Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://ri.ufmt.br/handle/1/3639
Tipo documento: Dissertação
Título: A colonialidade em meu corpo : as mulheres que vivem em mim falam por si
Autor(es): Silva, Gabriella Santos da
Orientador(a): Scudder, Priscila de Oliveira Xavier
Membro da Banca: Scudder, Priscila de Oliveira Xavier
Membro da Banca: Gomes, Aguinaldo Rodrigues
Membro da Banca: Meneses, Gerson Galo Ledezma
Resumo : Considerando a necessidade de produções acadêmicas feitas por mulheres pretas para mulheres pretas, para a reconstituição de suas histórias em formatos não-coloniais, a presente dissertação tem como objetivo investigar a forma que a colonialidade afetou meu corpo desde a infância até a vida adulta. Partindo da proposta metodológica “escrevivência” (EVARISTO, 1980), traço paralelos com a infância, educação, juventude e violências praticadas contra meu corpo feminino e preto para compreender os processos emancipatórios. O locus para a realização da pesquisa é a retomada histórica e de memória da minha vida em discussão com produções de autoras que amparam a proposta deste trabalho. Como aportes teóricos, apoio-me em Conceição Evaristo para construir o trabalho na perspectiva da escrevivência; fundamento-me, ainda, no referencial teórico-metodológico de Aníbal Quijano, Achille Mbembe, Frantz Fanon, Santiago Castro-Gomez e Ramón Grosfoguel, dos estudos decoloniais, concebendo uma produção que visa a ruptura total com a colonialidade, para que os povos latino-americanos tenham poder sobre suas próprias histórias. Para uma melhor análise e compreensão, diálogo ainda, com pesquisadoras feministas negras interseccionais e autoras pretas anteriores à interseccionalidade (Patricia Hill Collins, bell Hooks, Neusa Santos, Lélia Gonzales, Kimberle Crenshaw), localizando minha escrita a partir de um corpo preto, feminino, latino-americano, periférico e subjetivo. A partir da análise de sobre a colonialidade exercida durante minha história de vida identifico alguns reflexos e constato que: a) É necessário entender-se racialmente para caminhar contra as violências justapostas em nossos corpos; b) O colonialismo é violento e torturante e me causou diversos problemas sociais e psicológicos; c) Precisamos construir nossas histórias para sair da centralidade hegemônica branca-heteronormativa; d) Mulheres pretas, eu imploro: emancipem-se!
Resumo em lingua estrangeira: Considering the need for academic productions made by black women, for black women, for the reconstitution of their stories in non-colonial formats, the present dissertation aimed to investigate how coloniality affected my body from childhood to adulthood, starting from the methodological proposal escrevivência (EVARISTO, 1980), I trace parallels with childhood, education, youth and violence against my female and black body to understand the emancipatory processes. The locus for the realization of the research is the historical and memory retake of my life in discussion with productions of authors who supported the proposal of this work. As theoretical contributions, I support myself in Conceição Evaristo to build the work from the perspective of escrevivência, I also base myself on the theoreticalmethodological reference of Aníbal Quijano, Achille Mbembe, Frantz Fanon, Santiago CastroGomez and Ramón Grosfoguel, of decolonial studies, conceiving a production that aims at a total break with coloniality, so that Latin American peoples have power over their own histories. For a better analysis and understanding, I also bring in intersectional black feminist researchers and black authors prior to intersectionality (Patricia Hill Collins, bell Hooks, Neusa Santos, Lélia Gonzales, Kimberlè Crenshaw), thus locating my writing from a black, female, Latin American, peripheral, and subjective body. From the analysis of my own narrative I identify some reflections of coloniality: a) It is necessary to understand oneself racially to walk against the juxtaposed violence in our bodies. b) Colonialism is violent and torturing and has caused me several social and psychological problems. c) We need to build our stories to get out of the white-heteronormative hegemonic centrality. d) Black women, I beg you: emancipate yourselves!
Palavra-chave: Decolonialidade
Interseccionalidade
Colonialidade
Escrevivência
Palavra-chave em lingua estrangeira: Decoloniality
Intersectionality
Coloniality
Escrevivência
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
Sigla da instituição: UFMT CUR - Rondonopólis
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) – Rondonópolis
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação - Rondonópolis
Referência: SILVA, Gabriella Santos da. A colonialidade em meu corpo: as mulheres que vivem em mim falam por si. 2021. 74 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Rondonópolis, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://ri.ufmt.br/handle/1/3639
Data defesa documento: 15-Jun-2021
Aparece na(s) coleção(ções):CUR - ICHS - PPGEdu - Dissertações de mestrado

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