which is currently organized into cooperatives commanded by themselves. The reflection I propose is to think about this project within a market economy, but also within a logic of social organization of the Haliti people. The objective of this research is to analyze the Haliti Project as a social process, seeking elements to understand their motivations and interests and the context of public, indigenous and development policies carried out by the Brazilian State, which have changed over time, but which have elements of continuity that will be highlighted in this work.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Simone Gomes (simonecgsouza@gmail.com) on 2025-01-23T14:50:00Z No. of bitstreams: 1 DISS_2024_Carolina Delgado de Carvalho.pdf: 5523582 bytes, checksum: f65e6e220f8b5831489b8a3d0e42738d (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Carlos Eduardo da Silveira (carloseduardoufmt@gmail.com) on 2025-05-06T17:18:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2024_Carolina Delgado de Carvalho.pdf: 5523582 bytes, checksum: f65e6e220f8b5831489b8a3d0e42738d (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-05-06T17:18:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2024_Carolina Delgado de Carvalho.pdf: 5523582 bytes, checksum: f65e6e220f8b5831489b8a3d0e42738d (MD5) Previous issue date: 2024-03-27en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleUma etnografia do projeto agrícola da lavoura mecanizada dos Haliti (Paresi)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordEtnologia indígenapt_BR
dc.subject.keywordHalitipt_BR
dc.subject.keywordParesipt_BR
dc.subject.keywordProdução de soja em terras indígenaspt_BR
dc.subject.keywordAgronegócio indígenapt_BR
dc.contributor.advisor1Delgado, Paulo Sergio-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1208294494424221pt_BR
dc.contributor.referee1Lopes, Moisés Alessandro de Souza-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7283665644270921pt_BR
dc.contributor.referee2Delgado, Paulo Sergio-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1208294494424221pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0466296477808368pt_BR
dc.description.resumoO povo indígena Haliti (Paresi) mantém contato com a sociedade não indígena, segundo registros históricos, desde o início do século XVIII. Desde então, diversas frentes de expansão adentraram ao seu território, situado no centro-oeste do estado de Mato Grosso, região de cerrado denominada Chapada dos Parecis, que inclui os municípios de Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Sapezal, Campos de Júlio, Barra do Bugres, Diamantino, Nova Maringá e Conquista D´Oeste, alguns deles figuram entre os maiores produtores de soja e outras commodities do estado, cultivadas em monoculturas de larga escala. Desde os anos 1960, o Estado implementou projetos de colonização e infraestrutura, como a construção da BR-364, estimulando migrações e a venda de terras a particulares, para os quais concedeu financiamento e assistência técnica para a produção agrícola, visando o desenvolvimento econômico da região. Nesse processo histórico, a relação dos Haliti com diversos agentes dessas frentes de expansão tornou-se cada vez mais intensa. Alguns Haliti trabalhavam em fazendas e estreitaram os laços com empresários e políticos da região. Estes possuíam interesse de que as Terras Indígenas fossem inseridas no mercado. Os Haliti demandavam por geração de renda e acesso a bens e serviços, pois observavam que, desse modo, seriam tratados com mais dignidade, o que muitos deles percebiam que estava ligado a uma questão de condições financeiras. Os Haliti, juntamente com a Funai e o Ministério Público Federal, iniciaram um longo processo de negociação com parceiros privados e públicos da região para a instalação de plantios mecanizados nas Terras Indígenas, aos quais na época deram o nome de parcerias agrícolas. Esse processo é descrito nesta dissertação. Atualmente, os Haliti cultivam cerca de dezoito mil hectares de grãos dentro das Terras Indígenas, inserindo-se no mercado internacional de commodities, no mesmo sistema implantado no entorno. Nesta pesquisa realizo uma etnografia do processo de constituição do Projeto Agrícola da Lavoura Mecanizada dos Haliti, que atualmente se encontram organizados em cooperativas comandadas por eles próprios. A reflexão a que me proponho é pensar esse projeto dentro de uma economia de mercado, mas também dentro de uma lógica de organização social do povo Haliti. O objetivo desta pesquisa é analisar o Projeto dos Haliti enquanto processo social, buscando elementos para a compreensão de suas motivações e interesses e o contexto das políticas públicas, indigenista e de desenvolvimento levadas a cabo pelo Estado brasileiro, que se modificaram ao longo do tempo, mas que possuem elementos de continuidade que serão apontados neste trabalho.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS)pt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUC - Cuiabápt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.subject.keyword2Indigenous ethnologypt_BR
dc.subject.keyword2Halitipt_BR
dc.subject.keyword2Paresipt_BR
dc.subject.keyword2Soy production on indigenous landspt_BR
dc.subject.keyword2Indigenous agribusinesspt_BR
dc.contributor.referee3Lourenço, Sonia Regina-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3502019656914382pt_BR
dc.contributor.referee4Silva, Cristhian Teófilo da-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3919969920731350pt_BR
dc.contributor.referee5Pacini, Aloir-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/9214275581890546pt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):CUC – ICHS – PPGAS – Dissertações de mestrado

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISS_2024_Carolina Delgado de Carvalho.pdf5.39 MBAdobe PDFVer/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.