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http://ri.ufmt.br/handle/1/7096
Tipo documento: | Dissertação |
Título: | Rugby sevens feminino : análise de indicadores de desempenho durante a bola em jogo |
Autor(es): | Bicudo, Filipe Oliveira |
Orientador(a): | Castro, Henrique de Oliveira |
Membro da Banca: | Castro, Henrique de Oliveira |
Membro da Banca: | Azevedo, Ana Paula da Silva |
Membro da Banca: | Pedrosa, Gustavo Ferreira |
Resumo : | Estudos no rugby sevens documentaram as demandas físicas de partidas através de equipamentos de GPS, visando compreender as demandas do jogo para elaborar melhores programas de treinamento. Tais estudos quantificavam os movimentos dos jogadores, mas não explicam as flutuações de intensidade do jogo, fazendo com que preparadores físicos subestimassem a taxa de trabalho nos períodos mais intensos. Desta forma, começou-se a analisar as ações durante o tempo de bola em jogo visando entender os piores cenários (que são caracterizados como as bolas em jogo mais longas de uma partida) aos quais os atletas são submetidos, para que os programas de treinamento possuam embasamento teórico para a programação de volumes e intensidades. Entretanto, não foram encontradas evidências científicas dessa natureza que tenham sido publicadas sobre o rugby sevens feminino, o que auxiliaria a compreender a magnitude dos esforços realizados e para que as cargas de treino pudessem ser adaptadas à modalidade. Desta forma, a presente dissertação teve como objetivo geral analisar as demandas de distância relativa percorrida (m/min), distância relativa percorrida em sprint (m/min percorridos acima de 18 km/h), e número relativo de acelerações (acima de 3m/s²/min) através de diferentes métodos de avaliação de dados de GPS (método bola em jogo - BEJ e método de jogo inteiro - ROLL), comparar as demandas da bola em jogo nas fases de ataque, defesa, e transição e apresentar o pior cenário encontrado em cada uma das partidas de rugby sevens feminino. Essa dissertação foi organizada em dois artigos originais/experimentais. O primeiro artigo objetivou (i) comparar as demandas locomotoras de uma partida de rugby sevens com base nos métodos de bola em jogo e média do jogo inteiro; e (ii) determinar as demandas do pior cenário analisando os mais longos períodos de bola em jogo durante as partidas. Participaram do estudo 14 jogadoras profissionais de rugby sub-19. O estudo analisou as demandas físicas de uma partida obtidas por meio de GPS individual. Os resultados indicaram que o método da média do jogo inteiro subestimou as médias da carga de trabalho em comparação com o método de bola em jogo. Além disso, o método de bola em jogo foi mais sensível às mudanças de carga de trabalho ao longo das partidas, e o pior cenário apresentou exigências físicas mais elevadas em relação ao volume do que as demais bolas vivas da partida. Em seguida, para avaliar as demandas do jogo em uma competição oficial, foi realizado outro estudo, utilizando somente o método da bola em jogo (segundo artigo), que objetivou (i) investigar e comparar as demandas de carga externa de todas as bolas vivas do campeonato e comparar tais demandas com as demandas dos piores cenários (distância por minuto, distância de sprint por minuto e acelerações por minuto); e (ii) comparar as demandas de carga externa nas diferentes fases do jogo (ataque, defesa e transição). Participaram 21 jogadoras profissionais de rugby, tendo suas demandas de corrida analisadas durante as 20 partidas do Super Sevens 2023 usando um equipamento de GPS individual. Os resultados não indicaram diferenças significativas em nenhuma variável de carga externa entre as demandas médias e os piores cenários das partidas. Além disso, não houve diferença na carga externa relativa vivenciada pelos atletas, permanecendo consistente em diferentes períodos e fases do jogo (primeiro x segundo tempo e ações de defesa, ataque e transição). Conclui-se, de acordo com os resultados da presente dissertação, que o método da bola em jogo é sensível para monitorar a carga externa no rugby sevens, fornecendo dados mais precisos em relação à intensidade dos esforços, quando comparado ao método de médias da partida inteira. Também se concluiu que durante os piores cenários as demandas de deslocamento relativas são semelhantes às demais ações do jogo, e, portanto, é importante aplicar protocolos de treinamento que tenham como objetivo manter a intensidade das ações durante tais períodos. Por fim, tal dissertação concluiu que as demandas de deslocamento são semelhantes durante as fases de ataque, defesa e transição e, portanto, preparadores físicos podem utilizar as métricas médias da bola em jogo para programar exercícios tanto de ataque quando de defesa, sem a necessidade de diferenciar as demandas de cada uma das fases de jogo. |
Resumo em lingua estrangeira: | Studies in rugby sevens have documented the physical demands of matches through GPS equipment to understand the game's demands and create better training programs. These studies quantified players' movements but did not explain the intensity fluctuations during the game, leading physical trainers to underestimate the work rate during the most intense periods. Consequently, actions were analyzed during ball-in-play time to understand the worst-case scenarios (characterized by the longest ball-in-play periods in a match) to which athletes are subjected, so training programs have a theoretical basis for programming training volumes and intensities. However, no scientific evidence of this nature was found to have been published on women's rugby sevens, which would help understand the magnitude of the efforts made and allow training loads to be adapted to the modality. Thus, the general objective of this dissertation was to analyze the demands of relative distance covered (m/min), relative sprint distance covered (m/min covered above 18 km/h), and the relative number of accelerations (above 3m/s²/min) through different methods of GPS data evaluation (ball-in-play method - BEJ and all match method - ROLL), compare the demands of ball-in-play in the phases of attack, defense, and transition, and present the worst-case scenario found in each of the women's rugby sevens matches. This dissertation was organized into two original/experimental articles. The first article aimed to (i) compare the locomotor demands of a rugby sevens match based on ball-in-play methods and the entire game average; and (ii) determine the worst-case scenario demands by analyzing the longest ball-in-play periods during matches. Fourteen professional under-19 rugby players participated in the study. The study analyzed the physical demands of a single match obtained through individual GPS. The results indicated that the entire game average method underestimated the average work rate compared to the ball-in-play method. Additionally, the ball-in-play method was more sensitive to changes in workload throughout the matches, and the worst-case scenario presented higher physical demands in terms of volume than the game averages. Subsequently, to evaluate the game's demands in an official competition, another study was conducted using only the ball-in-play method (second article), which aimed to (i) investigate and compare the external load demands of all live balls in the championship and compare these demands with the worst-case scenario demands (distance per minute, sprint distance per minute, and accelerations per minute); and (ii) compare the external load demands in different game phases (attack, defense, and transition). Twenty-one professional rugby players participated, having their running demands analyzed during the 20 matches of the Super Sevens 2023 using individual GPS. The results did not indicate significant differences in any external load variable between the average demands and the worst-case scenarios of the matches. Furthermore, there was no difference in the relative external load experienced by the athletes, remaining consistent in different periods and game phases (first vs. second half and defense, attack, and transition actions). Based on the results of this dissertation, it is concluded that the ball-in-play method is sensitive to monitoring external load in rugby sevens, providing more accurate data regarding the intensity of efforts compared to the entire game average method. It is also concluded that during the worst-case scenarios, the relative displacement demands are similar to other game actions, and therefore, it is important to apply training protocols aimed at maintaining the intensity of actions during such periods. Finally, this dissertation concluded that displacement demands are similar during the attack, defense, and transition phases, and thus, physical trainers can use the average ball-in-play metrics to program both attack and defense exercises without differentiating the demands of each game phase. |
Palavra-chave: | Bola em jogo Piores cenários Demandas do jogo Monitoramento GPS |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Ball-in-play Worst case scenario Game demands Monitoring GPS |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Educação Física (FEF) |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Referência: | BICUDO, Filipe Oliveira. Rugby sevens feminino: análise de indicadores de desempenho durante a bola em jogo. 2025. 52 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Educação Física, Cuiabá, 2025. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://ri.ufmt.br/handle/1/7096 |
Data defesa documento: | 29-Jan-2025 |
Aparece na(s) coleção(ções): | CUC – FEF – PPGEF – Dissertações de mestrado |
Arquivos deste item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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